A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Cruzeiro não resistiu ao bom futebol do atacante Felipe Gedoz e foi
derrotado pela segunda vez na Taça Libertadores. Nesta terça-feira,
jogando em Montevidéu, perdeu para o Defensor, por 2 a 0, com dois gols
do brasileiro, ambos no segundo tempo. A Raposa jogou mal. Fez um
primeiro tempo em que não acertou sequer um chute na direção do gol e
foi dominado na etapa final, mesmo com o adversário jogando com um homem
a menos desde os 23 minutos. Arias foi expulso após cometer pênalti,
desperdiçado por Dagoberto quando o placar apontava 1 a 0.
O resultado fez com que o Defensor tomasse do Cruzeiro a liderança do Grupo 5, com seis pontos. Os brasileiros caíram para segundo, com três pontos, e podem terminar a rodada até na lanterna. Real Garcilaso e Universidad de Chile, ambos com três pontos, ainda se enfrentam nesta terça-feira, às 23h30m (de Brasília).
- No primeiro tempo, achei que jogamos melhor e tivemos pelo menos três oportunidades. Tivemos o controle do jogo. A única vez que eles chegaram foi num erro nosso, e esses erros, no segundo tempo, provocaram gols. O pênalti foi um momento psicológico do jogo. Se faz o gol, com um a mais em campo, era diferente. Não tem que crucificar ninguém. O adversário é muito rápido no contra-ataque e tem boa técnica. A gente estava pouco inspirado também - avaliou o técnico Marcelo Oliveira.
Algoz do Cruzeiro, Felipe Gedoz tem 20 anos e estreou em 2012 no Defensor, que o contratou ao gaúcho Guarani de Venâncio Aires. Ele já havia marcado uma vez nesta Libertadores, na goleada por 4 a 1 sobre o Real Garcilaso.
Os dois times voltam a se enfrentar pela Libertadores na quinta-feira da semana vem (dia 20), às 22h (de Brasília). Antes, o time de Belo Horizonte enfrenta a Tombense pela última rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro, no domingo. O Defensor vai encarar o Cerro pelo Campeonato Uruguaio, no sábado.
Primeiro tempo morno
O jogo começou truncado, disputado entre as duas intermediárias, e com muitos lances de contato físico. Poucas chances de gol foram criadas. A proposta do Defensor, mesmo jogando em casa, era cautelosa. Concentrava suas jogadas pelo setor esquerdo, aproveitando as subidas do lateral Ceará, que foi amarelado logo aos quatro minutos.
O Cruzeiro contava com o quarteto ofensivo, além do apoio de Ceará e Egídio, mas errava muitos passes, o que dificultava a criação das jogadas. Dagoberto foi o atacante que mais buscou os lances no primeiro tempo, tentando arrancadas, tabelas e chutes de média distância.
Os principais lances de perigo do primeiro tempo foram através de chutes de fora da área, com Dagoberto e Ricardo Goulart, pelo Cruzeiro, e Gedoz e Olivera, pelo Defensor, mas todos foram para fora. Na última jogada, Malvino cabeceou uma bola na trave. Muito pouco, porém, para tirar o 0 a 0 do placar antes do intervalo, já que os goleiros Fábio e Campaña não fizeram efetivamente nenhuma defesa.
Show de Gedoz
O segundo tempo foi bem melhor. Os dois times, depois de ficarem se estudando, voltaram com propostas ofensivas e criaram mais jogadas de gol. Foi num lance de bola parada, aos 18 minutos, que o Defensor fez o seu primeiro. Felipe Gedoz cobrou falta da entrada da área, e Fábio nem se mexeu.
Cinco minutos depois, o Cruzeiro teve grande chance de empatar, num pênalti sofrido por Ricardo Goulart. Dagoberto, entretanto, cobrou para fora, desperdiçando sua primeira cobrança desde que chegou ao clube. Arias, que já tinha levado cartão amarelo, foi expulso.
