segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Para Ricardo Gomes, deficiência nas finalizações causou derrota em Minas




SÃO PAULO


Técnico do São Paulo diz que equipe dominou a partida, mas conseguiu encontrar o caminho do gol no jogo desta segunda. Foco agora é o clássico contra o Corinthians



Por
Belo Horizonte



(OBS. DO BLOG:
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MATÉRIA ABAIXO)




O técnico Ricardo Gomes acredita que a falta de capricho nas finalizações causou a derrota do São Paulo para o América-MG mesmo sendo superior ao adversário, na noite desta segunda-feira, em Belo Horizonte. Com o resultado, o Tricolor permanece com 42 pontos na tabela de classificação e segue ameaçada pelo rebaixamento.

Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, contra o América-MG (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Ricardo Gomes já pensa no clássico deste sábado (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)


– Tivemos oportunidades, mas não concluímos. O jogo todo foi assim. Dominamos. Não tem muito o que falar. O jogo foi inteiramente do São Paulo. O América-MG fez o que tinha que fazer, buscou o contra-ataque e, em uma jogada, conseguiu o gol. O jogo foi muito claro – afirmou o treinador são-paulino.

Segundo o comandante tricolor, não há muito tempo para lamentar o resultado, já que a equipe terá o clássico contra o Corinthians, neste sábado, no estádio do Morumbi.
– Será um jogo muito importante. Temos uma vantagem boa para a zona de rebaixamento, mas precisamos vencer para alcançar a melhor posição possível no Campeonato Brasileiro. Esse é o nosso objetivo – ressaltou Ricardo Gomes.

Vale lembrar que, para o duelo do final de semana, o treinador não tem problemas de suspensão. Lesionados, Bruno, Carlinhos e Hudson continuarão se tratando no departamento médico e não terão condições de jogo para o Majestoso.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/10/para-ricardo-gomes-deficiencia-nas-finalizacoes-causou-derrota-em-minas.html

América-MG pode vencer qualquer equipe, afirma Enderson Moreira



AMERICA-MG



Técnico do Coelho reconhece que é quase impossível fugir do rebaixamento para a
Série B, apesar de ver o seu elenco "sedento" para dar uma resposta em campo



Por
Belo Horizonte e São Paulo





(OBS. DO BLOG:
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MATÉRIA ABAIXO)



O América-MG surpreendeu o São Paulo, nesta segunda-feira, no Independência, e venceu por 1 a 0, com gol de Michael. Assim, o Coelho segue sonhando com a permanência na Série A em 2017: com 27 pontos, está a 11 pontos do Internacional, 16º colocado, o último antes do Z-4. O técnico Enderson Moreira reconhece que a situação é muito complicada, mas garante que o time mineiro pode vencer qualquer outra equipe no Brasileirão.

- A gente chegou em um momento muito difícil na equipe do América. A equipe foi campeã mineira, tinha conseguido o acesso no ano passado. Claro que a dificuldade é enorme no clube que tem a menor receita entre todos. Temos que acertar muito, não podemos errar nas contratações. Temos que errar muito menos. Mas eu encontrei um ambiente agradável. Os atletas queriam muito, estavam sedentos para poder dar uma resposta, mostrar a dignidade. A gente sabe que a situação é extremamente complicada. Eu nunca iludi os atletas quanto a isso. Mas eu falei que poderia ser quase impossível sair da zona do rebaixamento, mas que era possível ganhar de qualquer equipe. O futebol permite isso - disse o técnico.
Enderson Moreira elogiou bastante o São Paulo, adversário nesta segunda-feira, e destacou que o goleiro João Ricardo foi um dos destaques do Coelho, por causa das oportunidades criadas pelo Tricolor.

- Enfrentamos uma equipe extramamente organizada. O resultado, às vezes, tira o brilho do adversário que perdeu o jogo. Já perdemos jogos para equipes que não jogaram com tanta qualidade. Eu sei que a pressão em icma do São Paulo é muito por causa de resultados anteriores. Mas eu acho que eles fizeram um jogo muito bom. A nossa equipe brigou muito. Mas a gente tem que enaltecer o adversário também, que foi de uma grandiosidade, com um futebol ofensivo. Não é fácil criar tantas situações contra nós. Isso não é comum. Há muito tempo o João não fazia tantas defesas. A gente lamenta pelo São Paulo, espero que eles possam ter sorte na sequência.

Na próxima rodada, o América-MG encara o lanterna Santa Cruz, no Arruda, no domingo. No sábado, o São Paulo faz clássico contra o Corinthians, no Morumbi.

Enderson Moreira, técnico do América-MG (Foto: Mourão Panda/ América-MG)
Enderson Moreira afirma que América-MG 
pode vencer qualquer adversário 
(Foto: Mourão Panda/ América-MG)


FONTE:

América-MG aproveita vacilo do São Paulo e vence no Independência: 1 a 0




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

33ª RODADA


Tricolor tem mais chances, mas peca nas finalizações, para em João Ricardo e não consegue evitar a derrota; Coelho é cirúrgico e vence a segunda seguida



Por
Belo Horizonte



Antes do jogo desta segunda-feira, América-MG e São Paulo haviam se enfrentado em 10 oportunidades na história do Brasileirão. O retrospecto era de sete vitórias do Tricolor e três empates. Nenhuma vitória americana. No Independência, o tabu foi quebrado. O time da casa marcou bem, se aproveitou do vacilo do adversário, explorou bem os contra-ataques e venceu por 1 a 0, com gol de Michael. A atuação dos dois goleiros merece ser ressaltada: João Ricardo fechou o gol do Coelho e foi o destaque da equipe, com pelo menos três defesas dificílimas. Do outro lado, Dênis falhou no lance do único gol do jogo. O resultado mantém o Tricolor com 45 pontos, distante do G-6 e não totalmente livre do rebaixamento. O Coelho, agora com 27, segue vivo no campeonato, apesar de ainda depender de um milagre para evitar o rebaixamento para a Série B.

Na próxima rodada, o São Paulo joga no sábado, quando faz o clássico contra o Corinthians, às 19h30 (de Brasília), no Morumbi. Já o Coelho encara o Santa Cruz, no domingo, às 17h (de Brasília), no Recife.

América-MG x São Paulo Michael (Foto: Agência Estado)
Michael marcou o único gol do jogo após vacilo 
da defesa do São Paulo (Foto: Agência Estado)



O Jogo

Jogando no Estádio Independência, o América-MG de Enderson Moreira tem adotado uma estratégia muito clara: boa marcação e saídas no contra-ataque. Contra o São Paulo, não foi diferente. O Tricolor, por sua vez, com a necessidade de vencer, se lançou ao ataque desde o início da partida, mesmo fora de casa. Durante todo o jogo, teve a posse de bola por mais tempo que o adversário e construiu a primeira chance clara de gol aos 9 minutos do primeiro tempo, quando Chavez e David Neres obrigaram João Ricardo a fazer duas defesas milagrosas em sequência.

