A CRÔNICA
por
Lucas Catta Prêta
Estava marcado para o América-MG entrar em campo nesta terça-feira, às
21h50m (de Brasília), contra o Ceará. Quatorze jogadores, considerando
as substituições, é verdade, estavam no gramado, mas foi apenas isso. O
que se viu do time Belo Horizonte, que chegou a liderar a Série B, foi
um esboço de futebol. O Ceará, que não tem nada a ver com isso,
aproveitou. E sai da capital mineira com três pontos, ao vencer por 3 a
1, com muita justiça.
O gol do Ceará saiu ainda no primeiro tempo, com Mota. Aos 18 minutos, Márcio Careca lançou o atacante em profundidade. Com um belo chute, balançou as redes de Neneca, que não teve culpa no lance. Apático, o Coelho não conseguia reagir, sem criatividade nas criações da jogada e, quando chegava próximo ao gol de Fernando Henrique, errava feio na finalização.
O América-MG, no segundo tempo, esboçou reação. Aos 33 minutos, empatou com Adeílson. Mas seria melhor ter ficado no 1 a 0. O empate deu novo gás ao Ceará, que fez dois gols em dois minutos. Aos 45, com Thiego. Aos 47, com Magno.
O Coelho, com 30 pontos, caiu uma posição na tabela, está em nono. O Ceará vem logo atrás, com a mesma pontuação. O próximo compromisso do América-MG será no sábado, contra o CBB, no estádio Rei Pelé, às 21h (de Brasília). O Ceará entra em campo um dia antes, na sexta-feira, em casa, quando recebe o Guaratinguetá, às 21h.
Cadê o América-MG?
No abafa, o América-MG chegou primeiro à área adversária, antes do primeiro minuto de bola rolando. Vinícius Simon lançou para Adeílson, que dominou a bola, mas ninguém chegou a campo. Apodi mandou para escanteio.
Para os donos da casa, ficou nisso. Sem criatividade no meio-campo, o Coelho não oferecia perigo ao goleiro Fernando Henrique. O camisa 10, Thiago Humberto, pouco participativo, também não ganhava as bolas que disputava. Fábio Júnior e Adeílson, na frente, ficaram como meros expectadores.
O Ceará, alheio a isso, explorava os contra-ataques. Com o espaço dado pela frágil marcação alviverde, nada que fosse muito difícil. Aos dez minutos, o Vovô perdeu duas ótimas chances de abrir o placar. Em rápida jogada, Mota, após boa enfiada de bola, ficou na cara de Neneca, que cresceu e fez a defesa. No rebote, a bola subiu demais.
Mas se Mota perdeu essa chance, na próxima que teve ele não desperdiçou. Na velocidade, deu um pique, dominou a bola no peito, entrou na área e chutou cruzado, sem chances de defesa para Neneca. Justiça pela melhor qualidade que o Vovô apresentava.
A torcida do América-MG, que pouco encheu as cadeiras do Independência, já vaiava. No apito que marcou o fim dos primeiros 45 minutos, reprovou a atuação do time com ainda mais força.
Surpresa no fim
Para tentar reverter o placar e, quem sabe, dar algum gás no time, o técnico Milagres fez duas mudanças. Saíram Vinícius Simon e o contestado Thiago Humberto, para as entradas de Thiaguinho e Junior Timbó, respectivamente. E foram justamente esses dois que desperdiçaram uma real chance de empate, com Timbó desperdiçando um belo passe do companheiro.
Se faltava velocidade e qualidade ao América-MG no primeiro tempo, a entrada de Thiaguinho amenizou o problema. Trabalhando como um ponta de lança, ele tocou para Adeílson, que pegou mal na bola, mandando por cima do gol de Fernando Henrique.
E esse esboço de reação do Coelho ficou apenas nisso, no esboço. O Ceará, mesmo tendo reduzido o ritmo do primeiro tempo, explorando, agora, as laterais, chegava com perigo. Não necessariamente por méritos, mas sim, por conta de um América-MG perdido em campo, com os jogadores mal posicionados em campo.
Quando conseguiu fazer uma boa jogada, o América-MG, com Kaká e Adeílson, esbarrou, ou melhor, tropeçou no escarregão de Júnior Timbó, que ia entrando sozinho na área do Ceará. Detalhe: o jovem Kaká, da base, entrou no lugar do veterano Fábio Júnior, ídolo da torcida, mas que, nesta terça-feira, saiu de campo vaiado.
Aos 33 minutos, quando pouco se esperava do Coelho, a surpresa. Junior Timbó, que não vinha bem na partida, fez o lançamento para Adeílson. O atacante, dominou e tocou na saída de Fernando Henrique, que não pôde fazer nada.
A partida, finalmente, ficou empolgante. O Ceará, que já havia tirado o pé do acelerador, partiu para cima. E chegou a perder uma chance incrível com Robert, de cabeça, para bela defesa de Neneca.
