BOTAFOGO
Técnico se diz motivado por transmitir filosofia de trabalho a seis caras novas, mas espera a contratação de reforços pelo Botafogo
Jair Ventura confia em time forte do
Botafogo em 2017 (Foto: MARCOS CUNHA/FATOPRESS/ESTADÃO
CONTEÚDO)
O Botafogo se reapresenta na próxima quarta-feira, mas o
trabalho de Jair Ventura já começou. Uma das tarefas é analisar nomes de
possíveis reforços. Atualmente o clube busca um lateral-esquerdo e dois
atacantes. O treinador tenta lidar com a saída de pelo menos três titulares:
Sidão, Diogo Barbosa e Neilton. No entanto, a confirmação de seis contratações
dá ao comandante a certeza de que a equipe conseguirá ao menos manter o nível
de 2016
- Enfraquecido, não. Cada ano é uma história. Vamos ter que
montar, ainda não se sabe como as peças vão corresponder. Claro que quando se
mexe muito dificulta, porque tem que começar quase do zero. Mas essa parte é
gostosa, me seduz trabalhar com novos jogadores e passar nossa filosofia.
Tenho
certeza de que Botafogo vai vir mais forte em 2017, porque a gente pega um trabalho
desde o início, apesar das mudanças no elenco. As contratações estão sendo
boas, são jogadores que chegam para reforçar o grupo - destacou.
Montillo é a principal contratação do
Botafogo na temporada (Foto:
Twitter oficial do Botafogo)
Nas férias o Botafogo contratou os laterais Jonas e Gilson
(ambos do América-MG), o meia João Paulo (Santa Cruz), o goleiro Gatito
Fernández (Figueirense) e o atacante Roger (Ponte Preta), além do meia
argentino Montillo. Dessa forma, Jair Ventura sabe que terá um trabalho de
reconstrução a fazer em pouco tempo. O time estreia no Campeonato Carioca dia
25 de janeiro e enfrenta o Colo Colo, pela fase prévia da Libertadores, em 1º
de fevereiro.
- A manutenção do elenco é o mais importante, porque o grupo
já conhece a metodologia, a filosofia e o modelo de jogo. Mas as contratações
pontuais são muito importantes. Montillo chega para ajudar, com os demais
jogadores que estão chegando. Pegamos jogadores que vêm da China, de Minas, do Recife,
de São Paulo... Mais uma vez o Botafogo vai ter que deixar esse grupo homogêneo.
O ruim é que o período é curto, dificulta o entrosamento. Mas temos que nos
adequar ao que nós temos, não adianta eu ficar aqui reclamando. Tem que dar um
jeito, botar a equipe mais competitiva e o quanto antes possível - ressaltou.
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