CONFIRA COMO FOI O TEMPO REAL DA PARTIDA

O São Paulo não desanimou com a oportunidade perdida, manteve a posse de bola e construiu mais chances que o adversário, apesar de ter certa dificuldade para furar o bloqueio da defesa americana, bem montado. O América-MG mantinha a estratégia de atacar nos contra-ataques e assim fez o gol. Aos 26 minutos da primeira etapa, Wesley foi desarmado no meio-campo, e o Coelho armou o contragolpe. Michael foi lançado nas costas do - quase xará - Maicon, que falhou na marcação e permitiu que o atacante arriscasse de muito longe. O chute teve rara felicidade e alcançou, com muita rapidez, o canto de Dênis. Mal posicionado, ele não conseguiu alcançar a bola e evitar o gol. No restante da primeira etapa, mais uma boa chance para cada lado, mas nada de gol. O primeiro tempo acabou com a vantagem do Coelho por 1 a 0.

VEJA COMO FICOU A CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO

Se com o placar zerado o América-MG já jogava nos contra-ataques, com a vitória parcial a estratégia se manteve. No segundo tempo, a equipe mineira continuou bem postada na defesa e arriscando lances ofensivos apenas nos descuidos do São Paulo, que procurou intensificar as ações de ataque para buscar o empate. Ricardo Gomes tentou novas alternativas de ataque com as entradas de Pedro e Luiz Araújo. Sem sucesso. Nas poucas vezes que chegou no segundo tempo, o São Paulo pecou no último passe ou parou nas mãos de João Ricardo, principal responsável pelo placar de 1 a 0. Nos últimos minutos, nova pressão do Tricolor. Cruzamentos na área em sequência, confusão nas proximidades da meta americana, mas, novamente, nada de gol. Para o São Paulo, noite para esquecer. Para o América-MG, virtualmente rebaixado, um alento e a esperança de dias melhores.
O Coelho segue em situação complicadíssima. Com a vitória, ocupa a 19ª posição e está 11 pontos atrás do Internacional, primeiro time fora do Z-4. O São Paulo está em 12º, a nove pontos do Atlético-PR, sexto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/10/america-mg-aproveita-vacilo-do-sao-paulo-e-vence-no-independencia-1-0.html

O PiG pensa que SP é o Brasil!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/o-pig-pensa-que-sp-e-o-brasil


PSDB tem SP (por enquanto), e Porto Alegre...

Aécio_Cunha.jpg
O PiG se lambuza com a acachapante vitoria do PSDB nas eleições.
Diz a Fel-lha, como se a Secessão de 1932 tivesse sido vitoriosa:
"Brasil tem guinada à centro-direita; PSDB governará população record"!
O Estadão, em estado comatoso, se lambuza:
"2o. turno consolida revés dos opositores de Temer"
PiG cheiroso tem manchete enigmática:
"Tucanos ganham (sic) gestão de R$ 160 bi"
(Deve ser bom pra roubar...)
O Globo, que será devidamente fechado pelo Crivella:
"PSDB governará um em cada quatro brasileiros!"
O PiG toma São Paulo pelo Brasil.
É uma mania...

A vitória do PSDB em São Paulo era previsível desde o primeiro turno, quando houve o que o excelente prefeito Fernando Haddad disse ao ansioso blogueiro: "foi um strike".

São Paulo foi o alvo central da campanha de Sérgio Moro e da Globo para destruir o PT em sua base.
São Paulo é o Estado mais populoso e mais rico.
O que distorce completamente a "anélise" piguenta.

O PSDB não existe no Rio.

O Aecím tomou uma tunda em BH - onde jamais voltará, porque perde para presidente, governador e prefeito...
Um prodíjio...

E o PSDB derrotou em Porto Alegre um candidato frágil do PMDB, partido que está por destruir o governo estadual (como destruiu o Rio de Janeiro).

A eleição municipal - que não decide a de Presidente... - elegeu Alckmin candidato do PSDB a presidente, diante do irremediavel afundamento daquele que recebeu R$ 23 milhões da Odebrecht na Suíça.

Será Alckmin contra Lula - que vence todas - ou quem Lula indicar.

(Lembre-se que o irmão de Ciro ganhou em sua base original, Sobral, no primeiro turno e, agora, em Fortaleza, no segundo.)

Alckmin candidato da Casa Grande é uma bênção.

Ôba!, diria o eleitor da Baixada, brizolista agora convertido ao Crivella!, como demonstra o sábio Fernando Brito.

PHA


UMA VALIOSA CONTRIBUIÇAO AO CONVERSA AFIADA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


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Que não tem preço!

PEC 241: TEMER INVOCA THATCHER



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/pec-241-temer-invoca-thatcher


Nem os Conservadores ingleses pronunciam mais o nome dela...

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Pinochet à Thatcher: chama o Temer para a foto!
Como se sabe, o próprio Partido Conservador destituiu a "Dama de Ferro", aquela que melhor do que ninguém - depois do FHC Brasif - pôs em prática o neoliberalismo radical dos Chicago Boys do Pinochet!
Aliás, ela era muito amiga do Pinochet!
Thatcher quebrou a Inglaterra de forma irremediável.
Destruiu-lhe a indústria e transformou a Economia inglesa numa agência bancária americana, especializada em lavar dinheiro!
Nenhum político inglês invoca mais o nome do Thatcher.
Ela é multipartidariamente odiada!
Como breve, nenhum invocará o do Traíra
É duro ser colonizado...
O presidente Michel Temer voltou a fazer menção, em cerimônia no Palácio Itamaraty nesta segunda-feira, à medida do governo de ajustar as contas públicas com um limite para o crescimento do gasto público no país.
(...)
“Ela disse: não vamos pensar que o Estado pode fazer projetos generosos e achar que existe um dinheiro público diferente do dinheiro privado. O dinheiro público nasce do dinheiro privado, precisamente dos tributos. Então é preciso muitas vezes conter a despesa pública porque você só pode gastar o que arrecada”, relatou Temer.
(...)
Em tempo: no ostracismo, Thatcher não podia mais se defender de tudo o que diziam dela. É que ela foi acometida daquela doença que, segundo o Nassif, atingiu o Padim Pade Cerra: a decrepitude.
Ou isso não passa de um golpe para se esconder da delação da Odebrecht, em que foi flagrado com R$ 23 milhões, na Suíça?

JURISTA ARGENTINO QUER DESTITUIR MORO



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/jurista-argentino-quer-destituir-moro


TRF-3 também não pode sair do Brasil...

