sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Eutrópio cita baixo astral e afirma que empate deve levantar moral do grupo

Técnico diz que equipe estava chateado com o 2 a 2 diante do Figueirense na rodada anterior e que 0 a 0 com Goiás deve melhorar a questão psicológica da Chapecoense



Por
Chapecó, SC



Para o técnico Vinícius Eutrópio, a Chapecoense sentiu o efeito do empate no fim de semana com o Figueirense na partida desta quarta-feira, diante do Goiás. Em um confronto com pouca emoção, o Verdão do Oeste praticamente não chegou ao ataque. O treinador reconheceu que o desempenho ficou aquém do esperado, mas acredita que o 0 a 0 fora de casa vai ajudar no lado psicológico do grupo (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima).

- A gente tem um grupo equilibrado, mas é uma equipe modesta. O fundamental foi levantar o moral do grupo. Todo mundo estava chateado com o resultado contra o Figueirense. Tivemos exemplos disso neste ano. O Inter de ficar remoendo a questão da Libertadores. Tem que passar por isso, tem que mudar. Era importante levantar o astral. Foi fundamental o empate aqui e ir com um pouco de moral para o próximo jogo (contra o Atlético-MG, no próximo domingo) - comentou o comandante do Verdão, em entrevista coletiva. 

Outros pontos pesaram para o empate sem gols diante do Esmeraldino. Segundo Eutrópio, teve o pouco tempo de recuperação, a qualidade do adversário no Serra Dourada e o clima de Goiânia. Para o treinador, a Chape passou por readaptação.

- Teve a questão do adversário, que vem jogando bem. Além disso, depois de um mês de jogos, é a primeira vez que a gente faz dois jogos em três dias. Então tem a readaptação. Tudo isso pesou. Isso refletiu no primeiro tempo. Era um time sem confiança, aceitando a marcação. Mas no segundo tempo nós melhoramos. Colocamos o Cleber Santana no lugar do Gil. Equilibramos as ações, mas ficamos sem posse de bola - completou.

Goiás e Chapecoense empatam no Serra Dourada (Foto: Ricardo Rafael / O Popular)
Goiás e Chapecoense empatam no Serra Dourada 
em 0 a 0 (Foto: Ricardo Rafael / O Popular)


Confira os demais trechos da entrevista:

Time deixou de jogar?- Entramos de uma forma sonolenta contra o Avaí e aquilo nos deu uma lição para o campeonato. Acho que não foi isso, foi mais adaptação depois mais de um mês jogando só domingo e domingo. E era um adversário que fez bons jogos em casa. O Serra Dourada é sempre um grande desafio para os times.

Jogo em casa agora- Tivemos um tempo mínimo. Jogávamos no domingo, o cara ia para casa, tinha folga na segunda. Coincidiu essa mudança com o resultado contra o Figueirense. Se fosse em casa, com apoio da torcida, acho que seria diferente. Por isso foi fundamental focar esses caras para conseguir o resultado. Com o que a torcida tem feito a nosso favor em casa, acho que vai ajudar bastante contra o Atlético-MG.

Momento dos times- A gente veio abatido para esse jogo, e o Goiás chegou pressionado. O momento do futebol diz muito. Espero que a gente mantenha muito o que a gente vem fazendo em casa. Somos um adversário difícil de se bater em casa. E o que a gente está fazendo, que é importante, é aprender a jogar fora. Claro que a gente tem que aprender a jogar fora de casa. Que seja com um pontinho fora de casa. Quando pisar de volta no aeroporto, ter alguma coisa na mala .


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