Neymar cai no choro, cinegrafista leva carrinho de zagueiro, jogador ajeita topete imaginário, e sósia do Rei comemora título do Botafogo. Confira
Os Estaduais estão na reta final, e alguns times já estão faznedo a
festa pelo Brasil. Mas em um jogo válido por um torneio consolação, um
jogador quase faz um golaço histórico. Pai e filho saíram tristes após
um vice-campeonato. Neymar abriu o berreiro após uma classificação
suada. Um crucifixo ajudou a dar vaga na final a um time. E um treinador
entrou em campo e defendeu um pênalti. Confira o que de curioso
aconteceu neste fim de semana no futebol brasileiro.
Quase um golaço
O jogo valia pelo Torneio do Interior, espécie de competição consolação dos eliminados das quartas de final do Paulistão. E quando a goleada do Penapolense sobre o Botafogo-SP por 4 a 1 já estava consolidada, o jogador Raí, da equipe de Ribeirão Preto arriscou um chute de trás da linha do meio de campo e por pouco não faz um golaço. O goleiro Marcelo, que estava adiantado, teve que voltar corrrendo, fazer uma defesa improvisada e ver ainda a bola bater no travessão antes de sair. Isso aos 46 minutos do segundo tempo, quando nada de mais importante parecia acontecer.
O choro de Neymar
A pressão de ser o melhor jogador do Brasil em atividade às vésperas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo que serão disputadas no país pode estar fazendo com que Neymar esteja vivendo um turbilhão de emoções. A sofrida classificação do Santos nos pênaltis em cima do Mogi Mirim (5 a 4 depois de empate por 1 a 1 no tempo normal) contribuiu para que o atacante do Santos desabafasse após a semifinal - isso depois de o Peixe ter levado a vaga nas quartas também nas cobranças.
Após a cobrança de Roni, defendida pelo goleiro Rafael, ele ajoelhado durante aproximadamente um minuto no centro do gramado, foi amparado por membros da comissão técnica e companheiros de time, e vibrou com a vaga em mais uma final de Paulistão. Em todas as cinco vezes que participou do estadual, Neymar chegou à final.
- Hoje, estou escrevendo mais um capítulo da história na minha vida. São cinco campeonatos paulistas, e estou mais uma vez na final. Não sei o que é ficar fora de uma final - desabafou o atacante santista, que pode conquistar seu quarto título, de forma consecutiva.
Topete da sorte
O atacante Walter, do Goiás, ousou no visual para a semifinal do Goiano neste domingo, contra a Aparecidense: apostou num corte à lá Ronaldinho na Copa de 2002 - na época, comparado ao personagem Cascão, da turma da Mônica. O resultado aconteceu dentro de campo: um gol e três assistências na vitória por 4 a 1 de virada e a classificação para as finais do Campeonato Goiano.
Após o jogo, e por ter chegado aos 29 gols com a camisa verde, Walter desabafou aos microfones:
- Venho trabalhando muito. Muita gente vem me dando ‘porrada’, mas cada vez mais levanto a cabeça para dar continuidade aqui - disse.
Em nome do pai
Pai e filho foram protagonistas na final do Campeonato Mato-grossense. O treinador Cláudio Adão e o atacante Felipe Adão, foram do céu ao inferno na derrota do Mixto por 2 a 1 para o Cuiabá no tempo normal, e por 3 a 2 nos pênaltis, na final do Campeonato Mato-grossense. O pai buscava seu primeiro título como técnico. O filho em busca de seu primeiro gol com a camisa do Mixto.
O treinador Cláudio Adão sucumbiu. Em seu primeiro ano no Mixto, levou o time ao vice-campeonato. Seu chute certeiro da época de jogador, bateu na trave como treinador. O filho, Felipe, fez o primeiro gol do jogo e seu primeiro com a camisa do clube. Foi contratado para ser o homem-gol, mas sucumbiu na decisão por pênaltis: errou a cobrança que deu o título para o Cuiabá.
O pai continua. Vai tentar levar o Mixto para a Série C 2014 do Campeonato Brasileiro, com a disputa da Série D neste ano. O filho se despediu neste domingo. Vai para a Arábia fazer seu pé-de-meia. Sua história com o Tigre foi curta, mas com ingredientes de sobra para contar.
Vaiado e aplaudido
O Atlético-MG segue embalado, tanto na Libertadores, quanto no Mineiro. Neste domingo, na goleada por 5 a 1 sobre o Tombense, até quem vive às turras com a torcida teve oportunidade de se redimir. Logo aos 28 minutos da etapa inicial, o titular Bernard sentiu dores no ombro, e seu substituto Guilherme foi chamado por Cuca. Em campo, a cada toque na bola recebia apoio, mas também um bocado de vaias vindas das cadeiras. O motivo era polêmica causada por declarações do procurador dele, Sérgio Suarez, que alegou que o atleta é subutilizado no Galo.