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Zaffaroni: e assim se chegou ao Nazismo...
Para Zaffaroni, decisão que arquivou acusação contra Moro é um “escândalo jurídico”
Em artigo publicado no jornal argentino Página 12, Eugenio Raúl Zaffaroni, ex-ministro da Suprema Corte, professor emérito da Universidade de Buenos Aires e um dos maiores penalistas do mundo, classificou como “escândalo jurídico” a decisão do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) que arquivou o processo que apurava o vazamento deliberado pelo Juiz Federal Sérgio Moro das conversas entre Dilma e Lula em um dos processos da Operação Lava-Jato.
A conduta de Moro em divulgar as provas sigilosas para o Jornal Nacional da Rede Globo foi relevada e o processo foi arquivado pelo Tribunal por 13 votos a 1. O relator do caso, desembargador federal Rômulo Pizzolatti, usou da exceção para argumentar que as questões da Lava Jato “trazem problemas inéditos e exigem soluções inéditas”.
No artigo publicado, Zaffaroni manifestou assombro com a decisão. Como explica, “a excepcionalidade foi o argumento legitimador de toda inquisição ao largo da história, desde à caça às bruxas até nosso dias, passando por todos os golpes de Estado e as conseguintes ditaduras”.
O jurista lembrou a trajetória de Carl Schmitt, filósofo jurídico do período nazista, que desenvolveu sua teoria com base no poder sobre a exceção para legitimar o poder de Hitler e destruir a Constituição Alemã (Constitição de Weimar) – “Assim, Carl Schmitt destruiu a Constituição de Weimar hierarquizando suas normas e argumento que o princípio republicano permitia, em situações excepcionais, ignorar todas as demais normas”.
Zaffaroni ainda afirmou que decisões como essa escondem um revanchismo político por integrantes de carreiras políticas – “Infelizmente, encontramos um revanchismo exercido sob a legitimação de discursos com muito baixo nível de desenvolvimento: como no julgamento brasileiro, dá a impressão de que ele se exibe sem tentar a menor dissimulação”.
Vazamento dos áudios impulsionou impeachment e sofreu críticas de juristas de renome mundial
A divulgação pelo magistrado para o Jornal Nacional da TV Globo da conversa entre a então Presidenta Dilma e o ex Presidente Lula sobre sua nomeação para o cargo de ministro da Casa Civil causou profundo impacto político.
O Jornal abordou durante todo tempo o conteúdo da fala, levando pessoas a ocuparem a Avenida Paulista por 38 horas, além de causar uma intensa movimentação na mídia sobre a nomeação ao cargo, a qual durou menos de uma tarde, uma vez que o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, suspendeu os efeitos da posse.
Na época, o Justificando entrevistou o Professor da Universidade de Roma, Pierluigi Petrillo, que também ficou espantado com a conduta do magistrado. Relembre:
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NADA IMPEDE STF DE RASGAR A CLT

FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/nada-impede-stf-de-rasgar-a-clt


Temer e o Congresso não sujarão as mãos


Gilmar.jpg
Conversa Afiada reproduz do Vermelho agudo artigo do professor Jorge Luiz Souto Maior:
Jorge Luiz Souto Maior: A Constituição não será empecilho
As duas mais recentes decisões do STF sobre direito trabalhista deixaram muito claro que a Constituição não será empecilho para a escalada do Golpe.
Por Jorge Luiz Souto Maior
A essa altura ninguém mais tem dúvida – ou ao menos não poderia ter – de que o golpe de Estado em curso no Brasil se deu para levar adiante, de forma mais evidenciada e ilimitada, o movimento de retração de direitos imposto à classe trabalhadora desde o advento de outro golpe, o de 1964, sendo que, na situação presente, a quebra institucional se deu para suplantar o empecilho da Constituição de 1988, que alçou as garantias trabalhistas a direitos fundamentais.

Ocorre que diante do desgaste para um governo que possui uma rejeição recorde, acabou se conferindo um papel decisivo ao Supremo Tribunal Federal para a execução dessa tarefa, pois, embora seja o órgão responsável pela salvaguarda da Constituição, é, em verdade, um ente político, já que seus membros são livremente escolhidos pelo Poder Executivo, com aval do Congresso Nacional, e, assim, pode se dispor a reformular a Constituição fora de um procedimento efetivamente democrático.

A atuação danosa do STF aos direitos trabalhistas já se expressou em diversos julgamentos, conforme relatado em outro texto. Mas as duas mais recentes decisões do STF deixaram muito claro que a Constituição não será empecilho para essa escalada.

No dia 07 de outubro, na Reclamação 24.597, de autoria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), o Ministro Dias Toffoli, em decisão monocrática, passando por cima do TST, revogou decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que havia determinado a manutenção de 70% dos serviços do respectivo hospital durante a greve.

Disse o TRT da 15ª Região:
“O direito de greve encontra-se assegurado na Lei 7.783/89 que reconhece ser legítimo e juridicamente válido o exercício de tal direito, desde que, é claro, ele seja utilizado pelos trabalhadores com a finalidade de pressionar o empregador a cumprir, adotar ou rever condições contratuais de trabalho. O empregador, por seu turno, não pode adotar medidas que frustrem o exercício do direito constitucional de greve, haja vista a regra preconizada no § 2º do art. 6º da referida lei. Todavia, no caso, cumpre observar que as atividades executadas pelo suscitante caracterizam-se como essenciais, nos termos do art. 10, II e III, da Lei nº 7.783/89. Assim, deve ser observada a manutenção das atividades indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, haja vista o disposto no art. 11 da Lei nº 7.783/89. Presentes, pois, os requisitos dofumus boni iuris e do periculum in mora, concedo em parte a liminar postulada para determinar a manutenção de 70% (setenta por cento) dos trabalhadores e da prestação dos serviços de todos os setores da suscitada (…), sob pena de incidência de multa diária de R$5.000,00 (cinco mil reais) por trabalhador que não cumprir a ordem.”

A Procuradoria do Estado de São Paulo achou pouco e levou o caso ao Supremo, considerando que no julgamento do MI 712/PA, a Suprema Corte havia consignado que durante a greve deve ser garantida a “continuidade do SERVIÇO INADIÁVEL”.

O que se pretendia na Reclamação, de todo modo, era que se definissem quais seriam as atividades inadiáveis no hospital, para que nestas se fixasse o percentual de 100% dos serviços, mas o Ministro Toffoli, de ofício, alterou o limite do processo dizendo que “o que se defende nesta reclamatória é a possibilidade de que os trabalhadores contratados por entidade autárquica sejam privados do exercício do direito de greve em razão de o serviço de saúde possuir natureza essencial e inadiável para a população atendida pelo Sistema Único de Saúde”.

O Ministro Toffoli, então, apoiando-se em Tomás de Aquino, na Suma Teológica (II Seção da II Parte, Questão 64, Artigo 7), conseguiu formular a seguinte lógica: “Não há dúvida quanto a serem, os servidores públicos, titulares do direito de greve. Porém, tal e qual é lícito matar a outrem em vista do bem comum, não será ilícita a recusa do direito de greve a tais e quais servidores públicos em benefício do bem comum.”

