A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Antes da partida, um dos duelos previstos era entre o artilheiro
gordinho Walter, do Goiás, e o experiente zagueiro Chicão, que fazia sua
estreia pelo Flamengo. O embate aconteceu dentro da área rubro-negra,
mas também se projetou no placar. O artilheiro do Centro-Oeste deixou o
seu no primeiro tempo, e o camisa 3 do time de Mano Menezes respondeu na
etapa final na sua especialidade, a cobrança de falta. No final, 1 a 1
no Serra Dourada, para um público de 32.049 pagantes, com renda de R$
769.400.
Walter chegou aos cinco gols no Campeonato Brasileiro e, embora tenha cansado no segundo tempo, mostrou mais uma vez que pode ser muito útil ao time esmeraldino, mesmo acima do peso. Tem 92kg, segundo o site do clube, embora aparente mais. Já Chicão tem o que comemorar na estreia: voltou a balançar a rede depois de mais de três anos. O seu último gol em cobrança de falta havia sido pelo Corinthians, em maio de 2010.
- Fico feliz não pelo gol, mas pelo desempenho de procurar ajudar ali. São quatro jogos sem perder, e no segundo tempo não demos chances para o Goiás e conseguimos empatar. É complicado jogar no domingo e na quarta, é difícil recuperar o atleta. E quem acaba perdendo é o torcedor, pois o nível acaba caindo - analisou Chicão, que não cometeu falta, nem roubou bola em sua estreia.
O Goiás volta a jogar no domingo, às 16h (de Brasília), contra a Ponte Preta, em Campinas. O Flamengo entra em campo no mesmo dia e horário, contra o São Paulo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha (DF).
Walter comanda o Goiás e abre o placar
Com a marcação avançada, no campo do adversário, o Goiás começou sufocando a saída rubro-negra para o ataque. Quando tinham a bola, os esmeraldinos procuravam tocar a bola em velocidade, comandados por Walter, que não se limitou a ficar fixo na área, como centroavante. Muitas vezes ele pôde ser visto caindo pelas pontas, principalmente pelo lado direito, ou começando os contra-ataques com passes precisos. Inofensivo pelas pontas, pois Nixon e Gabriel não acertavam nada, o Flamengo afunilava o jogo pelo meio e, embora André Santos tenha feito um bom primeiro tempo, não conseguiu encontrar espaço no congestionamento de defensores goianos.
O técnico Mano Menezes optou pelo volante Cáceres no lugar de Luiz Antonio, justamente para reforçar a marcação na frente da área rubro-negra, já que Chicão fazia sua estreia e formava a zaga pela primeira vez com Wallace. A dificuldade no posicionamento do trio ficou clara logo nos primeiros minutos e foi justamente naquele setor do campo que Walter ficou livre para abrir o placar. Após cruzamento da direita, um chute seco da entrada da área, de primeira, sem chance para Felipe. A partir daí o Flamengo até passou a controlar mais a bola, mas não chegou a criar uma oportunidade sequer que oferecesse perigo ao gol de Renan. Desesperado, Mano gritava da linha lateral para o time explorar as laterais, sem resultado.
Chicão faz gol de falta da estreia
A dinâmica do jogo mudou logo no início do segundo tempo, em um lance de bola parada. Quando Hernane sofreu falta na entrada da área, a torcida imediatamente pensou em Chicão para a cobrança. Estreante da noite, o zagueiro bateu com sutileza. A bola, quase em câmera lenta, fugiu do alcance de Renan e ainda bateu no travessão antes de entrar. O Goiás sentiu o empate e não repetiu a postura agressiva da primeira etapa. A bola passou a ficar mais com o Flamengo, mas a falta de qualidade na criação - Elias não repetiu as boas atuações de jogos anteriores - prejudicava as ações ofensivas da equipe.
Com Paulinho e Rafinha nos lugares de Gabriel e Nixon, Mano tentou dar sangue novo ao time. O Goiás, por sua vez, buscava sair nos contra-ataques, mas o excesso de peso começou a jogar contra Walter, que já não conseguia disputar as jogadas com o mesmo vigor da etapa inicial.
Assim, a bola pouco parava no ataque. Enderson Moreira lançou o jovem Erik no lugar de Renan Oliveira para aumentar o poder de fogo dos goianos. O jogo seguiu muito disputado, mas caiu muito em qualidade. E apenas na base da vontade, as equipes não conseguiram mexer novamente no placar do Serra Dourada.