Até que aos 30 minutos do segundo tempo, um pênalti a favor do Galo. Mostrando que a torcida a favor era maior que a contra, o nome de Guilherme foi gritado. Alecsandro tomou a bola do irmão Richarlysson e deu nas mãos do atacante, que partiu para a cobrança e fez o quinto gol. No fim das contas, comemorou aliviado.
- Fiquei meio confuso e pasmo, não imaginei que pudesse entrar tão rápido. Mas teve a situação do Bernard, e tudo que Deus faz é bom. Entrei e fiz meu melhor. Fiz gol e sigo trabalhando - disse Guilherme.
Técnico defende pênalti
No futebol há o ditado que pênalti é tão importante que o presidente deve batê-lo. No Campeonato Roraimense, aconteceu algo parecido. No empate por 2 a 2 entre GAS e Atlético Roraima deste sábado, o goleiro Aldair do GAS não compareceu à partida. O treinador do time, Rogério Vieira, literalmente entrou em campo e defendeu a meta da equipe. E ele fez mais: defendeu um pênalti no jogo, mostrando que não está para brincadeira.
- O goleiro Aldair faltou e não deu nenhuma explicação. O jeito foi eu defender a meta da minha equipe. Já brinquei como goleiro no futebol amador. Hoje tive a oportunidade e, graças a Deus, evitei a derrota e ainda peguei um penâlti - afirmou o técnico goleiro, inscrito na competição como treinador e atleta.
Ajeitada no cabelo imaginário
Clássico é clássico, e qualquer tipo de intimidação pode dar certo nesses momentos decisivos. Mas no empate sem gols entre São Paulo e Corinthians, vencido pelo Timão nos pênaltis por 4 a 3, uma nova tática foi usada com a bola rolando.
Em uma disputa de bola no ataque corintiano, o atacante Emerson se viu cara a cara com o lateral-esquerdo são-paulino Carleto. Por alguns segundos, nada aconteceu. Mas eis que o jogador tricolor, que usa a cabeça quase completamente raspada, dá uma "ajeitada" na cabeleira imaginária, como se estivesse removendo uma densa franja da testa e das orelhas. Sheik até que ficou desconcertado de início, mas deu sequência à jogada. Nada que pudesse atemorizar o adversário, Carleto, é melhor tentar outra maneira...
Cinegrafista atropelado
No clássico carioca, o Botafogo disputou todas as bolas possíveis para vencer o Fluminense por 1 a 0, assegurar a Taça Rio e conquistar o seu 20º título carioca da sua história. Mas o zagueiro Dória levou isso a sério demais. No primeiro tempo, ao tentar evitar que a bola saísse para a lateral, o beque botafoguense entrou duro no repórter cinematográfico que estava à beira do gramado, trabalhando na transmissão do jogo, e derrubou sua câmera. Mas foi o jogador que acabou levando a pior, precisando ser atendido pelo massagista do clube.
Crucifixo no Espírito Santo
No primeiro tempo, foi um pesadelo para a Desportiva Ferroviária: foi para o vestiário perdendo por 2 a 0 para o Conilon. A história mudou na etapa final e uma heroica virada para 3 a 2 aconteceu neste sábado, pela semifinal do Capixaba. Para chegar ao resultado foi preciso um misto de raça, bom futebol, e um pouco de fé, que nunca é demais. No caso da Tiva, boa parte partiu da dona Marilsa Rodrigues Coutinho, responsável por controlar o placar eletrônico do estádio. Na função a mais de um ano, a senhora que por quatro temporadas já foi a responsável por lavar os uniformes da Tiva explica o seu ritual para assistir os jogos.
- Trago um crucifixo, coloco em cima do botão da Desportiva e fico rezando pra gente fazer gol. Fico aqui sozinha, pedindo a Deus para o time ter forças e garra. Enquanto a torcida faz a festa do lado de lá, eu rezo aqui - explica Marilsa.
São tantas emoções...
Durante a conquista do título carioca pelo Botafogo, a torcida não fez feio. Em meio aos mais de 15 mil presentes no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, um torcedor em especial dava um show. Vestido de oficial da Marinha, como se estivesse no comando de um cruzeiro, Nelson Cover, sósia de Roberto Carlos, empunhava um microfone diante de alvinegros que acompanhavam o triunfo diante do Fluminense. Hoje com 61 anos, Nelson chegou a ganhar um concurso de covers do Rei em 1984.