E, assim, concluiu: “Atividades das quais dependam a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça – onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária – e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos servidores alcançados por esse direito”.

A Constituição, no entanto, garante, expressamente, aos servidores públicos o direito de greve, sem qualquer exclusão (art. 37, VII), podendo-se pensar em limites quanto aos percentuais de continuidade dos serviços, para “atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade” (art. 9º), que, segundo a Lei n. 7.783/89, aplicável aos servidores públicos por decisão do próprio Supremo (MI 712), devem ser definidos por acordo entre o empregador e o sindicato ou a comissão de greve (arts. 9º e 11).
Fato é que sem que a Constituição de 1988 tivesse sido formalmente revisada, o Ministro Dias Toffoli deu a ela um sentido próprio, desconsiderando completamente o contexto histórico em que foi promulgada, para o efeito de fazer retroagir a greve ao período da ditadura militar, negando o direito de greve não apenas aos trabalhadores da saúde, de modo geral, como também aos servidores do Judiciário.

No dia 14 de outubro, o Ministro Gilmar Mendes, na Medida Cautelar para Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 323, em decisão com 57 laudas, a pedido da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN, também passando por cima do Tribunal Superior do Trabalho, reformulou decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho da 1ª e da 2ª Regiões, que se apoiavam no teor da Súmula 277 do TST, a qual estabelece a ultratividade das cláusulas fixadas em acordos e convenções coletivas de trabalho, ou seja, a sua integração aos contratos individuais do trabalho até que nova negociação a elas se referira expressamente.

Lembre-se que a compreensão do TST, firmada na Súmula 277, em 2012, foi um avanço determinado pela EC 45, acolhendo, inclusive, corrente doutrinária respaldada em debate mundial.

No entanto, o Ministro Gilmar Mendes, simplesmente desconsiderando toda a história por trás desse avanço jurisprudencial, que se estabeleceu, inclusive, em perfeita consonância com o teor docaput do art. 7º da Constituição Federal, achou por bem dizer que: “Ao melhor analisar a questão, inclusive após o recebimento de informações dos tribunais trabalhistas, pude ter percepção mais ampla da gravidade do que se está aqui a discutir. Em consulta à jurisprudência atual, verifico que a Justiça Trabalhista segue reiteradamente aplicando a alteração jurisprudencial consolidada na nova redação da Súmula 277, claramente firmada sem base legal ou constitucional que a suporte”.

Citando, expressamente, decisões do TST, notadamente, “AIRR-289- 22.2014.5.03.0037, Rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, Sétima Turma, julgado em 8.6.2016; ARR-626-22.2012.5.15.0045, Rel. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Oitava Turma, julgado em 25.11.2015; RR-1125- 52.2013.5.15.0083 Rel. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Oitava Turma, julgado em 07.10.2015”, o Ministro Gilmar Mendes acusou tais decisões de serem casuísticas e de aparentemente favorecerem apenas a um lado da relação trabalhista.

Antes de enfrentar o mérito propriamente dito, na decisão de 57 páginas, o Ministro Gilmar Mendes usa 33 páginas para justificar a legitimidade e a pertinência da medida. Depois, transbordando o limite do processo, discorre sobre a “tendência” do Supremo em “valorizar a autonomia coletiva da vontade e da autocomposição dos conflitos trabalhistas”, fazendo referência ao RE 590.415-RG, Rel. Ministro Roberto Barroso.

Na sequência, refere-se ao precedente do AI 731.954-RG, no qual o Supremo, em decisão da lavra do Ministro Cezar Peluso, considerou que o debate em torno da ultratividade, que antes não estava garantido pela Súmula 277 do TST, era matéria de índole infraconstitucional. Mas, agora, que a Súmula 277 do TST, embora tratando do mesmo tema, a ultratividade, mudou seu teor, o Ministro Gilmar Mendes, porque não concorda com o novo entendimento que fora fixado pelo TST, considerou que a ultratividade passou a ser matéria de índole constitucional.

Em seguida, o Ministro Gilmar Mendes apresenta manifestações de parte da doutrina trabalhista nacional. Desprezando o posicionamento de Augusto César Leite de Carvalho, Kátia Magalhães Arruda, Maurício Godinho Delgado e Rodolfo Pamplona Filho, e apoiando-se em Julio Bernardo do Carmo, Antônio Carlos de Aguiar e Sérgio Pinto Martins, conclui: “É evidente, portanto, em breve análise, que o princípio da ultratividade da norma coletiva apresenta diversos aspectos que precisam ser levados em consideração quando de sua adoção ou não. São questões que já foram apreciadas pelo Poder Legislativo ao menos em duas ocasiões – na elaboração e na revogação da Lei 8.542/1992 – e que deixam claro tratar-se de tema a ser definido por processo legislativo específico.”

No julgamento da questão propriamente dita, o Ministro Gilmar Mendes disse que o TST, na Súmula 277, proferiu uma “jurisprudência sentimental”, em um “ativismo um tanto quantonaif”, ou seja, “ingênuo” ou “popularesco”.

Preconizou que: “Há limites que precisam ser observados no Estado democrático de direito e dos quais não se pode deliberadamente afastar para favorecer grupo específico.”

E disse mais:

“Não cabe ao Tribunal Superior do Trabalho agir excepcionalmente e, para chegar a determinado objetivo, interpretar norma constitucional de forma arbitrária.”

Em suma, o Ministro Gilmar Mendes, seguindo entendimento do Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, que havia sido vencido no TST, considerou que a questão da ultratividade só poderia ser definida em lei e que a alteração da Constituição, promovida pela EC 45, no sentido de garantir aos trabalhadores que a sentença normativa proferida em Dissídio Coletivo preservasse “as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente” (§ 2º, art. 114), não se estenderia às negociações coletivas.

Assim, determinou “a suspensão de todos os processos em curso e dos efeitos de decisões judiciais proferidas no âmbito da Justiça do Trabalho que versem sobre a aplicação da ultratividade de normas de acordos e de convenções coletivas, sem prejuízo do término de sua fase instrutória, bem como das execuções já iniciadas”.

Claro que a decisão do Ministro Gilmar Mendes cai em contradição, pois ao tentar favorecer a demanda de retirada de direitos trabalhistas por meio da prevalência do negociado sobre o legislado, acaba dizendo que essa prevalência tem prazo limitado.

O mais importante, no entanto, é destacar que o Ministro Gilmar Mendes interpretou a Constituição, a partir de sua exclusiva visão de mundo, e chamou aqueles que não têm a mesma visão de ingênuos.

Até aí tudo bem, pois no peito dos ingênuos também bate um coração.

