Técnico explica como mudou equipe que levou sufoco no primeiro tempo e goleou o Madureira na etapa final: "Estamos montando uma equipe com DNA ofensivo"
Depois
da reação do Botafogo que saiu de campo sendo derrotado no intervalo e
goleou o Madureira com quatro gols na etapa final, o técnico René Simões
fez questão de elogiar o rival ao comentar a partida e afirmou que o
Tricolor suburbano foi a equipe "mais bem arrumada" que enfrentou neste
Campeonato Carioca. No primeiro tempo da partida, o Madureira criou
diversas oportunidades e, até o início do confronto deste domingo, tinha
a melhor defesa da competição. Ao explicar o que fez no intervalo para
uma mudança tão visível de atitude, o treinador explicou que mexeu na
"chavinha da equipe".
- Nosso time estava com tanta vontade que saiu do racional para o emocional. Tanto que que trabalho no vestiário foi só esse. Não quis mexer no intervalo porque sei que o Sassá não aguentaria 45 minutos. Sabia que eu iria mexer na chavinha da equipe. Depois colocamos o Fernandes que entrou muito bem. Além de ter uma técnica sensacional, ele tem muita inteligência - explicou.
O treinador disse ainda que "nunca imaginaria que o Botafogo seria a primeira equipe classificada" e concluiu:
- Estamos montando uma equipe com DNA ofensivo. Em 15 jogos, marcamos gols em todas as partidas.
Confira a coletiva do técnico René Simões:
Pressão do Madureira
Mudança de postura
Nosso time estava com tanta vontade que saiu do racional para o emocional. Tanto que que trabalho no vestiário foi só esse. Não quis mexer no intervalo porque sei que o Sassá não aguentaria 45 minutos. Sabia que eu iria mexer na chavinha da equipe. Depois colocamos o Fernandes que entrou muito bem. Além de ter uma técnica sensacional, ele tem muita inteligência.
Classificação antecipada
É claro que sonhávamos com a classificação. Mas nunca imaginaria que o Botafogo seria a primeira equipe classificada, a única a se manter no G-4 durante todo o tempo. Estivemos sempre em primeiro ou segundo. Estamos montando uma equipe com DNA ofensivo. Em 15 jogos, marcamos gols em todas as partidas. E temos uma defesa pouquíssimo vazada. A segunda menos vazada do Carioca.
Novas opções para o meio
O Fernandes tem entrado e jogado muito bem. Foi bem também no jogo da Paraíba. O Elvis vem subindo de produção. Mas ele acabou o jogo cansado, já que não jogava há muito tempo. Ele vai crescer ainda mais. Estamos começando a ganhar possibilidades
Problemas no setor de criação
Vou continuar trabalhando. Estamos trocando o chip dos jogadores. Isso demora um tempinho. Sorte a nossa que esse tempinho está vindo com resultados. Sem os resultados, teríamos de trocar o computador todo. No primeiro tempo erramos muitos passes, passes de dois metros. Vamos continuar treinando. Não tem jeito.
Setor defensivo
O Botafogo tem um DNA ofensivo. O Botafogo marcou gol em todos os 15 jogos do ano. Então, amigo, se você quer fazer gol, você às vezes expõe sua zaga. Não vejo a zaga ruim, como muitos falam. Hoje entrou o Dankler. Gostei muito. Conversei com ele. “Tem coragem? É homem para isso?”. E ele entrou muito bem.
- Nosso time estava com tanta vontade que saiu do racional para o emocional. Tanto que que trabalho no vestiário foi só esse. Não quis mexer no intervalo porque sei que o Sassá não aguentaria 45 minutos. Sabia que eu iria mexer na chavinha da equipe. Depois colocamos o Fernandes que entrou muito bem. Além de ter uma técnica sensacional, ele tem muita inteligência - explicou.
René Simões mudou a postura do Botafogo no
intervalo do jogo contra o Madureira
(Foto: Vitor Silva / SSpress)
- Estamos montando uma equipe com DNA ofensivo. Em 15 jogos, marcamos gols em todas as partidas.
Confira a coletiva do técnico René Simões:
Pressão do Madureira
Tenho
que parabenizar o Toninho Andrade. Que beleza de time. O Madureira joga
o futebol que eu gosto. Futebol de passes, triangulação. Sei que muita
gente não vai gostar, mas foi a equipe mais bem arrumada que
enfrentamos.
Mudança de postura
Nosso time estava com tanta vontade que saiu do racional para o emocional. Tanto que que trabalho no vestiário foi só esse. Não quis mexer no intervalo porque sei que o Sassá não aguentaria 45 minutos. Sabia que eu iria mexer na chavinha da equipe. Depois colocamos o Fernandes que entrou muito bem. Além de ter uma técnica sensacional, ele tem muita inteligência.
Classificação antecipada
É claro que sonhávamos com a classificação. Mas nunca imaginaria que o Botafogo seria a primeira equipe classificada, a única a se manter no G-4 durante todo o tempo. Estivemos sempre em primeiro ou segundo. Estamos montando uma equipe com DNA ofensivo. Em 15 jogos, marcamos gols em todas as partidas. E temos uma defesa pouquíssimo vazada. A segunda menos vazada do Carioca.
Novas opções para o meio
O Fernandes tem entrado e jogado muito bem. Foi bem também no jogo da Paraíba. O Elvis vem subindo de produção. Mas ele acabou o jogo cansado, já que não jogava há muito tempo. Ele vai crescer ainda mais. Estamos começando a ganhar possibilidades
Problemas no setor de criação
Vou continuar trabalhando. Estamos trocando o chip dos jogadores. Isso demora um tempinho. Sorte a nossa que esse tempinho está vindo com resultados. Sem os resultados, teríamos de trocar o computador todo. No primeiro tempo erramos muitos passes, passes de dois metros. Vamos continuar treinando. Não tem jeito.
Setor defensivo
O Botafogo tem um DNA ofensivo. O Botafogo marcou gol em todos os 15 jogos do ano. Então, amigo, se você quer fazer gol, você às vezes expõe sua zaga. Não vejo a zaga ruim, como muitos falam. Hoje entrou o Dankler. Gostei muito. Conversei com ele. “Tem coragem? É homem para isso?”. E ele entrou muito bem.
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