quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Rio 2016: Centro Aquático servirá como arena esportiva após Jogos

Com orçamento de R$ 218 milhões, Parque Olímpico ocupará um terreno de 1,180 milhão de metros quadrados e sediará a metade das disputas

Por Rio de Janeiro

As competições dos esportes aquáticos fazem parte das 16 modalidades olímpicas que serão disputadas no Parque Olímpico, em Jacarepaguá. O edital de licitação foi lançado na última sexta-feira. O vencedor deve começar as obras no primeiro semeste deste ano, com previsão de término no primeiro trimeste de 2016, antes do evento que servirá de teste para a Olimpíada. E de acordo com Roberto Ainbinder, diretor de projetos da Empresa Olímpica, o Centro Aquático pode ser transformado em arenas esportivas após os Jogos (assista ao vídeo).

- Optou-se por fazer uma estrutura temporária também direcionada com esse conceito de reaproveitamento pós-Jogos. O Ministério do Esporte vai estudar ao longo de 2014. O projeto já está todo concebido de uma maneira que possa ser desmontado e remontado em arenas esportivas. As duas piscinas olímpicas são de uma estrutura metálica modular que pode ser desmontada - explicou.

carrossel centro aquatico projeto olimpiadas (Foto: Divulgação) 
Projeção do Centro Aquático no Parque 
Olímpico (Foto: Divulgação)
 
O orçamento das construções corresponde a R$ 218 milhões. Os recursos vão ser transferidos do governo federal para a Prefeitura. Local de metade das competições dos jogos 2016, o Parque Olímpico ocupará um terreno de 1,180 milhão de metros quadrados. A remoção das grades de proteção, muros e cercas começou há um ano e meio, segundo a Empresa Olímpica Municipal, que coordena os projetos da prefeitura para os Jogos. As obras de infraestrutura, como redes de drenagem de água e esgoto, estão dentro do cronograma e a terraplanagem na fase final.

- O Rio de Janeiro, diferentemente das outras cidades, concentra todas as competições olímpicas dentro do seu território. Isso gera uma complexidade maior de operação. Então há toda uma gestão de trânsito, de fluxo de multidões, de faixas olímpicas. Isso tudo precisa estar conciliado - esclareceu Roberto Ainbinder.


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O diretor da Empresa Olímpica também falou dos parques aquáticos Maria Lenk e Júlio Delamare, já existentes no Rio de Janeiro. Segundo Ainbinder, as estruturas dispensam a construção de uma nova arena de natação para 18 mil pessoas.

- A cidade do Rio de Janeiro já possui dois grandes excelentes centros aquáticos: o Maria Lenk e o Júlio Delamare, que vão ser readequados para receber as competições olímpicas. Não teria sentido você ter uma nova arena de natação com 18 mil lugares - definiu.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2014/01/rio-2016-centro-aquatico-servira-como-arena-esportiva-apos-jogos.html

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