FONT:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/05/topete-da-sorte-crucifixo-ajuda-time-e-tecnico-defende-penalti-teve-isso.html
O jogo valia pelo Torneio do Interior, espécie de competição consolação dos eliminados das quartas de final do Paulistão. E quando a goleada do Penapolense sobre o Botafogo-SP por 4 a 1 já estava consolidada, o jogador Raí, da equipe de Ribeirão Preto arriscou um chute de trás da linha do meio de campo e por pouco não faz um golaço. O goleiro Marcelo, que estava adiantado, teve que voltar corrrendo, fazer uma defesa improvisada e ver ainda a bola bater no travessão antes de sair. Isso aos 46 minutos do segundo tempo, quando nada de mais importante parecia acontecer.
A pressão de ser o melhor jogador do Brasil em atividade às vésperas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo que serão disputadas no país pode estar fazendo com que Neymar esteja vivendo um turbilhão de emoções. A sofrida classificação do Santos nos pênaltis em cima do Mogi Mirim (5 a 4 depois de empate por 1 a 1 no tempo normal) contribuiu para que o atacante do Santos desabafasse após a semifinal - isso depois de o Peixe ter levado a vaga nas quartas também nas cobranças.
Após a cobrança de Roni, defendida pelo goleiro Rafael, ele ajoelhado durante aproximadamente um minuto no centro do gramado, foi amparado por membros da comissão técnica e companheiros de time, e vibrou com a vaga em mais uma final de Paulistão. Em todas as cinco vezes que participou do estadual, Neymar chegou à final.
- Hoje, estou escrevendo mais um capítulo da história na minha vida. São cinco campeonatos paulistas, e estou mais uma vez na final. Não sei o que é ficar fora de uma final - desabafou o atacante santista, que pode conquistar seu quarto título, de forma consecutiva.
Walter, atacante do Goiás, com topete
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O atacante Walter, do Goiás, ousou no visual para a semifinal do Goiano neste domingo, contra a Aparecidense: apostou num corte à lá Ronaldinho na Copa de 2002 - na época, comparado ao personagem Cascão, da turma da Mônica. O resultado aconteceu dentro de campo: um gol e três assistências na vitória por 4 a 1 de virada e a classificação para as finais do Campeonato Goiano.
Após o jogo, e por ter chegado aos 29 gols com a camisa verde, Walter desabafou aos microfones:
- Venho trabalhando muito. Muita gente vem me dando ‘porrada’, mas cada vez mais levanto a cabeça para dar continuidade aqui - disse.
Cláudio Adão, técnico do Mixto, fica com
o vice-campeonato (Foto: Robson Boamorte)
o vice-campeonato (Foto: Robson Boamorte)
Pai e filho foram protagonistas na final do Campeonato Mato-grossense. O treinador Cláudio Adão e o atacante Felipe Adão, foram do céu ao inferno na derrota do Mixto por 2 a 1 para o Cuiabá no tempo normal, e por 3 a 2 nos pênaltis, na final do Campeonato Mato-grossense. O pai buscava seu primeiro título como técnico. O filho em busca de seu primeiro gol com a camisa do Mixto.
O treinador Cláudio Adão sucumbiu. Em seu primeiro ano no Mixto, levou o time ao vice-campeonato. Seu chute certeiro da época de jogador, bateu na trave como treinador. O filho, Felipe, fez o primeiro gol do jogo e seu primeiro com a camisa do clube. Foi contratado para ser o homem-gol, mas sucumbiu na decisão por pênaltis: errou a cobrança que deu o título para o Cuiabá.
O pai continua. Vai tentar levar o Mixto para a Série C 2014 do Campeonato Brasileiro, com a disputa da Série D neste ano. O filho se despediu neste domingo. Vai para a Arábia fazer seu pé-de-meia. Sua história com o Tigre foi curta, mas com ingredientes de sobra para contar.
Felipe Adão ajeita a bola antes da cobrança decisiva (Foto: Robson Boamorte)
Vaiado e aplaudido
O Atlético-MG segue embalado, tanto na Libertadores, quanto no Mineiro. Neste domingo, na goleada por 5 a 1 sobre o Tombense, até quem vive às turras com a torcida teve oportunidade de se redimir. Logo aos 28 minutos da etapa inicial, o titular Bernard sentiu dores no ombro, e seu substituto Guilherme foi chamado por Cuca. Em campo, a cada toque na bola recebia apoio, mas também um bocado de vaias vindas das cadeiras. O motivo era polêmica causada por declarações do procurador dele, Sérgio Suarez, que alegou que o atleta é subutilizado no Galo.
Até que aos 30 minutos do segundo tempo, um pênalti a favor do Galo. Mostrando que a torcida a favor era maior que a contra, o nome de Guilherme foi gritado. Alecsandro tomou a bola do irmão Richarlysson e deu nas mãos do atacante, que partiu para a cobrança e fez o quinto gol. No fim das contas, comemorou aliviado.
