Técnico diz que equipe estava chateado com o 2 a 2 diante do Figueirense na rodada anterior e que 0 a 0 com Goiás deve melhorar a questão psicológica da Chapecoense
Para
o técnico Vinícius Eutrópio, a Chapecoense sentiu o efeito do empate no
fim de semana com o Figueirense na partida desta quarta-feira, diante
do Goiás. Em um confronto com pouca emoção, o Verdão do Oeste
praticamente não chegou ao ataque. O treinador reconheceu que o
desempenho ficou aquém do esperado, mas acredita que o 0 a 0 fora de
casa vai ajudar no lado psicológico do grupo (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima).
- A
gente tem um grupo equilibrado, mas é uma equipe modesta. O fundamental
foi levantar o moral do grupo. Todo mundo estava chateado com o
resultado contra o Figueirense. Tivemos exemplos disso neste ano. O
Inter de ficar remoendo a questão da Libertadores. Tem que passar por
isso, tem que mudar. Era importante levantar o astral. Foi fundamental o
empate aqui e ir com um pouco de moral para o próximo jogo (contra o
Atlético-MG, no próximo domingo) - comentou o comandante do Verdão, em
entrevista coletiva.
Outros pontos pesaram para o
empate sem gols diante do Esmeraldino. Segundo Eutrópio, teve o pouco
tempo de recuperação, a qualidade do adversário no Serra Dourada e o
clima de Goiânia. Para o treinador, a Chape passou por readaptação.
- Teve
a questão do adversário, que vem jogando bem. Além disso, depois de um
mês de jogos, é a primeira vez que a gente faz dois jogos em três dias.
Então tem a readaptação. Tudo isso pesou. Isso refletiu no primeiro
tempo. Era um time sem confiança, aceitando a marcação. Mas no segundo
tempo nós melhoramos. Colocamos o Cleber Santana no lugar do Gil.
Equilibramos as ações, mas ficamos sem posse de bola - completou.
Goiás e Chapecoense empatam no Serra Dourada
em 0 a 0 (Foto: Ricardo Rafael / O Popular)
Confira os demais trechos da entrevista:
Time deixou de jogar?-
Entramos de uma forma sonolenta contra o Avaí e aquilo nos deu uma
lição para o campeonato. Acho que não foi isso, foi mais adaptação
depois mais de um mês jogando só domingo e domingo. E era um adversário
que fez bons jogos em casa. O Serra Dourada é sempre um grande desafio
para os times.
Jogo em casa agora-
Tivemos um tempo mínimo. Jogávamos no domingo, o cara ia para casa,
tinha folga na segunda. Coincidiu essa mudança com o resultado contra o
Figueirense. Se fosse em casa, com apoio da torcida, acho que seria
diferente. Por isso foi fundamental focar esses caras para conseguir o
resultado. Com o que a torcida tem feito a nosso favor em casa, acho que
vai ajudar bastante contra o Atlético-MG.
Momento dos times-
A gente veio abatido para esse jogo, e o Goiás chegou pressionado. O
momento do futebol diz muito. Espero que a gente mantenha muito o que a
gente vem fazendo em casa. Somos um adversário difícil de se bater em
casa. E o que a gente está fazendo, que é importante, é aprender a jogar
fora. Claro que a gente tem que aprender a jogar fora de casa. Que seja
com um pontinho fora de casa. Quando pisar de volta no aeroporto, ter
alguma coisa na mala .
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