Walter chegou aos cinco gols no Campeonato Brasileiro e, embora tenha cansado no segundo tempo, mostrou mais uma vez que pode ser muito útil ao time esmeraldino, mesmo acima do peso. Tem 92kg, segundo o site do clube, embora aparente mais. Já Chicão tem o que comemorar na estreia: voltou a balançar a rede depois de mais de três anos. O seu último gol em cobrança de falta havia sido pelo Corinthians, em maio de 2010.
- Fico feliz não pelo gol, mas pelo desempenho de procurar ajudar ali. São quatro jogos sem perder, e no segundo tempo não demos chances para o Goiás e conseguimos empatar. É complicado jogar no domingo e na quarta, é difícil recuperar o atleta. E quem acaba perdendo é o torcedor, pois o nível acaba caindo - analisou Chicão, que não cometeu falta, nem roubou bola em sua estreia.
saiba mais
Com o resultado, o time do Goiás segue invicto em casa no Brasileiro,
agora com três vitórias e quatro empates em sete partidas. Está em 12º
lugar, com 18 pontos. O Flamengo está logo acima, em 11º, com os mesmos
18 pontos, mas um saldo de gols superior (de um contra cinco negativo).
Mas continua sem vencer o adversário. Desde 2007, são quatro empates e
três derrotas em sete jogos. O time de Mano Menezes também continua sem
conseguir duas vitórias seguidas no Brasileiro.O Goiás volta a jogar no domingo, às 16h (de Brasília), contra a Ponte Preta, em Campinas. O Flamengo entra em campo no mesmo dia e horário, contra o São Paulo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha (DF).
Tartá tenta chegar na marcação do rubro-negro André Santos (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
Com a marcação avançada, no campo do adversário, o Goiás começou sufocando a saída rubro-negra para o ataque. Quando tinham a bola, os esmeraldinos procuravam tocar a bola em velocidade, comandados por Walter, que não se limitou a ficar fixo na área, como centroavante. Muitas vezes ele pôde ser visto caindo pelas pontas, principalmente pelo lado direito, ou começando os contra-ataques com passes precisos. Inofensivo pelas pontas, pois Nixon e Gabriel não acertavam nada, o Flamengo afunilava o jogo pelo meio e, embora André Santos tenha feito um bom primeiro tempo, não conseguiu encontrar espaço no congestionamento de defensores goianos.
O técnico Mano Menezes optou pelo volante Cáceres no lugar de Luiz Antonio, justamente para reforçar a marcação na frente da área rubro-negra, já que Chicão fazia sua estreia e formava a zaga pela primeira vez com Wallace. A dificuldade no posicionamento do trio ficou clara logo nos primeiros minutos e foi justamente naquele setor do campo que Walter ficou livre para abrir o placar. Após cruzamento da direita, um chute seco da entrada da área, de primeira, sem chance para Felipe. A partir daí o Flamengo até passou a controlar mais a bola, mas não chegou a criar uma oportunidade sequer que oferecesse perigo ao gol de Renan. Desesperado, Mano gritava da linha lateral para o time explorar as laterais, sem resultado.
Chicão faz gol de falta da estreia
A dinâmica do jogo mudou logo no início do segundo tempo, em um lance de bola parada. Quando Hernane sofreu falta na entrada da área, a torcida imediatamente pensou em Chicão para a cobrança. Estreante da noite, o zagueiro bateu com sutileza. A bola, quase em câmera lenta, fugiu do alcance de Renan e ainda bateu no travessão antes de entrar. O Goiás sentiu o empate e não repetiu a postura agressiva da primeira etapa. A bola passou a ficar mais com o Flamengo, mas a falta de qualidade na criação - Elias não repetiu as boas atuações de jogos anteriores - prejudicava as ações ofensivas da equipe.
Com Paulinho e Rafinha nos lugares de Gabriel e Nixon, Mano tentou dar sangue novo ao time. O Goiás, por sua vez, buscava sair nos contra-ataques, mas o excesso de peso começou a jogar contra Walter, que já não conseguia disputar as jogadas com o mesmo vigor da etapa inicial.
Assim, a bola pouco parava no ataque. Enderson Moreira lançou o jovem Erik no lugar de Renan Oliveira para aumentar o poder de fogo dos goianos. O jogo seguiu muito disputado, mas caiu muito em qualidade. E apenas na base da vontade, as equipes não conseguiram mexer novamente no placar do Serra Dourada.
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