A CRÔNICA
por
Marcelo Prado
Vencer o Paulista nesta quinta-feira, no Pacaembu, foi tarefa bastante
complicada para o Palmeiras. Mesmo jogando com dois a mais em boa parte
do segundo tempo, o Verdão foi irregular, sofreu contra-ataques, levou
bola na trave e escapou de um resultado ruim em jogo adiado da décima
rodada do Campeonato Paulista. O time mostrou sinal de desorganização,
mas teve o triunfo por 2 a 1, construído ainda na etapa inicial, como
consolo - Dráusio (contra) e Vilson fizeram para o Alviverde, e Marcelo
Macedo descontou.
Com o resultado, o Verdão foi a 20 pontos, ultrapassou o rival Corinthians e assumiu a sexta colocação do estadual, três pontos a menos que o líder São Paulo. O Galo, que estava perto do G-8, caiu duas posições: está em 12º lugar, com 13 pontos.
As duas equipes voltarão a campo no próximo domingo. O Palmeiras vai ao ABC para enfrentar o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, às 16h. O Paulista buscará a reabilitação diante do Botafogo-SP, às 18h30m, no Jayme Cintra.
Mesmo irregular, Verdão sai em vantagem
O primeiro tempo do Palmeiras foi um resumo do que a equipe vem vivendo na temporada. Sofrendo com uma irregularidade que parece ter se tornado crônica, o Verdão começou o jogo a todo vapor, empolgando o seu torcedor. No 4-3-3, com Patrick Vieira ao lado de Kleber e Vinícius o ataque, o time de Gilson Kleina foi para o abafa e abriu o placar logo aos dois minutos: Vinícius cobrou escanteio, e Maurício Ramos subiu disputando a bola Dráusio. O zagueiro do Paulista acabou marcando contra.
A bola rolava fácil. No meio, Valdivia se mexia, buscava jogo, desarmava e dava carrinho. A impressão era de que o time facilmente definiria o resultado nos 45 minutos iniciais. Puro engano. Assim que se recuperou do golpe inicial, o Paulista se organizou e, em seu primeiro ataque, aos 11, chegou ao empate com Marcelo Macedo, após chute cruzado de Hudson. Os zagueiros alviverdes pararam pedindo um impedimento que não existiu.
O que era esperança se transformou em preocupação nas arquibancadas. O Verdão trocou a posse de bola pela correria e, com isso, perdeu força. Valdivia, que passou a ser bem vigiado, sumiu. Apesar de se apresentarem bastante no apoio, os laterais palmeirenses Weldinho e Marcelo Oliveira não tinham eficiência nos cruzamentos. Kleber, cada vez mais pressionado pela torcida, ficava perdido entre os beques rivais. A organização do início de jogo simplesmente desapareceu.
Bem posicionado, anulando bem as jogadas do Palmeiras e trocando passes certos, o Paulista passou a mandar no jogo. Aos 33, Cassiano só não fez o segundo gol porque Fernando Prass fez grande defesa. O tempo passava, e a torcida, que apoiava muito no começo, passou a mostrar sua insatisfação. Aos 40, Rodolfo Testoni cobrou falta da intermediária e acertou o travessão adversário.
Curiosamente, no momento em que passava por maiores apuros, o Verdão marcou o segundo, com Vilson, aos 44. Logo depois, Renato Ribeiro acertou um chute em Valdivia e foi expulso, deixando o Paulista com dez jogadores em campo.
Mesmo com dois a mais, Verdão quase leva empate no fim
Os dois times voltaram do intervalo com alterações. No Palmeiras, Kleina sacou Marcelo Oliveira, pendurado com um cartão amarelo, para colocar Juninho, que está negociando sua transferência para o o Vasco. No Paulista, Giba reorganizou o meio, desfalcado após a expulsão de Renato, com Flávio na vaga de Hudson. A partida recomeçou em alta velocidade. O Verdão, com menos de dez minutos, já havia criado duas chances, com Vinícius e Patrick Vieira.
Aos 11, a resposta do Paulista: Cassiano recebeu livre e, após driblar Fernando Prass, acertou a trave direita adversária. Na sobra, Marcelo Macedo chutou, e Henrique salvou em cima da linha. No minuto seguinte, a equipe do interior perdeu outro jogador expulso: Matheus Galdezani, que recebeu seu segundo cartão após derrubar Vinícius.
O jogo ficou à mercê do Verdão, e foi aí que faltou ousadia a Gilson Kleina. Giba mexeu no Paulista e retirou o único atacante que tinha, Marcelo Macedo, para colocar Diego no meio-campo. Mesmo assim, o treinador palmeirense fez o básico, trocando o zagueiro Maurício Ramos pelo volante Léo Gago. Vilson, que era volante, virou zagueiro. Após um período sonolento, o Palmeiras acordou, e Kleber exigiu bela defesa de Richard aos 23.