Nos minutos finais, duas grandes surpresas – ruins para o América-MG. Aos 45 minutos, Neneca se atrapalhou em cobrança de falta e a bola sobrou para o zagueiro Thiego cabecear sozinho. Dois minutos depois, Eusébio viu Magno livre na área para selar a vitória do Vovô.
O gol do Ceará saiu ainda no primeiro tempo, com Mota. Aos 18 minutos, Márcio Careca lançou o atacante em profundidade. Com um belo chute, balançou as redes de Neneca, que não teve culpa no lance. Apático, o Coelho não conseguia reagir, sem criatividade nas criações da jogada e, quando chegava próximo ao gol de Fernando Henrique, errava feio na finalização.
O América-MG, no segundo tempo, esboçou reação. Aos 33 minutos, empatou com Adeílson. Mas seria melhor ter ficado no 1 a 0. O empate deu novo gás ao Ceará, que fez dois gols em dois minutos. Aos 45, com Thiego. Aos 47, com Magno.
O Coelho, com 30 pontos, caiu uma posição na tabela, está em nono. O Ceará vem logo atrás, com a mesma pontuação. O próximo compromisso do América-MG será no sábado, contra o CBB, no estádio Rei Pelé, às 21h (de Brasília). O Ceará entra em campo um dia antes, na sexta-feira, em casa, quando recebe o Guaratinguetá, às 21h.
Cadê o América-MG?
No abafa, o América-MG chegou primeiro à área adversária, antes do primeiro minuto de bola rolando. Vinícius Simon lançou para Adeílson, que dominou a bola, mas ninguém chegou a campo. Apodi mandou para escanteio.
Para os donos da casa, ficou nisso. Sem criatividade no meio-campo, o Coelho não oferecia perigo ao goleiro Fernando Henrique. O camisa 10, Thiago Humberto, pouco participativo, também não ganhava as bolas que disputava. Fábio Júnior e Adeílson, na frente, ficaram como meros expectadores.
O Ceará, alheio a isso, explorava os contra-ataques. Com o espaço dado pela frágil marcação alviverde, nada que fosse muito difícil. Aos dez minutos, o Vovô perdeu duas ótimas chances de abrir o placar. Em rápida jogada, Mota, após boa enfiada de bola, ficou na cara de Neneca, que cresceu e fez a defesa. No rebote, a bola subiu demais.
Mas se Mota perdeu essa chance, na próxima que teve ele não desperdiçou. Na velocidade, deu um pique, dominou a bola no peito, entrou na área e chutou cruzado, sem chances de defesa para Neneca. Justiça pela melhor qualidade que o Vovô apresentava.
A torcida do América-MG, que pouco encheu as cadeiras do Independência, já vaiava. No apito que marcou o fim dos primeiros 45 minutos, reprovou a atuação do time com ainda mais força.
Surpresa no fim
Para tentar reverter o placar e, quem sabe, dar algum gás no time, o técnico Milagres fez duas mudanças. Saíram Vinícius Simon e o contestado Thiago Humberto, para as entradas de Thiaguinho e Junior Timbó, respectivamente. E foram justamente esses dois que desperdiçaram uma real chance de empate, com Timbó desperdiçando um belo passe do companheiro.
Se faltava velocidade e qualidade ao América-MG no primeiro tempo, a entrada de Thiaguinho amenizou o problema. Trabalhando como um ponta de lança, ele tocou para Adeílson, que pegou mal na bola, mandando por cima do gol de Fernando Henrique.
E esse esboço de reação do Coelho ficou apenas nisso, no esboço. O Ceará, mesmo tendo reduzido o ritmo do primeiro tempo, explorando, agora, as laterais, chegava com perigo. Não necessariamente por méritos, mas sim, por conta de um América-MG perdido em campo, com os jogadores mal posicionados em campo.
Quando conseguiu fazer uma boa jogada, o América-MG, com Kaká e Adeílson, esbarrou, ou melhor, tropeçou no escarregão de Júnior Timbó, que ia entrando sozinho na área do Ceará. Detalhe: o jovem Kaká, da base, entrou no lugar do veterano Fábio Júnior, ídolo da torcida, mas que, nesta terça-feira, saiu de campo vaiado.
Aos 33 minutos, quando pouco se esperava do Coelho, a surpresa. Junior Timbó, que não vinha bem na partida, fez o lançamento para Adeílson. O atacante, dominou e tocou na saída de Fernando Henrique, que não pôde fazer nada.
A partida, finalmente, ficou empolgante. O Ceará, que já havia tirado o pé do acelerador, partiu para cima. E chegou a perder uma chance incrível com Robert, de cabeça, para bela defesa de Neneca.
Nos minutos finais, duas grandes surpresas – ruins para o América-MG. Aos 45 minutos, Neneca se atrapalhou em cobrança de falta e a bola sobrou para o zagueiro Thiego cabecear sozinho. Dois minutos depois, Eusébio viu Magno livre na área para selar a vitória do Vovô.
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