A grande questão é saber o que o Ministro Gilmar Mendes, já que afirmou que “não cabe ao Tribunal Superior do Trabalho agir excepcionalmente e, para chegar a determinado objetivo, interpretar norma constitucional de forma arbitrária”, teria a dizer sobre a decisão do Ministro Dias Toffoli que, por ativismo judicial, dizimou o direito constitucional de greve dos servidores do Judiciário e da saúde, de modo geral, assim como se não seria ativismo a definição acerca da índole constitucional de uma matéria quando se está de acordo ou não se está de acordo com o posicionamento jurídico adotado nas demais Cortes.

Além disso, importante que esclarecesse, já que também disse que “há limites que precisam ser observados no Estado democrático de direito e dos quais não se pode deliberadamente afastar para favorecer grupo específico”, se o ato do STF de chegar sistematicamente a interpretações contrárias aos interesses dos trabalhadores, conforme verificado nos dois processos acima e nos processos: ADI 3934 (05/09); ADC 16 (11/10); RE 586.453 (02/13); RE 583.050 (02/13); RE 589.998 (03/13); ARE 709.212 (13/11/14); RE AI 664.335 (9/12/14); ADI 5209 (23/12/14); ADI 1923 (15/04/15); RE 590.415 (30/04/15); RE 895.759 (8/09/16); e ADI 4842 (14/0916); sendo que se já deu indicações de que poderá seguir o mesmo direcionamento nos processos: ADI 1625; RE 658.312 e RE 693.456; deixando antever, ainda, que o mesmo pode advir nos processos: (ARE 647.561 – dispensas coletivas); (AI 853.275/RJ – direito de greve); (ARE 713.211 – ampliação da terceirização), não seria, exatamente, um favorecimento de um grupo especifico da sociedade, qual seja, o setor econômico?
 
Em tempo: O Conversa Afiada recomenda artigo de Isaías Dalle: Daqui a 10 dias, de uma tacada só, STF pode detonar a CLT

DINO: VITÓRIA DA DIREITA NÃO DURA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/dino-vitoria-da-direita-nao-dura


Lava Jato vai determinar futuro do Governo Temer


Flavio_Dino.jpg
Dino: Vitória significa se deslocar para o centro da sociedade, ampliar as alianças (Reprodução: UOL)
ansioso blogueiro entrevistou por telefone, na segunda (31/X), o governador do Maranhão, Flavio Dino, do PCdoB, que confirmou uma ampla vitória nas eleições para prefeitos no Estado, inclusive, no segundo turno, em São Luís, com Edivaldo Holanda Jr, do PDT.
PHA: Primeiro, o que significa essa vitória em São Luís?
Dino: Duas questões fundamentais explicam essa importante vitória. Primeiro, a capacidade de gerar resultados positivos para a população - políticas públicas, obras, serviços. E, em segundo lugar, destaco uma articulação política ampla, uma ampla frente de partidos, capaz de sustentar a candidatura do Edivaldo e leva-lo à vitória. Acho que a combinação dessas duas coisas explica o sucesso que tivemos em São Luís e na imensa maioria das cidades do estado.
PHA: O senhor concorda com a tese, hoje, na manchete dos jornais principais daqui do Sul, de que houve uma guinada significativa à direita e uma vitória acachapante do PSDB?
Dino: Em primeiro lugar, é claro que houve uma guinada à direita. Não me parece duradoura, mas é significativa, sem dúvida. Acho que é típica de períodos de crise econômica muito profunda, já se estende por quase uma década, dizimando empregos e perspectivas de progresso social.
Não me parece, contudo, que você possa identificar uma força partidária como vitoriosa na eleição. Isso me parece mais torcida do que propriamente análise. Na verdade, o que nós tivemos foi a vitória de uma ideologia, hoje, hegemônica, marcada pela anti-política. E isso se traduziu, por exemplo, na vitória do absenteísmo no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Porto Alegre - e em São Paulo também, no primeiro turno.
Então, na verdade, nós temos mais uma hegemonia da anti-política do que, propriamente, a vitória de um único ator partidário isolado. A bem da verdade, quem perdeu a eleição foi a política. De um modo geral, o sistema partidário da Nova República foi posto em cheque. Basta olhar que foram candidatos inorgânicos, desvinculados a essa trajetória, que venceram em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte.
PHA: O senhor falou que a vitória não é duradoura. O que fazer para que, em 2018, o campo de esquerda possa ganhar de novo?
Dino: É preciso uma revisão programática, olhar menos para trás e mais para a frente. Acho que seria um grande erro incorrer nessas armadilhas dos setores conservadores, que cobram uma suposta autocrítica. Acho que não é esse o esforço principal.
Na verdade, é preciso reconstituir um programa baseado nas ideias de desenvolvimento e de direitos sociais e serviços públicos. E, a partir desse programa, constituir uma frente política ampla, capaz de sustentá-lo, e de dialogar com o eleitor médio - o chamado centro político.
Quando eu me refiro ao centro, não falo do partido A, B ou C, mas, sim, ao centro na sociedade. Esse eleitor médio que acabou optando ou por alternativas exóticas, especialmente nesse segundo turno, ou por, simplesmente, se ausentar. É esse cidadão, é essa cidadã quem deve ser novamente atraído pela esquerda a partir de um novo programa.
PHA: O seu companheiro de partido, o ex-ministro Aldo Rebelo, e o próprio presidente Lula, com quem estive recentemente, falam que é preciso fazer um movimento em direção ao centro do espectro político. É a isso que o senhor se refere?
Dino: Não me refiro a isso em termos partidários, porque me parece que isso, hoje, é até inviável. Me refiro mais do ponto de vista da sociedade. Acho que, por uma série de razões, inclusive pelo massacre midiático pós-2013, a esquerda acabou indo muito pro canto do ringue, ficando muito até no gueto, num certo sentido, reduzida a 20% ou 25% da sociedade.
Quando eu refiro a disputar o centro, me refiro menos a partidos, a legendas partidárias, e mais ao que se passa na sociedade, em que esse eleitor, que não se identifica com a ideologia A ou B, acabou, nesta eleição - ao meu ver, em razão da crise econômica -, sendo atraído por figuras bastante esquisitas, bastante estranhas. Ou pela ideia de que a política não é capaz de resolver seus problemas. Isso se traduz nessa enorme ausência das urnas.
Eu acho que o sistema partidário vem como uma consequência dessa compreensão, de que você precisa ter um discurso mais amplo. Acho que a derrota dos candidatos do PSOL no segundo turno mostra que é um grande equívoco você não procurar dialogar com setores sociais mais amplos. Muito mais do que partido A ou B.
Não sei exatamente o que Lula e Aldo estão pensando, mas eu imagino que isso, uma reorganização partidária, é consequência mais de uma atitude política em relação à sociedade do que propriamente você olhar apenas pro Congresso Nacional.
PHA: O que que o senhor imagina que será o governo Temer daqui pra frente? Ele dura?
Dino: Depende de um fator imponderável na conjuntura, que ninguém domina, ninguém de dentro do sistema político institucional domina, que é a Operação Lava Jato. Acho que essa é a variável bastante poderosa pra responder essa questão, pra definir isso.
Acho, portanto, equivocada essa ideia de que houve um plebiscito em 2016 e, nesse plebiscito, o Golpe foi vitorioso. Acho que não foi nada - rigorosamente nada - disso. Essa questão não passou na cabeça do povo na hora de votar. Muito mais pesou a crise econômica, o desemprego, a quebra de perspectiva de melhoria da qualidade de vida do que propriamente questões pertinentes à corrupção ou Golpe ou algo do tipo.
Portanto, acho que a eleição municipal de 2016 não responde à tua pergunta. Acho que tua pergunta está muito mais vinculada ao que vai acontecer com a Operação Lava Jato - que, acho, está num momento crucial de responder, inclusive, às críticas quanto à seletividade de suas atitudes.

