Atividade na Universidade Central da
Venezuela teve troca de passes e finalizações para adaptação ao jogo
contra Caracas na terça-feira
Buracos tomam conta do gramado da UCV em Caracas (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)
O Grêmio havia terminado o reconhecimento do gramado do Estádio
Olímpico de Caracas, na tarde desta segunda-feira. Barcos e Vargas
encerravam as entrevistas. Os goleiros, geralmente os últimos a concluir
qualquer atividade, ainda estavam no esburacado gramado da Universidade
Central da Venezuela. Foi quando Marcelo Grohe fez a frase que resume o
sentimento do grupo de jogadores, da comissão técnica e da direção.
- Há um risco enorme de se machucar aqui. Tem de rezar – alertou.
Arqueiro reserva, Grohe encontrou a reportagem do GLOBOESPORTE.COM que
começava a percorrer o campo no final da tarde desta segunda-feira. Os
buracos se concentram no meio e nas áreas. Há pedras. Onde não existe
grama, é possível enxergar os canos do sistema de irrigação. E, com o
desnível, a água usada para regar acumula. Gera poças. Quase não há
linhas de marcação. Foram ‘substituídas’ por uma espécie de ‘canaletas’.
- É difícil trocar passes. Para o goleiro, então, tem de torcer para a bola não chegar – completou o camisa 12.
Marcação da meia-lua nãoé feita com tinta, mas com buracos (Foto: HectorWerlang/Globoesporte.com)
Situação bem pior do que a encontrada em 2009, ano do mesmo confronto
da próxima terça-feira, às 21h30m (de Brasília) pelo Grupo 8 da
Libertadores, porém, válido pelas quartas de final. O presidente da
época Duda Kroeff, que chefia a delegação na Venezuela, comentou:
- Está bem pior. Eles até pintaram umas partes com tinta verde, mas nem dá para disfarçar.
O assessor de futebol Marcos Chitolina completou:
- Fizemos grandes investimentos e imagina ter qualquer atleta machucado? Pode ser perder um campeonato.
Neste panorama, Vanderlei Luxemburgo, que viveu esta realidade em 2007,
com o lateral-direito Denis e o zagueiro Antonio Carlos se machucando
neste campo ao defender o Santos, fez um treino leve. A ideia era
permitir que os atletas se acostumassem com a realidade da partida de
terça. Eles trocaram passes, exercitaram conclusões a gol. Ficou
evidente a dificuldade.
Inaugurado em 1949, o Estádio da UCV recebeu reparos uma única fez:
para a Copa América de 2007. O mau estado se explica pelo uso em
excesso. Todos os dias três categorias – sub-17, sub-18 e profissional
(está na segunda divisão da Venezuela) – treinam ali. Há ainda o
Caracas, que sempre faz atividades antes dos jogos. Sem falar no uso
público. Qualquer pessoa pode se exercitar na pista atlética. Jovens e
adultos fazem isto todo o final de tarde. O fizeram enquanto o Grêmio
treinava.
Resta o esforço resumido por Barcos:
- Somos atletas profissionais. E temos de superar todas as dificuldades.
Grêmio faz reconhecimento do gramado no estádio do Caracas (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
FONTE:
Atividade na Universidade Central da Venezuela teve troca de passes e finalizações para adaptação ao jogo contra Caracas na terça-feira
Buracos tomam conta do gramado da UCV em Caracas (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)
- Há um risco enorme de se machucar aqui. Tem de rezar – alertou.
Arqueiro reserva, Grohe encontrou a reportagem do GLOBOESPORTE.COM que começava a percorrer o campo no final da tarde desta segunda-feira. Os buracos se concentram no meio e nas áreas. Há pedras. Onde não existe grama, é possível enxergar os canos do sistema de irrigação. E, com o desnível, a água usada para regar acumula. Gera poças. Quase não há linhas de marcação. Foram ‘substituídas’ por uma espécie de ‘canaletas’.
- É difícil trocar passes. Para o goleiro, então, tem de torcer para a bola não chegar – completou o camisa 12.
Marcação da meia-lua nãoé feita com tinta, mas com buracos (Foto: HectorWerlang/Globoesporte.com)
- Está bem pior. Eles até pintaram umas partes com tinta verde, mas nem dá para disfarçar.
O assessor de futebol Marcos Chitolina completou:
- Fizemos grandes investimentos e imagina ter qualquer atleta machucado? Pode ser perder um campeonato.
Neste panorama, Vanderlei Luxemburgo, que viveu esta realidade em 2007, com o lateral-direito Denis e o zagueiro Antonio Carlos se machucando neste campo ao defender o Santos, fez um treino leve. A ideia era permitir que os atletas se acostumassem com a realidade da partida de terça. Eles trocaram passes, exercitaram conclusões a gol. Ficou evidente a dificuldade.
Inaugurado em 1949, o Estádio da UCV recebeu reparos uma única fez: para a Copa América de 2007. O mau estado se explica pelo uso em excesso. Todos os dias três categorias – sub-17, sub-18 e profissional (está na segunda divisão da Venezuela) – treinam ali. Há ainda o Caracas, que sempre faz atividades antes dos jogos. Sem falar no uso público. Qualquer pessoa pode se exercitar na pista atlética. Jovens e adultos fazem isto todo o final de tarde. O fizeram enquanto o Grêmio treinava.
Resta o esforço resumido por Barcos:
- Somos atletas profissionais. E temos de superar todas as dificuldades.
Grêmio faz reconhecimento do gramado no estádio do Caracas (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
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