- Fiquei meio confuso e pasmo, não imaginei que pudesse entrar tão rápido. Mas teve a situação do Bernard, e tudo que Deus faz é bom. Entrei e fiz meu melhor. Fiz gol e sigo trabalhando - disse Guilherme.
Técnico defende pênalti
No futebol há o ditado que pênalti é tão importante que o presidente deve batê-lo. No Campeonato Roraimense, aconteceu algo parecido. No empate por 2 a 2 entre GAS e Atlético Roraima deste sábado, o goleiro Aldair do GAS não compareceu à partida. O treinador do time, Rogério Vieira, literalmente entrou em campo e defendeu a meta da equipe. E ele fez mais: defendeu um pênalti no jogo, mostrando que não está para brincadeira.
- O goleiro Aldair faltou e não deu nenhuma explicação. O jeito foi eu defender a meta da minha equipe. Já brinquei como goleiro no futebol amador. Hoje tive a oportunidade e, graças a Deus, evitei a derrota e ainda peguei um penâlti - afirmou o técnico goleiro, inscrito na competição como treinador e atleta.
Treinador Rogério Vieira vai para o gol e pega pênalti (Foto: Rodrigo Litaiff)
Ajeitada no cabelo imaginário
Clássico é clássico, e qualquer tipo de intimidação pode dar certo nesses momentos decisivos. Mas no empate sem gols entre São Paulo e Corinthians, vencido pelo Timão nos pênaltis por 4 a 3, uma nova tática foi usada com a bola rolando.
Em uma disputa de bola no ataque corintiano, o atacante Emerson se viu cara a cara com o lateral-esquerdo são-paulino Carleto. Por alguns segundos, nada aconteceu. Mas eis que o jogador tricolor, que usa a cabeça quase completamente raspada, dá uma "ajeitada" na cabeleira imaginária, como se estivesse removendo uma densa franja da testa e das orelhas. Sheik até que ficou desconcertado de início, mas deu sequência à jogada. Nada que pudesse atemorizar o adversário, Carleto, é melhor tentar outra maneira...
Cinegrafista atropelado
No clássico carioca, o Botafogo disputou todas as bolas possíveis para vencer o Fluminense por 1 a 0, assegurar a Taça Rio e conquistar o seu 20º título carioca da sua história. Mas o zagueiro Dória levou isso a sério demais. No primeiro tempo, ao tentar evitar que a bola saísse para a lateral, o beque botafoguense entrou duro no repórter cinematográfico que estava à beira do gramado, trabalhando na transmissão do jogo, e derrubou sua câmera. Mas foi o jogador que acabou levando a pior, precisando ser atendido pelo massagista do clube.
Crucifixo de ‘garota do placar’
(Foto: Eduardo Dias/Globoesporte.com)
(Foto: Eduardo Dias/Globoesporte.com)
Crucifixo no Espírito Santo
No primeiro tempo, foi um pesadelo para a Desportiva Ferroviária: foi para o vestiário perdendo por 2 a 0 para o Conilon. A história mudou na etapa final e uma heroica virada para 3 a 2 aconteceu neste sábado, pela semifinal do Capixaba. Para chegar ao resultado foi preciso um misto de raça, bom futebol, e um pouco de fé, que nunca é demais. No caso da Tiva, boa parte partiu da dona Marilsa Rodrigues Coutinho, responsável por controlar o placar eletrônico do estádio. Na função a mais de um ano, a senhora que por quatro temporadas já foi a responsável por lavar os uniformes da Tiva explica o seu ritual para assistir os jogos.
- Trago um crucifixo, coloco em cima do botão da Desportiva e fico rezando pra gente fazer gol. Fico aqui sozinha, pedindo a Deus para o time ter forças e garra. Enquanto a torcida faz a festa do lado de lá, eu rezo aqui - explica Marilsa.
Crucifixo da ‘garota do placar’ ajudam em virada épica da Desportiva (Foto: Eduardo Dias/Globoesporte.com)
Durante a conquista do título carioca pelo Botafogo, a torcida não fez feio. Em meio aos mais de 15 mil presentes no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, um torcedor em especial dava um show. Vestido de oficial da Marinha, como se estivesse no comando de um cruzeiro, Nelson Cover, sósia de Roberto Carlos, empunhava um microfone diante de alvinegros que acompanhavam o triunfo diante do Fluminense. Hoje com 61 anos, Nelson chegou a ganhar um concurso de covers do Rei em 1984.
Nelson Cover, sósia Roberto Carlos, na torcida do Botafogo (Foto: Vinícius Lima/GLOBOESPORTE.COM)
FONT:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/05/topete-da-sorte-crucifixo-ajuda-time-e-tecnico-defende-penalti-teve-isso.html
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