Vídeo: Greca se vinga da Globo



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Como o Crivella, é outro que entubou a 
Globo!

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


Zanin pulveriza Dallagnol



FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/aragao-pulveriza-dallagnol


Hong Kong? Ele não sabe o que diz...

Temos o culpado.jpg
Conversa Afiada reproduz irretocável peça de Cristiano Zanin, advogado do Presidente Lula, que faz de Procuradores da (sic) República uns pigmeus intelectuais, uns praticantes da "lawfare", que sonham em entrar para História como os valentões que prenderam o Lula:
O artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo por dois procuradores da República, que atuam na Lava Jato, longe de superar a perseguição política dirigida a alguns partidos políticos e, particularmente, ao ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, apenas deixa tal abuso ainda mais evidente.
A Lava Jato promove verdadeira guerra jurídica, mediante o uso manipulado das leis e dos procedimentos jurídicos, para perseguir seus inimigos políticos, fenômeno que é documentado por especialistas internacionais como “lawfare”.
Por que será que o PSDB não está dentre os partidos “mais atingidos” pela Lava Jato? Por que documentos que envolvem seus políticos tramitam em sigilo, em nome do “interesse público”, ao passo que aqueles relativos a Lula, inclusive os que têm sigilo garantido pela Constituição Federal, são devassados e expostos a todos em nome do mesmo “interesse público”? Não há como responder. Uma rápida consulta às reportagens produzidas pela própria Folha - a exemplo de outros veículos de imprensa - comprova a tese de dois pesos e duas medidas. Há muito a mídia perdeu sua imparcialidade.
Nações desenvolvidas não permitiriam que a Lava Jato deixasse de cumprir a lei, como ocorre no Brasil. Mas os procuradores não pensam assim, bem como o próprio TRF4, que julga os recursos da Lava Jato. Quando a lei é deixada de lado – seja por qual motivo for -, é o próprio Estado Democrático de Direito que está em risco. Você que está lendo esta publicação aceitaria ser investigado e julgado sem o rito das leis, mas, sim, pelas regras de conveniência de procuradores e juízes – por melhores que sejam suas intenções? É evidente que não!
Cada alegação dos procuradores em relação a Lula foi fulminada no campo jurídico por peças robustas que apresentamos nos autos e que podem ser consultadas em www.abemdaverdade.com.br. Ou seja, no plano estritamente jurídico, as frívolas acusações foram todas superadas pela defesa. Mas a Lava Jato, ao menos em relação a Lula, não busca o debate jurídico, mas o uso da violência da lei para promover perseguição política. Pretende reescrever a história. Pretende desconstruir a imagem e a reputação do ex-Presidente. E, para isso, usam da aparência da legitimidade de um procedimento, que devido processo legal nada tem!
Não é preciso ir longe para perceber isso. A denúncia apresentada contra Lula em 14/09/2016, com 172 páginas, não é uma peça jurídica; mas política. Aliás, depois que o próprio juiz Moro reconheceu, em recente despacho, que nenhum recurso relativo aos três contratos da Petrobras ali tratados foi destinado “diretamente a Lula”, a acusação perdeu qualquer sentido. Mas esse fato foi usado não para encerrar o caso, como seria de rigor, mas para indeferir provas que foram requeridas!
Se os procuradores e o juiz do caso efetivamente buscassem uma investigação legitima e dentro do devido processo legal, não estariam focados em uma pessoa – Lula -, mas sim em fatos. Não estariam promovendo acusações sem materialidade em rede nacional, com auxílio de assessoria de imprensa e, ainda, o uso de powerpoint semelhante a similar até já condenado pela Suprema Corte Americana, por violar a garantia da presunção de inocência. Não estariam violando inúmeras garantias fundamentais e desafiando até mesmo alguns dogmas do direito de defesa – como, por exemplo, ao grampear advogados formalmente constituídos (mesmo após terem sido alertados 2 vezes para empresa de telefonia) e divulgar as conversas mantidas com seu cliente.
Há, ainda, um derradeiro aspecto que deve ser registrado. O artigo de hoje pretendeu legitimar as ações da Lava Jato, citando o exemplo de combate à corrupção promovido por Hong Kong. MAS O EXEMPLO MOSTRA JUSTAMENTE O CONTRÁRIO! Aquele país, após constatar que a polícia e o ministério publico não estavam efetivamente preparados para promover o combate ISENTO à corrupção, adotou o sistema do ICAC – Independent Comission Against Corruption. Toda investigação relacionada à corrupção do sistema eleitoral, do judiciário e de outras áreas especificas é realizada naquele País por comissões INDEPENDENTES multidisciplinares – com máximo respeito às garantias individuais, que, posteriormente, entregam o resultado a um comitê de procuradores que irá decidir se é o caso de buscar a punição funcional ou penal dos envolvidos.
LÁ, OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (E MUITO MENOS O JUIZ QUE IRÁ JULGAR O CASO) NÃO PARTICIPAM DIRETAMENTE DA INVESTIGAÇÃO E, PORTANTO, NÃO FICAM “CONDENADOS A CONDENAR” ALGUÉM, COMO ESCREVEU LULA EM ARTIGO PARA A FOLHA. Nós sempre citamos o exemplo de Hong Kong como um CONTRAPONTO aos abusos da Lava Jato. Diga-se de passagem, ainda, que a Lava Jato, neste ponto, viola até mesmo o que foi decidido pelo STF no RE 593.727, que reconheceu o poder de investigação do Ministério Público apenas em situações excepcionais, quando a política não tem condições de promover a investigação.
Na Lava Jato todos - polícia, MPF e juiz – investigam, acusam e julgam! Enfim, a deturpação, a seletividade e a perseguição saltam aos olhos. E os procuradores precisam realmente conhecer o sistema de Hong Kong para verificar que lá eles não cometem os erros que estamos cometendo no Brasil, colocando em risco não apenas os empregos, a economia, mas, sobretudo, o Estado Democrático de Direito.

