A CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
Três vezes campeão da América, o São Paulo ficou nesta quinta-feira
mais próximo de um vexame histórico. Considerado um dos favoritos ao
título da edição de 2013, o Tricolor Paulista se complicou ao perder por
2 a 1 para o Arsenal, em Sarandí, na Argentina, nesta quinta-feira à
noite, e corre risco de ser eliminado ainda na primeira fase. Aloísio
fez o gol paulista, e Ortiz e Braghieri deram a vitória aos argentinos.
O time do Morumbi permanece em segundo, com os mesmos quatro pontos do Arsenal, mas em vantagem no saldo de gols. O Atlético-MG lidera com 12, já classificado às oitavas de final e praticamente garantindo o primeiro lugar da chave. O que complica a vida do Tricolor é a sequência da tabela: Strongest, na Bolívia, e Atlético-MG, no Morumbi. Dependendo do que acontecer na próxima rodada, o Tricolor terá de fechar o grupo pressionado pela necessidade de uma vitória sobre o Galo.
O jogo na Bolívia será dia 4 de abril. Pelo Paulistão, o São Paulo recebe o Oeste, domingo, às 16h, no Morumbi.
São Paulo perdidoOs treinos fechados realizados por Ney Franco ao longo da semana
esconderam pouca coisa. O técnico trocou o esquema 4-2-3-1 pelo 3-5-2,
adotado pela primeira vez na temporada. A alteração deixou o Tricolor
mais cauteloso no primeiro tempo, mas não impediu que os erros
defensivos continuassem. Todos quase fatais. Não fosse má pontaria do
Arsenal, a situação da equipe brasileira poderia se complicar logo no
começo.
O trio de zagueiros causou calafrios na pequena torcida são-paulina presente em Sarandí. Furch perdeu grande chance depois que Rafael Toloi errou o domínio na área. Rapidamente, os argentinos notaram que o lado esquerdo era o caminho. Em bobeada de Cortez e Edson Silva, Carbonero obrigou Rogério Ceni a fazer grande defesa. Marcone, em chute de longa distância, também levou perigo.
O São Paulo teve também problemas no ataque. Jadson não repetiu as exibições de partidas anteriores. Coube a Osvaldo, convocado para a seleção brasileira, ser o mais lúcido, com arrancadas que abriram a defesa rival. Em duas oportunidades, deixou Aloísio em condições de marcar, mas o substituto de Luis Fabiano falhou. Em ambas, parou no goleiro Campestrini.
Arsenal guerreiro
O Tricolor voltou do intervalo menos cauteloso. Jadson despertou na criação e fez a equipe ganhar mais força ofensiva. Osvaldo quase tirou proveito disso ao receber passe do camisa 10, escapar da marcação e chutar. Campestrini pegou. A resposta foi imediata. Rogério Ceni não segurou uma finalização de longe, Benedetto cruzou, e Edson Silva salvou antes que Carbonero cabeceasse na pequena área.
Ney Franco, porém, optou por duas trocas imediatas que mexeram no esquema tático. Lúcio e Douglas foram substituídos por Maicon e Paulo Henrique Ganso, fazendo o time retornar ao 4-2-3-1. Nada, porém, que fizesse a defesa ficar menos vulnerável nos momentos em que o Arsenal usou a pressão para tentar ficar em vantagem no placar.
O número de bolas cruzadas para a área aumentou, e os argentinos não demoraram a marcar, aos 20 minutos. Rogério Ceni espalmou após chute forte de Carbonero. O rebote caiu nos pés de Ortiz, que disparou outra bomba no canto direito alto. Indefensável para o capitão tricolor.
Mesmo sem jogar bem, o São Paulo respondeu quase imediatamente graças ao novo integrante da seleção brasileira. Osvaldo escapou da marcação pela esquerda em velocidade e cruzou. Aloísio precisou finalizar duas vezes, a segunda de cabeça, para empatar.
A nova igualdade colocou o Arsenal novamente no campo tricolor. A 12 minutos do fim, Furch fez Rogério Ceni acrescentar mais um milagre à sua lista, após cabeçada. Em seguida, o capitão, parado no meio do gol, arrancou com os olhos o forte chute de Ortiz que passou rapando a trave esquerda.
