A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Posse de bola, troca de passes curtos, gols. E não importa se Cristóvão Borges sacrificou Walter para ter mais um volante no time. O Fluminense, com Valencia como titular e mais marcação no meio, jogou bem e venceu o Atlético-PR por 3 a 0 na Arena da Baixada, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nenhum atleticano teve oportunidade de criticar ou vaiar a atuação da equipe neste domingo. Punidos pelo STJD, os paranaenses jogaram com portões fechados. Foi possível, então, ouvir a vibração de Jean, Conca e Cícero com os gols marcados.
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O Tricolor carioca chegou aos 22 pontos, na terceira posição, enquanto o Furacão se mantém com 19, agora na 10ª colocação. Lá se vão cinco anos sem saber o que é perder para o Furacão. Agora, com um detalhe a mais: os tricolores têm mais vitórias que o adversário em confrontos na Arena da Baixada na história: cinco a quatro, com mais quatro empates. O clube construiu essa vantagem neste domingo com uma receita simples: ficar com a bola a maior parte do tempo. No fim sofreu pressão, e deu chance a Diego Cavalieri de se destacar também com uma bonita defesa.
Cristóvão Borges terá uma semana pela frente para pensar em como vai encaixar Fred no seu esquema. O atacante voltou da folga de dez dias após a Copa do Mundo e deve ter condições de atuar no próximo fim de semana, contra o Goiás, às 18h30, no Maracanã. Terá ainda que avalliar as condições de Henrique, com problema no joelho, e Rafael Sobis, que deixou o campo com dores no ombro. O Atlético-PR, como disse Otávio na saída de campo, precisará trabalhar nos próximos dias para corrigir os erros para o jogo contra o Atlético-MG, no mesmo horário, no Independência.
Jogadores do Fluminense comemoram
na Arena da Baixada (Foto: Heuler
Andrey / Getty Images)
Antes do apito final, os jogadores do Fluminense evitaram falar sobre vantagem com a ausência da torcida rubro-negra. Wagner deixou claro que "futebol é em campo". E foi em campo que eles mostraram que a vantagem é conseguir botar a bola no chão e jogar, como pedia Cristóvão. Com mais posse, dominaram o primeiro tempo. Jean acertou um bonito chute, e Rafael Sobis trombou com Weverton na área, no pênalti marcado e convertido por Conca para construir boa vantagem.
O Atlético-PR parecia atordoado, e a situação não melhorou no segundo tempo. Não armava, não criava jogadas. Tentava algumas bolas levantadas - foram 16 ao todo -, geralmente cortadas pela defesa. Piorou quando Conca cruzou na medida para Cícero ampliar. No fim, o Fluminense começou a errar passes bobos. O Furacão poderia ter aproveitado. Mas parou em uma bonita defesa de Diego Cavalieri. Por mais que tentasse, o dia era do futebol bonito apresentado pelos cariocas.
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