Brasil vence Peru e conquista pela 19ª vez o Sul-americano feminino sub-20




VÔLEI


Meninas do Brasil vencem peruanas por 3 a 0 no Centro Olímpico de Uberaba e mantêm hegemonia do vôlei no continente. Título garante vaga no Mundial de 2017




Por
Uberaba, MG



A bola na América do Sul tem dono. No vôlei profissional e, principalmente, na base. Realidade que se repetiu pela 19ª vez na manhã deste domingo, no Centro Olímpico de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com momentos de oscilação, mas muita vibração, a seleção brasileira feminina de vôlei sub-20 venceu o Peru por 3 sets a 0 (25/19, 25/22 e 25/14), na última rodada do Sul-americano da categoria, para ficar com o título e manter a hegemonia no continente.
Com o resultado, as brasileiras garantem vaga no Mundial da categoria, que será disputado em 2017, no México. O Brasil termina a competição com cinco vitórias em cinco jogos e apenas um set perdido.

Brasil Peru sul-americano feminino sub-20 vôlei Uberaba (Foto: CBV/Divulgação)
Meninas do Brasil jogaram com energia e 
venceram Peru em Uberaba 
(Foto: CBV/Divulgação)



O jogo
A partida começou igual, com as equipes trocando bolas até o décimo ponto, quando o Brasil conseguiu abrir. Foram quatro pontos de diferença, entre erros do Peru e ataques certeiros das brasileiras. A seleção peruana reagiu e interrompeu a sequência, mas não conseguiu alcançar o time do técnico Hairton Cabral. Em ataque na rede da equipe visitante, o Brasil fechou o set em 25 a 19.
O Peru voltou melhor para a segunda etapa, complicando o passe brasileiro e contando com erros seguidos de ataque do time canarinho, que foi para a parada técnica perdendo por 8 a 5. A frustração do banco brasileiro também não ajudou e rendeu um cartão vermelho, que significou ponto para o Peru: 15 a 9. Quando as peruanas abriram oito pontos, foi a vez da torcida no Centro Olímpico testemunhar uma impressionante reação brasileira. O time melhorou o passe, atacou com mais tranquilidade e trouxe a diferença para três pontos: 20 a 17. A torcida acordou, e a diferença caiu para um ponto em violação de rodízio do Peru. O empate veio em bloqueio sensacional de Diana, e a virada com o brilho de Beatriz. Primeiro no maior rali do set. Depois, em pancada que deu o set point às anfitriãs. Em saque venenoso de Glayce, que complicou a recepção peruana, o Brasil fechou em 25 a 22.

As equipes voltaram ligadas para o terceiro set e impondo muitas dificuldades uma para a outra no saque. Para escapar da marcação peruana, o Jackeline investia em bolas rápidas pelo meio ou confiava na mão quente de Beatriz. A defesa também funcionava e dava oportunidades de contra-ataque, e o time foi para a primeira parada com 8 a 4 no placar. As seleções foram trocando pontos, sempre com o Brasil à frente. No 17º ponto, mais um belo rali entre as duas equipes, que terminou em bola de segunda sensacional de Jackeline. A partir daí, a vantagem só aumentou e chegou a nove pontos: 22 a 13, com longa passagem de Glayce pelo saque. Em ponto de Diana no serviço, as donas da casa fecharam o set e o jogo: 25 a 14 e 3 sets a 0.

Brasil Peru sul-americano feminino sub-20 vôlei Uberaba (Foto: André Montandon/Zebunarede)
Meninas do Brasil se divertem após conquista 
do Sul-americano em Uberaba (Foto: André 
Montandon/Zebunarede)


FONTE:

Hamilton vence no México; Nico é 2º e pode levar título com triunfo no Brasil



FÓRMULA  1


Pole, inglês domina prova e impede título antecipado do alemão neste domingo. Verstappen e Vettel são punidos, e Ricciardo herda terceiro lugar. Massa é nono



Por
Cidade do Méxi



Correndo com o regulamento debaixo do braço, Rosberg evitou riscos ao longo da prova e cruzou em segundo. Com o resultado, o alemão chegou aos 349 pontos, 19 a mais que Hamilton (330), e pode ser campeão caso vença o GP do Brasil, no dia 13 de novembro, independentemente da posição do inglês. Caso não consiga a vitória em Interlagos, Nico dependerá de uma combinação de resultados.

Veja lista abaixo. A temporada se encerra dia 27 em Abu Dhabi.

+ GP do Brasil pode decidir o título da Fórmula 1. Adquira ingressos+ Confira a classificação da temporada 2016+ FÁBIO SEIXAS: Hamilton iguala Prost e ganha fôlego+ Confira mais notícias e vídeos da Fórmula 1

Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel no pódio do GP do México (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian 
Vettel no pódio do GP do México 
(Foto: Getty Images)


Para ser campeão no Brasil, Rosberg precisa:
- vencer
- chegar em 2º e Hamilton, em 4º
- chegar em 3º e Hamilton, em 6º
- chegar em 4º e Hamilton, em 8º
- chegar em 5º e Hamilton, em 9º
- chegar em 6º e Hamilton, em 10º

Confusão entre Vettel, Verstappen e Ricciado incendeia corrida

A corrida mexicana vinha monótona até as voltas finais, quando foi incendiada por uma polêmica disputa entre Max Verstappen e Sebastian Vettel pelo terceiro lugar no pódio. O holandês, que chegou a ameaçar Rosberg em duas ocasiões (uma vez na largada e outra em uma tentativa de ultrapassagem durante a corrida), recebeu a pressão do tetracampeão no fim da prova. Após levar o bote de Vettel, Max tentou frear tarde para defender a posição e acabou cortando a chicane da curva 1. Apesar de orientação da RBR, Max se recusou a ceder a posição para o alemão e recebeu a bandeirada em terceiro. Porém, acabou punido pela direção de prova com o acréscimo de 5 segundos ao seu tempo total. Com isso, perdeu o lugar no pódio para Vettel e, de quebra, o quarto lugar para Ricciardo. O alemão da Ferrari fez a festa no pódio. Porém, a direção de prova considerou que ele guiou de maneira "potencialmente perigosa" para impedir a ultrapassagem do australiano, movendo de linha no momento da freada e, três horas após o fim da prova, o puniu em 10s. Com isso, Ricciardo herdou o lugar no pódio, Verstappen acabou em quarto e o alemão da Ferrari em quinto.

+ Vettel é punido, perde posições para Ricciardo e Max, e termina em quinto

Quanto aos representantes brasileiros, Felipe Massa  largou em nono e chegou em nono, enquanto Felipe Nasr começou em 19º e cruzou a linha de chegada em 15º. O veterano da Williams destacou-se com boas defesas de posição (contra Vettel no início, e contra Sergio Pérez no meio da corrida). Já o jovem da Sauber arriscou uma estratégia ousada: adiou o pit stop até a 51ª volta, mas a tática acabou não fazendo a diferença.


