Técnico do Grêmio admite que grupo "sentiu na carne" goleada para o rival na decisão do Gauchão
Enderson admite que grupo ficou abatido com a derrota(Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
- Queria falar diretamente com nosso torcedor. Ficamos muito tristes porque não conseguimos fazer com que o torcedor comemore um título. Todos os atletas ficaram chateados, tristes e se colocaram à disposição para dar entrevistas. Isso já mostra o caráter de todos eles. O título foi merecido pelo Inter. Sabemos que é importante dar uma resposta o quanto antes. Foi muito doido e estamos sentindo na carne. Não podemos agora abaixar a cabeça e aceitar a situação - discursa.
Como argumento, se fundamenta na sólida campanha gremista na Libertadores, e ainda naquele que era apontado como o ‘grupo da morte’. Em seis partidas, a equipe tricolor somou quatro vitórias e dois empates, além de apenas um gol sofrido.
Mas para ‘reconquistar’ o a confiança, Enderson admite que a equipe precisará dar resposta dentro de campo. Essa é a senha para que o torcedor volte a ficar ao lado do grupo, segundo o treinador.
- O que acontece é uma desconfiança enorme que vem de fora. Me perguntaram qual time vai jogar, se é o da Libertadores ou do Gauchão. O Grêmio nunca foi o melhor do Brasil, como alguns colocaram, mas também não é o pior. O time tem organização, competitividade. Estamos vivos na principal competição sul-americana. Sinto que estamos próximos de uma grande conquista. Estamos muito focados - aposta.
O comandante gremista também utiliza como argumento as dificuldades em se disputar duas competições de forma simultânea. A dificuldade pela sequência de jogos e viagens, no entanto, permanecerá. Neste domingo, a equipe enfrenta o Atlético-PR no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. E na segunda-feira já embarca para Buenos Aires, onde enfrenta o San Lorenzo na quarta.
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