Atlético-MG bate o Colo-Colo com apenas um marcador de origem e treinador pensa em repetir formação dependendo do esquema tático
A suspensão
de Leandro Donizete pelo acúmulo de cartões amarelos, e a necessidade de vencer o
Colo-Colo por dois gols de diferença praticamente obrigaram o técnico Levir
Culpi a imaginar um novo Atlético-MG. Durante o curto período para treinos e
com a necessidade do resultado, o comandante definiu uma escalação com apenas
um volante de origem, Rafael Carioca, com as presenças de Dátolo, Guilherme,
Carlos, Luan e Pratto do meio para frente. O esquema se mostrou eficiente, já
que o Atlético-MG teve posse de bola, boa troca de passes e criou mais oportunidades, chegando a vitória por 2 a 0 e a classificação.
Com o sucesso da tática, que foi usada em situações também na temporada passada, Levir não descartou que pode utilizá-la novamente.
Com o sucesso da tática, que foi usada em situações também na temporada passada, Levir não descartou que pode utilizá-la novamente.
- Bem
possível de usar, depende do jogo e da tática. Eles (Colo-Colo) jogaram com
três zagueiros e fecharam o meio. Mas tivemos a saída boa com o Rafael e o
Dátolo, que dá tranquilidade vindo de trás. Eles distribuem melhor, mas erramos
passes, mais pelo gramado, só que a posse de bola foi boa, muito maior que do
Colo-Colo. Isso mostra que o passe funcionou.
Além do
passe, Levir elogiou a partida de Patric, e mais do que isso, a postura do
jogador, que vinha sendo muito criticado pelos torcedores, mas mesmo assim
mostrou personalidade.
Patric foi elogiado pelo técnico Levir Culpi após vitória sobre o Colo-Colo (Foto: EFE)
- Não ouço
entrevista porque não gosto, mas essa do Patric eu vi, achei que ele foi feliz
e gostei. Deu para entender e passar para o torcedor. Quando ele teve um
problema (no jogo) gritaram o nome dele, e isso aumenta a responsabilidade do
jogador porque ele vai se entregar, ver que estão apoiando. Por isso temos que
estar com ele e acreditar, e foi bacana. Ele jogou melhor do que
vinha, mesmo sem ritmo de jogo, mas foi firme no que falou. Ele tem personalidade forte, não tem medo de atacar, dá para
melhorar a parte técnica, cruzamento e chute, mas faz parte do trabalho. De
toda forma fiquei feliz com o resultado final dele com a torcida.
Voos mais
altos
Após os
elogios aos comandados e ao esquema criado, Levir mostrou confiança naquilo que
está por vir. Com os pés no chão, ele reconhece que há três ou quatro rivais em
melhor momento, porém lembrou do algo mais que existe no Atlético-MG.
- Estamos
confiantes, não sei se com potencial para ganhar. Vamos competir com esse brio
e nossa possibilidade de passar é boa. Temos condição de chegar na final, temos
poderio técnico para isso. Não posso dizer que somos favoritos, nada disso,
três ou quatro têm padrão melhor que o nosso no momento, só que na hora
decisiva o Atlético tem o componente de ter a torcida e vibração, uma coisa
natural. Eles entram pilhados e isso nos dá vantagem, já que a vontade de
competir alimenta para conseguirmos a vitória.
Levir Culpi mostrou confiança na campanha
do Galo na Libertadores 2015 (Foto: Bruno
Cantini / Atlético-MG)
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