RESULTADO OFICIAL DO GP DO MÉXICO:
Resultado oficial do GP do México (Foto: Divulgação)
Resultado oficial do GP do México 
(Foto: Divulgação)


CLASSIFICAÇÃO DA TEMPORADA:


TABELA F1 (Foto: Reprodução)

A CORRIDA

LARGADA -
 Pole position, Hamilton arrancou bem e conseguiu manter a ponta na largada.  O britânico, porém, errou a freada da primeira curva, fritou pneus e passou reto na chicane, passando pela grama, mas mantendo-se na liderança. Em segundo, Rosberg sofreu uma tentativa de ultrapassagem de Verstappen. Os dois chegaram a se tocar levemente e o alemão precisou cortar também parte da chicane para evitar problemas maiores.

Mais atrás, Hulk tomou a quarta posição de Ricciardo, enquanto Massa passou Vettel e Bottas, subindo de nono para sétimo. Nasr ganhou ainda mais posições, e pulou de 19º para 16º. Lá no fundão, Gutiérrez acabou tocando em Wehrlein, que rodou e abalroou Ericsson. O alemão da Manor abandonou, enquanto o sueco da Sauber foi para os boxes e seguiu na corrida.


1/71 - Durante a primeira volta, Sainz não deu espaços para Alonso, que saiu da pista em uma disputa de posição. Voltas depois, o jovem da STR foi punido pelo incidente. O safety car virtual foi acionado em razão da batida na largada. Daniel Ricciardo e Jolyon Palmer aproveitaram para antecipar a primeira troca de pneus. Ericsson, por sua vez, foi aos boxes consertar o carro.

4/71 - A corrida foi retomada na quarta volta. Hamilton manteve-se na liderança, seguido por Rosberg, Verstappen, Hulk, Raikkonen e Massa.

6/71 - O incidente entre Rosberg e Verstappen na primeira curva foi investigado pela direção de prova, que classificou o episódio como incidente de corrida e decidiu não aplicar punição ao holandês.

10/71 - Nas 10 primeiras voltas da prova, Hamilton abriu 3s5 de vantagem para Rosberg. Verstappen vinha em terceiro, a cerca de 2s da Mercedes do alemão.

12/71 -
A briga mais interessante no começo de prova era entre Massa e Vettel pela sexta colocação. Com uma Ferrari mais veloz, o alemão perdeu a paciência por ser segurado pelo brasileiro. E, para variar, reclamou pelo rádio: “Ele é estúpido. Ele está afundando a si mesmo disputando posição”.

15/71 - Vettel parou de ter motivos para reclamar quando Massa foi aos boxes. O brasileiro colocou pneus médios e retornou em décimo. Rapidamente deixou Nasr para trás e subiu para nono.

17/71 - Hamilton fez seu primeiro pit stop e trocou os pneus macios (faixa amarela) pelos médios (branca). O britânico voltou em quarto. Com isso, Rosberg assumiu a liderança provisoriamente, seguido por Raikkonen e Vettel. Verstappen havia feito o pit stop voltas antes e aparecia em sexto.

21/71 - Foi a vez de Rosberg ir aos boxes. A Mercedes cogitou fazer um ajuste na asa do alemão, mas desistiu, para não correr o risco do piloto perder posição para a dupla da RBR. Sem ainda ter feito pit stops, Vettel assumiu a liderança provisória.

22/71 - Em estratégia diferente, Ricciardo não ofereceu resistência para Verstappen, que assumiu a quarta colocação.

24/71 - Piloto da casa, Pérez partiu para cima do nono colocado Massa. O mexicano mergulhou do lado na primeira curva, para delírio da torcida. Mas não conseguiu frear a tempo, passou reto e precisou devolver a posição.


32/71 - Líder provisório, Vettel, enfim, foi para os boxes. O alemão conseguiu dar 32 voltas com os pneus macios, virando, às vezes, mais rápido até que as Mercedes. O tetracampeão retornou à pista em sexto, atrás do companheiro Raikkonen.

40/71 - Com 40 voltas completadas, Hamilton liderava, com 4s de vantagem sobre Rosberg. Verstappen era o terceiro, seguido por Ricciardo, Raikkonen, Vettel, Hulk e Bottas. Massa aparecia em nono, defendendo primorosamente a posição das investidas de Pérez. Nasr, único da pista que ainda não havia parado nos boxes, aparecia em 12º.

50/71 - Verstappen foi, aos poucos se aproximando de Rosberg, que perdia tempo com tráfego. E quando o alemão encontrou o retardatário Sainz no meio do caminho, o holandês aproveitou para tentar o bote. Apesar de não estar colado, Max mergulhou por dentro na curva 4, mas foi muito otimista na manobra. Ele passou reto e levou o “X” de Rosberg, que manteve a segunda posição.


51/71 - Em 12º, Felipe Nasr, enfim, fez seu primeiro pit stop e colocou pneus supermacios (faixa vermelha), os mais aderentes dos tipos escolhidos para o GP. O brasileiro retornou em 16º;

52/71 - Ricciardo fez seu segundo pit stop e colocou pneus macios (faixa amarela). Australiano voltou em sexto, mas rapidamente se livrou de Hulkenberg, para assumir a quinta posição.

67/71 - A corrida ficou morna por diversas voltas. Até Vettel chegar de vez em Verstappen, partindo em busca de um lugar no pódio. Após levar o bote do alemão, o holandês tentou frear mais tarde para segurar a posição. Ele acabou passando reto, cortou a chicane e voltou à frente de Vettel.

68/71 -  Mais atrás, Raikkonen, sétimo, colocava do lado de Hulkenberg para assumir a sexta posição. O alemão da Force India se assustou na disputa e acabou rodando.

69/71 - Pelo rádio, a RBR aconselhou Verstappen a deixar Vettel passar, por ter ganhado vantagem ao cortar caminho pela grama. O holandês, no entanto, se recusava a ceder a posição, para irritação do alemão e da Ferrari.

70/71 - A teimosia de Verstappen fez Ricciardo colar em Vettel. O australiano tentou dar o bote no piloto da Ferrari que, já irritado com a polêmica, recusou-se a perder o quarto lugar e fechou a porta em uma manobra arriscada.


71/71 - Lá na frente, alheio à toda a confusão, Hamilton levava a bandeirada em primeiro lugar. Rosberg veio em segundo, 8 segundos atrás. Verstappen cruzou em terceiro, mas foi punido pela direção de prova por não dar passagem para Vettel, teve 5 segundos acrescidos ao tempo total e caiu para quinto, atrás também de Ricciardo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2016/10/hamilton-leva-gp-do-mexico-rosberg-e-2-e-pode-levar-titulo-no-gp-do-brasil.html