O Cruzeiro continuou pressionando. Marcelo Oliveira trocou o volante Rodrigo Souza por Marlone, avançando o time. O Defensor ficou com o contra-ataque à disposição e, desta forma, matou o jogo. O meia Arrascaeta fez linda jogada - dando chapéus em Éverton Ribeiro e Nilton - e lançou Gedoz. O brasileiro avançou com a bola dominada e bateu na saída de Fábio. Na base do desespero, o Cruzeiro tentou diminuir a desvantagem, mas, desorganizado, não conseguiu o objetivo.
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O resultado fez com que o Defensor tomasse do Cruzeiro a liderança do Grupo 5, com seis pontos. Os brasileiros caíram para segundo, com três pontos, e podem terminar a rodada até na lanterna. Real Garcilaso e Universidad de Chile, ambos com três pontos, ainda se enfrentam nesta terça-feira, às 23h30m (de Brasília).
- No primeiro tempo, achei que jogamos melhor e tivemos pelo menos três oportunidades. Tivemos o controle do jogo. A única vez que eles chegaram foi num erro nosso, e esses erros, no segundo tempo, provocaram gols. O pênalti foi um momento psicológico do jogo. Se faz o gol, com um a mais em campo, era diferente. Não tem que crucificar ninguém. O adversário é muito rápido no contra-ataque e tem boa técnica. A gente estava pouco inspirado também - avaliou o técnico Marcelo Oliveira.
Algoz do Cruzeiro, Felipe Gedoz tem 20 anos e estreou em 2012 no Defensor, que o contratou ao gaúcho Guarani de Venâncio Aires. Ele já havia marcado uma vez nesta Libertadores, na goleada por 4 a 1 sobre o Real Garcilaso.
Os dois times voltam a se enfrentar pela Libertadores na quinta-feira da semana vem (dia 20), às 22h (de Brasília). Antes, o time de Belo Horizonte enfrenta a Tombense pela última rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro, no domingo. O Defensor vai encarar o Cerro pelo Campeonato Uruguaio, no sábado.
Ricardo Goulart disputa bola com Matias
Malvino (Foto: AP)
O jogo começou truncado, disputado entre as duas intermediárias, e com muitos lances de contato físico. Poucas chances de gol foram criadas. A proposta do Defensor, mesmo jogando em casa, era cautelosa. Concentrava suas jogadas pelo setor esquerdo, aproveitando as subidas do lateral Ceará, que foi amarelado logo aos quatro minutos.
O Cruzeiro contava com o quarteto ofensivo, além do apoio de Ceará e Egídio, mas errava muitos passes, o que dificultava a criação das jogadas. Dagoberto foi o atacante que mais buscou os lances no primeiro tempo, tentando arrancadas, tabelas e chutes de média distância.
Os principais lances de perigo do primeiro tempo foram através de chutes de fora da área, com Dagoberto e Ricardo Goulart, pelo Cruzeiro, e Gedoz e Olivera, pelo Defensor, mas todos foram para fora. Na última jogada, Malvino cabeceou uma bola na trave. Muito pouco, porém, para tirar o 0 a 0 do placar antes do intervalo, já que os goleiros Fábio e Campaña não fizeram efetivamente nenhuma defesa.
Show de Gedoz
O segundo tempo foi bem melhor. Os dois times, depois de ficarem se estudando, voltaram com propostas ofensivas e criaram mais jogadas de gol. Foi num lance de bola parada, aos 18 minutos, que o Defensor fez o seu primeiro. Felipe Gedoz cobrou falta da entrada da área, e Fábio nem se mexeu.
Cinco minutos depois, o Cruzeiro teve grande chance de empatar, num pênalti sofrido por Ricardo Goulart. Dagoberto, entretanto, cobrou para fora, desperdiçando sua primeira cobrança desde que chegou ao clube. Arias, que já tinha levado cartão amarelo, foi expulso.
O Cruzeiro continuou pressionando. Marcelo Oliveira trocou o volante Rodrigo Souza por Marlone, avançando o time. O Defensor ficou com o contra-ataque à disposição e, desta forma, matou o jogo. O meia Arrascaeta fez linda jogada - dando chapéus em Éverton Ribeiro e Nilton - e lançou Gedoz. O brasileiro avançou com a bola dominada e bateu na saída de Fábio. Na base do desespero, o Cruzeiro tentou diminuir a desvantagem, mas, desorganizado, não conseguiu o objetivo.
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