A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Não foi uma partida para ser lembrada como bem jogada a deste domingo
no Maracanã. Mas a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Botafogo pela
12ª rodada do Campeonato Brasileiro, na reestreia de Vanderlei
Luxemburgo na equipe da Gávea, poderá servir para os rubro-negros como
um recomeço no Campeonato Brasileiro, ainda que a equipe esteja longe,
muito longe, de mostrar um bom futebol. Na verdade, a partida debaixo de
forte chuva pode ter luta como palavra-chave.
O Flamengo, que encerra um jejum de oito partidas sem vencer, vai a 10
pontos ganhos. Continua na zona de rebaixamento, mas sai da lanterna e
passa para o 18º lugar na tabela. Com a derrota, o Botafogo, que mostrou
uma equipe insatisfeita com atrasos de salários - o time entrou com uma
faixa de protesto antes da partida -, fica em 13º lugar, com 12 pontos.
A equipe alvinegra melhorou sensivelmente com as alterações na segunda
etapa, quando Zeballos entrou no lugar de Bollati e deixou o time mais
ofensivo. Yuri Mamute, muito mal, também foi trocado por Daniel, nem tão
bem. E Wallyson no lugar de Carlos Alberto - o meia foi muito bem
marcado - deu mais poder de fogo à equipe, que no entanto foi muito
desorganizada ao atacar.
O jogo
Foi um primeiro tempo de muita disputa e pouca inspiração o do clássico no Maracanã. O Flamengo de Vanderlei entrou mais ligado e foi superior a partir dos 30 minutos, quando Mugni começou a se livrar melhor da forte marcação - aliás, uma tônica nas duas equipes - e encontrar nas laterais a melhor posição para desenvolver as jogadas. Com os times bem ligados no meio de campo, os erros de passes prejudicaram as sequências dos lances. O Botafogo teve a sua, quando Carlos Alberto, bem marcado, conseguiu ser o garçom para Emerson Sheik bater com perigo.
O Flamengo, que já tinha tentado a bola aérea num centro de João Paulo para Alecsandro, repetiu a jogada, dessa vez com sucesso - e iniciada por Mugni - aos 32. O camisa 9 foi feliz na conclusão de cabeça. A partir daí, a equipe alvinegra afrouxou a marcação, e os rubro-negros até poderiam ter chegado ao segundo, se Luiz Antônio não tivesse batido fraco. Pelo lado alvinegro, Edílson, com chute forte de fora da área, obrigou Paulo Victor a fazer a única boa defesa na partida até então.
Na segunda etapa, o Botafogo começou em velocidade em busca do empate. Zeballos deu mais vigor ao ataque, mas as jogadas ofensivas não encaixavam bem e Carlos Alberto não conseguia ser o garçom ideal para Emerson Sheik. Vanderlei tirou Mugni para promover a estreia de outro argentino, Canteros, e com isso o time recuou muito. A entrada de Negueba no lugar de Paulinho não surtiu o efeito de aumentar a velocidade no contra-ataque.
O sufoco foi até o fim. O Botafogo, que tentou muito o jogo pela direita, não teve em Edílson um lateral eficiente. Agora, a equipe alvinegra vai buscar a recuperação no próximo sábado, diante do líder, o Cruzeiro. Ao Flamengo, cabe seguir na recuperação diante da Chapecoense, domingo, no Sul.
saiba mais
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- As atuações dos dois times
- VC dá nota: avalie o time do Flamengo
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- Superior em boa parte do primeiro tempo, principalmente a partir dos 30 minutos, quando o time teve no argentino Mugni uma pequena luz de inspiração e em Alecsandro o faro de gol - marcou numa linda cabeçada, aos 32 -, o time acabou dominado em parte da segunda etapa por um Botafogo também lutador. Mas no lance final, quando o zagueiro rubro-negro Marcelo falhou na saída de bola, faltou estrela ao atacante Zeballos para empatar a partida - na sequência, houve até impedimento do atacante ao receber de Wallyson, mas ele poderia ter decidido na primeira conclusão, defendida por Paulo Victor. O resultado até seria mais justo pelo equilíbrio tanto na marcação forte das equipes no campo de ataque como na briga pela posse de bola no meio de campo.
De cabeça, Alecsandro marca o gol do
Fla na vitória sobre o Botafogo (Foto:
André Durão / Globoesporte.com)
O jogo
Foi um primeiro tempo de muita disputa e pouca inspiração o do clássico no Maracanã. O Flamengo de Vanderlei entrou mais ligado e foi superior a partir dos 30 minutos, quando Mugni começou a se livrar melhor da forte marcação - aliás, uma tônica nas duas equipes - e encontrar nas laterais a melhor posição para desenvolver as jogadas. Com os times bem ligados no meio de campo, os erros de passes prejudicaram as sequências dos lances. O Botafogo teve a sua, quando Carlos Alberto, bem marcado, conseguiu ser o garçom para Emerson Sheik bater com perigo.
O Flamengo, que já tinha tentado a bola aérea num centro de João Paulo para Alecsandro, repetiu a jogada, dessa vez com sucesso - e iniciada por Mugni - aos 32. O camisa 9 foi feliz na conclusão de cabeça. A partir daí, a equipe alvinegra afrouxou a marcação, e os rubro-negros até poderiam ter chegado ao segundo, se Luiz Antônio não tivesse batido fraco. Pelo lado alvinegro, Edílson, com chute forte de fora da área, obrigou Paulo Victor a fazer a única boa defesa na partida até então.
Na segunda etapa, o Botafogo começou em velocidade em busca do empate. Zeballos deu mais vigor ao ataque, mas as jogadas ofensivas não encaixavam bem e Carlos Alberto não conseguia ser o garçom ideal para Emerson Sheik. Vanderlei tirou Mugni para promover a estreia de outro argentino, Canteros, e com isso o time recuou muito. A entrada de Negueba no lugar de Paulinho não surtiu o efeito de aumentar a velocidade no contra-ataque.
O sufoco foi até o fim. O Botafogo, que tentou muito o jogo pela direita, não teve em Edílson um lateral eficiente. Agora, a equipe alvinegra vai buscar a recuperação no próximo sábado, diante do líder, o Cruzeiro. Ao Flamengo, cabe seguir na recuperação diante da Chapecoense, domingo, no Sul.
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