Com orçamento de
R$ 218 milhões, Parque Olímpico ocupará um terreno de 1,180 milhão de
metros quadrados e sediará a metade das disputas
Por SporTV.com
Rio de Janeiro
As competições dos esportes aquáticos fazem parte das 16 modalidades
olímpicas que serão disputadas no Parque Olímpico, em Jacarepaguá. O
edital de licitação foi lançado na última sexta-feira. O vencedor deve
começar as obras no primeiro semeste deste ano, com previsão de término
no primeiro trimeste de 2016, antes do evento que servirá de teste para a
Olimpíada. E de acordo com Roberto Ainbinder, diretor de projetos da
Empresa Olímpica, o Centro Aquático pode ser transformado em arenas
esportivas após os Jogos
(assista ao vídeo).
- Optou-se por fazer uma estrutura temporária também direcionada com
esse conceito de reaproveitamento pós-Jogos. O Ministério do Esporte vai
estudar ao longo de 2014. O projeto já está todo concebido de uma
maneira que possa ser desmontado e remontado em arenas esportivas. As
duas piscinas olímpicas são de uma estrutura metálica modular que pode
ser desmontada - explicou.
Projeção do Centro Aquático no Parque
Olímpico (Foto: Divulgação)
O orçamento das construções corresponde a R$ 218 milhões. Os recursos
vão ser transferidos do governo federal para a Prefeitura. Local de
metade das competições dos jogos 2016, o Parque Olímpico ocupará um
terreno de 1,180 milhão de metros quadrados. A remoção das grades de
proteção, muros e cercas começou há um ano e meio, segundo a Empresa
Olímpica Municipal, que coordena os projetos da prefeitura para os
Jogos. As obras de infraestrutura, como redes de drenagem de água e
esgoto, estão dentro do cronograma e a terraplanagem na fase final.
- O Rio de Janeiro, diferentemente das outras cidades, concentra todas
as competições olímpicas dentro do seu território. Isso gera uma
complexidade maior de operação. Então há toda uma gestão de trânsito, de
fluxo de multidões, de faixas olímpicas. Isso tudo precisa estar
conciliado - esclareceu Roberto Ainbinder.
saiba mais
O diretor da Empresa Olímpica também falou dos parques aquáticos Maria
Lenk e Júlio Delamare, já existentes no Rio de Janeiro. Segundo
Ainbinder, as estruturas dispensam a construção de uma nova arena de
natação para 18 mil pessoas.
- A cidade do Rio de Janeiro já possui dois grandes excelentes centros
aquáticos: o Maria Lenk e o Júlio Delamare, que vão ser readequados para
receber as competições olímpicas. Não teria sentido você ter uma nova
arena de natação com 18 mil lugares - definiu.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2014/01/rio-2016-centro-aquatico-servira-como-arena-esportiva-apos-jogos.html
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