Na sequência, Valdivia, cansado, foi substituído por Leandro. O Verdão continuou com a bola nos pés, mas seguia sem objetividade. Faltava abrir o jogo pelas pontas. Na única vez em que fez isso, a equipe quase marcou com Kleber, aos 29, após cruzamento de Juninho. Antes do apito final de Luiz Flávio de Oliveira, o time ainda criou uma chance com Léo Gago, em cobrança de falta. No fim, Prass ainda salvou o empate em chute de Chiquinho.
Com o resultado, o Verdão foi a 20 pontos, ultrapassou o rival Corinthians e assumiu a sexta colocação do estadual, três pontos a menos que o líder São Paulo. O Galo, que estava perto do G-8, caiu duas posições: está em 12º lugar, com 13 pontos.
As duas equipes voltarão a campo no próximo domingo. O Palmeiras vai ao ABC para enfrentar o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, às 16h. O Paulista buscará a reabilitação diante do Botafogo-SP, às 18h30m, no Jayme Cintra.
Vilson marca o gol da vitória do Palmeiras sobre o Paulista (Foto: JF Diorio / Ag. Estado)
O primeiro tempo do Palmeiras foi um resumo do que a equipe vem vivendo na temporada. Sofrendo com uma irregularidade que parece ter se tornado crônica, o Verdão começou o jogo a todo vapor, empolgando o seu torcedor. No 4-3-3, com Patrick Vieira ao lado de Kleber e Vinícius o ataque, o time de Gilson Kleina foi para o abafa e abriu o placar logo aos dois minutos: Vinícius cobrou escanteio, e Maurício Ramos subiu disputando a bola Dráusio. O zagueiro do Paulista acabou marcando contra.
A bola rolava fácil. No meio, Valdivia se mexia, buscava jogo, desarmava e dava carrinho. A impressão era de que o time facilmente definiria o resultado nos 45 minutos iniciais. Puro engano. Assim que se recuperou do golpe inicial, o Paulista se organizou e, em seu primeiro ataque, aos 11, chegou ao empate com Marcelo Macedo, após chute cruzado de Hudson. Os zagueiros alviverdes pararam pedindo um impedimento que não existiu.
O que era esperança se transformou em preocupação nas arquibancadas. O Verdão trocou a posse de bola pela correria e, com isso, perdeu força. Valdivia, que passou a ser bem vigiado, sumiu. Apesar de se apresentarem bastante no apoio, os laterais palmeirenses Weldinho e Marcelo Oliveira não tinham eficiência nos cruzamentos. Kleber, cada vez mais pressionado pela torcida, ficava perdido entre os beques rivais. A organização do início de jogo simplesmente desapareceu.
Bem posicionado, anulando bem as jogadas do Palmeiras e trocando passes certos, o Paulista passou a mandar no jogo. Aos 33, Cassiano só não fez o segundo gol porque Fernando Prass fez grande defesa. O tempo passava, e a torcida, que apoiava muito no começo, passou a mostrar sua insatisfação. Aos 40, Rodolfo Testoni cobrou falta da intermediária e acertou o travessão adversário.
Curiosamente, no momento em que passava por maiores apuros, o Verdão marcou o segundo, com Vilson, aos 44. Logo depois, Renato Ribeiro acertou um chute em Valdivia e foi expulso, deixando o Paulista com dez jogadores em campo.
Mesmo com dois a mais, Verdão quase leva empate no fim
Os dois times voltaram do intervalo com alterações. No Palmeiras, Kleina sacou Marcelo Oliveira, pendurado com um cartão amarelo, para colocar Juninho, que está negociando sua transferência para o o Vasco. No Paulista, Giba reorganizou o meio, desfalcado após a expulsão de Renato, com Flávio na vaga de Hudson. A partida recomeçou em alta velocidade. O Verdão, com menos de dez minutos, já havia criado duas chances, com Vinícius e Patrick Vieira.
Aos 11, a resposta do Paulista: Cassiano recebeu livre e, após driblar Fernando Prass, acertou a trave direita adversária. Na sobra, Marcelo Macedo chutou, e Henrique salvou em cima da linha. No minuto seguinte, a equipe do interior perdeu outro jogador expulso: Matheus Galdezani, que recebeu seu segundo cartão após derrubar Vinícius.
O jogo ficou à mercê do Verdão, e foi aí que faltou ousadia a Gilson Kleina. Giba mexeu no Paulista e retirou o único atacante que tinha, Marcelo Macedo, para colocar Diego no meio-campo. Mesmo assim, o treinador palmeirense fez o básico, trocando o zagueiro Maurício Ramos pelo volante Léo Gago. Vilson, que era volante, virou zagueiro. Após um período sonolento, o Palmeiras acordou, e Kleber exigiu bela defesa de Richard aos 23.
Na sequência, Valdivia, cansado, foi substituído por Leandro. O Verdão continuou com a bola nos pés, mas seguia sem objetividade. Faltava abrir o jogo pelas pontas. Na única vez em que fez isso, a equipe quase marcou com Kleber, aos 29, após cruzamento de Juninho. Antes do apito final de Luiz Flávio de Oliveira, o time ainda criou uma chance com Léo Gago, em cobrança de falta. No fim, Prass ainda salvou o empate em chute de Chiquinho.
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