sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Patrocinador parcela dívida e evita que atraso com Flu chegue a 4 meses


Débito da Vitton 44 de quase R$ 4 milhões dificulta salários em dia no Tricolor. Repasses inferiores ao contratado aumentam dúvidas sobre continuidade de parceria




Por
Rio de Janeiro


Gerson Fluminense Vasco (Foto: Marcello Dias / Agência Estado)Vitton 44 estampa o patrocínio master e o das mangas (Foto: Marcello Dias / Agência Estado)


Não chega a ser um acordo firmado entre as partes, mas trata-se de uma solução paliativa para amenizar as dificuldades de ambos. Ao fazer pagamentos inferiores ao estabelecido no contrato de patrocínio, a Vitton 44 encontrou uma maneira de amenizar a dívida com o Fluminense. O débito de quase R$ 4 milhões, desta forma, não aumenta, tampouco diminui. Só o que cresce é a incerteza quanto à continuidade da parceria.  

Flu e Vitton 44 anunciaram a relação em dezembro de 2014. Por duas temporadas: R$ 12 milhões na primeira, R$ 24 milhões na segunda. Em maio deste ano, porém, ficou acordado que a patrocinadora estamparia também as mangas das camisas, quase como uma barganha para continuar em 2016 - mediante um adiantamento de R$ 3 milhões referentes a 2016. O problema é que a crise econômica afetou a empresa, inclusive com a necessidade de demissão de funcionários em setembro. Foi inevitável: os atrasos passaram a ser rotina. 
  
A solução encontrada pela marca de bebidas, então, foi pagar valores aleatórios. Assim, com o vencimento das parcelas seguintes, o débito total manteve-se, em média, R$ 3,6 milhões - o referente a três meses, afinal, a cada 30 dias, pelo acordo original, deveria haver repasse de R$ 1,2 milhão.  
Sem a receita na sua totalidade, o Flu enfrentou dificuldades na manutenção em dia dos pagamentos aos jogadores. Os direitos de imagem sofreram atrasos - o máximo foi de três meses. Só com o recebimento da primeira parcela da venda de Gerson ao Roma é que a situação ficou melhor administrável.  

A postura dos dirigentes é de compreender as dificuldades do parceiro e, portanto, nunca manifestar tom crítico. Mas, claro, há descontentamento. Até pelo risco de rompimento: em setembro, Neville havia dito existir tal possibilidade.


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