Com pintura de Ricardo Goulart, Raposa reassume a liderança graças a gol do Galo contra o Botafogo no último minuto. Tigre cai para a zona do rebaixamento
A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso
Com o resultado, o time mineiro chegou aos 24 pontos, assumindo a
liderança graças ao gol de empate de Luan, do Atlético-MG, no último
minuto do jogo contra o Botafogo, no Independência. Já a equipe
catarinense cai para a zona do rebaixamento, com apenas 11 pontos.
Na próxima rodada, domingo, a Raposa enfrenta o Santos, no Mineirão. A segunda derrota seguida em casa deixa o Criciúma em situação ruim. Para tentar sair da zona de degola, o Tigre encara, também no domingo, a Ponte Preta, fora de casa.
Primeira etapa de domínio cruzeirense
No começo eletrizante, quem deu o primeiro choque foi o Criciúma. Com 17 segundos, Lins voou pela ponta direita e botou na área para a cabeçada de Fabinho. O goleiro Fábio defendeu e o Cruzeiro despertou. O lance também foi suficiente para fazer ferver o caldeirão do Heriberto Hülse.
Mas o time mineiro manteve-se sereno e não demorou a abrir o placar quando o lateral Sueliton afastou mal e a bola sobrou para Vinícius Araújo bater forte e fazer 1 a 0. Os celestes tiveram oportunidades de ampliar antes do intervalo. Dos 37 aos 45 minutos, foram pelo menos três chances. Em uma delas, Everton Ribeiro chegou na cara de Helton Leite e demorou para arrematar. O zagueiro Matheus Ferraz chegou para bloquear e manter o placar em 1 a 0 no primeiro tempo.
Voz da torcida não adianta
Quando a bola voltou a rolar, no segundo tempo, o Cruzeiro seguiu superior e ainda fez com que a bola passasse mais no campo de defesa dos donos da casa. Para fazer o Criciúma reagir, só faltou a torcida entrar em campo. Cobrou raça e, ao menor sinal dela, não parou de cantar.
O técnico Vadão deu uma cartada arriscada – e acertada. Sacou Cassiano para a entrada de Bruno Lopes, jogador da base. Talvez pudesse consagrar treinador e a si caso estivesse embaixo do poste, aos 22. Quem estava no segundo pau era Gilson, que não conseguiu empurrar a bola espetada e cruzada por Lins para o fundo das redes. Mas o garoto teria a sua chance, e não iria perder. Pouco depois, o próprio Lins ajeitou e acertou um voleio na trave. Bruno estava no ponto certo e na hora certa, pegou o rebote e, enfim, transformou a pressão em gol. Recompensou o torcedor que incentivou desde aquele instante da partida.
Foram pouco mais de 10 minutos com um sentimento de triunfo e uma perspectiva de virada. Mas o Cruzeiro mandaria a torcida embora aos 37. Foi neste minuto que a bola ficou viva na área do Criciúma. Como ninguém conseguiu tirar, Ricardo Goulart deu de letra para recolocar o time mineiro na frente, pela última vez.
Na próxima rodada, domingo, a Raposa enfrenta o Santos, no Mineirão. A segunda derrota seguida em casa deixa o Criciúma em situação ruim. Para tentar sair da zona de degola, o Tigre encara, também no domingo, a Ponte Preta, fora de casa.
Ricardo Goulart e Egídio comemoram gol Cruzeiro contra Criciúma (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
No começo eletrizante, quem deu o primeiro choque foi o Criciúma. Com 17 segundos, Lins voou pela ponta direita e botou na área para a cabeçada de Fabinho. O goleiro Fábio defendeu e o Cruzeiro despertou. O lance também foi suficiente para fazer ferver o caldeirão do Heriberto Hülse.
Mas o time mineiro manteve-se sereno e não demorou a abrir o placar quando o lateral Sueliton afastou mal e a bola sobrou para Vinícius Araújo bater forte e fazer 1 a 0. Os celestes tiveram oportunidades de ampliar antes do intervalo. Dos 37 aos 45 minutos, foram pelo menos três chances. Em uma delas, Everton Ribeiro chegou na cara de Helton Leite e demorou para arrematar. O zagueiro Matheus Ferraz chegou para bloquear e manter o placar em 1 a 0 no primeiro tempo.
Voz da torcida não adianta
Quando a bola voltou a rolar, no segundo tempo, o Cruzeiro seguiu superior e ainda fez com que a bola passasse mais no campo de defesa dos donos da casa. Para fazer o Criciúma reagir, só faltou a torcida entrar em campo. Cobrou raça e, ao menor sinal dela, não parou de cantar.
O técnico Vadão deu uma cartada arriscada – e acertada. Sacou Cassiano para a entrada de Bruno Lopes, jogador da base. Talvez pudesse consagrar treinador e a si caso estivesse embaixo do poste, aos 22. Quem estava no segundo pau era Gilson, que não conseguiu empurrar a bola espetada e cruzada por Lins para o fundo das redes. Mas o garoto teria a sua chance, e não iria perder. Pouco depois, o próprio Lins ajeitou e acertou um voleio na trave. Bruno estava no ponto certo e na hora certa, pegou o rebote e, enfim, transformou a pressão em gol. Recompensou o torcedor que incentivou desde aquele instante da partida.
Foram pouco mais de 10 minutos com um sentimento de triunfo e uma perspectiva de virada. Mas o Cruzeiro mandaria a torcida embora aos 37. Foi neste minuto que a bola ficou viva na área do Criciúma. Como ninguém conseguiu tirar, Ricardo Goulart deu de letra para recolocar o time mineiro na frente, pela última vez.
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