Os são-paulinos também tiveram sua chance de vencer, sempre partindo dos pés de Osvaldo. Novamente pela esquerda, ele cruzou para Aloísio ganhar do goleiro e, quase sobre a linha, ver o zagueiro adversário afastar. Aos 39, porém, em mais uma bomba de fora da área, Ortiz acertou o canto esquerdo, fez o segundo e instalou a crise no Morumbi.
O time do Morumbi permanece em segundo, com os mesmos quatro pontos do Arsenal, mas em vantagem no saldo de gols. O Atlético-MG lidera com 12, já classificado às oitavas de final e praticamente garantindo o primeiro lugar da chave. O que complica a vida do Tricolor é a sequência da tabela: Strongest, na Bolívia, e Atlético-MG, no Morumbi. Dependendo do que acontecer na próxima rodada, o Tricolor terá de fechar o grupo pressionado pela necessidade de uma vitória sobre o Galo.
O jogo na Bolívia será dia 4 de abril. Pelo Paulistão, o São Paulo recebe o Oeste, domingo, às 16h, no Morumbi.
Denilson, do São Paulo, é travado por jogador do Arsenal de Sarandí (Foto: EFE)
O trio de zagueiros causou calafrios na pequena torcida são-paulina presente em Sarandí. Furch perdeu grande chance depois que Rafael Toloi errou o domínio na área. Rapidamente, os argentinos notaram que o lado esquerdo era o caminho. Em bobeada de Cortez e Edson Silva, Carbonero obrigou Rogério Ceni a fazer grande defesa. Marcone, em chute de longa distância, também levou perigo.
O São Paulo teve também problemas no ataque. Jadson não repetiu as exibições de partidas anteriores. Coube a Osvaldo, convocado para a seleção brasileira, ser o mais lúcido, com arrancadas que abriram a defesa rival. Em duas oportunidades, deixou Aloísio em condições de marcar, mas o substituto de Luis Fabiano falhou. Em ambas, parou no goleiro Campestrini.
Convocado pela Seleção, Osvaldo foi um dos melhores em campo pelo São Paulo (Foto: EFE)
O Tricolor voltou do intervalo menos cauteloso. Jadson despertou na criação e fez a equipe ganhar mais força ofensiva. Osvaldo quase tirou proveito disso ao receber passe do camisa 10, escapar da marcação e chutar. Campestrini pegou. A resposta foi imediata. Rogério Ceni não segurou uma finalização de longe, Benedetto cruzou, e Edson Silva salvou antes que Carbonero cabeceasse na pequena área.
Ney Franco, porém, optou por duas trocas imediatas que mexeram no esquema tático. Lúcio e Douglas foram substituídos por Maicon e Paulo Henrique Ganso, fazendo o time retornar ao 4-2-3-1. Nada, porém, que fizesse a defesa ficar menos vulnerável nos momentos em que o Arsenal usou a pressão para tentar ficar em vantagem no placar.
O número de bolas cruzadas para a área aumentou, e os argentinos não demoraram a marcar, aos 20 minutos. Rogério Ceni espalmou após chute forte de Carbonero. O rebote caiu nos pés de Ortiz, que disparou outra bomba no canto direito alto. Indefensável para o capitão tricolor.
Mesmo sem jogar bem, o São Paulo respondeu quase imediatamente graças ao novo integrante da seleção brasileira. Osvaldo escapou da marcação pela esquerda em velocidade e cruzou. Aloísio precisou finalizar duas vezes, a segunda de cabeça, para empatar.
A nova igualdade colocou o Arsenal novamente no campo tricolor. A 12 minutos do fim, Furch fez Rogério Ceni acrescentar mais um milagre à sua lista, após cabeçada. Em seguida, o capitão, parado no meio do gol, arrancou com os olhos o forte chute de Ortiz que passou rapando a trave esquerda.
Os são-paulinos também tiveram sua chance de vencer, sempre partindo dos pés de Osvaldo. Novamente pela esquerda, ele cruzou para Aloísio ganhar do goleiro e, quase sobre a linha, ver o zagueiro adversário afastar. Aos 39, porém, em mais uma bomba de fora da área, Ortiz acertou o canto esquerdo, fez o segundo e instalou a crise no Morumbi.
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