segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PC relaciona jogo do rebaixamento do Joinville com campanha de degola


Treinador acredita que roteiro da derrota por 2 a 1 para o Vasco tem a ver com o desempenho da equipe nas 35 rodadas anteriores no Campeonato Brasileiro de 2015




Por
Joinville, SC


Apático no começo, reação no decorrer, decaída logo em seguida e a esperança renovada e esvaída em pouco tempo. Foi assim que o Joinville foi derrotado por 2 a 1 para o Vasco neste domingo, tanto quanto a campanha que culminou no rebaixamento decretado na Arena. O técnico PC Gusmão reconhece que assim foi no gramado ante os vascaínos, como foi em todo o Campeonato Brasileiro.




- A análise é essa. Começamos sem vibração alguma, que é anormal do nosso time, não houve vibração. Se jogar assim contra o Vasco, é mortal. Eles foram cirúrgicos nas oportunidades deles. No segundo gol até o posicionamento do Agenor foi diferente do habitual. Ele costuma estar adiantado e estava dentro do gol. O time todo estava desatento neste lance. Hoje, foi o time todo – disse o
treinador. (Confira os melhores momentos do jogo no vídeo,  clicando no LINK da FONTE no fim da matéria abaixo)


Na entrevista coletiva após o revés, o treinador ainda bateu numa velha tecla. Até ele reconheceu que fica repetitivo justificar um insucesso em campo com a falta de eficiência do ataque. Porém, no jogo em que precisava de gol, a falta de mais assolou o time.

- Em nove minutos tomamos dois gols. O time não conseguiu... Não sei, foi diferente do que estamos acostumados a ver. Esteve desatento em todas as ações, foi dominado. Estávamos gritando do banco para ajeitar. Teve de chegar ao intervalo para mostrar o que fazer para chegar. Voltou ao segundo tempo com aquela vontade e chegada. Mais uma vez foi a tônica nossa: teve chance de ganhar e não fez o gol. Ninguém pode reclamar, tivemos chances de ganhar e até de empatar. Vou bater no mesmo dos últimos jogos, de ter inúmeras oportunidades e não conseguir vencer. Estou triste – disse.

Joinville x Vasco (Foto: www.jec.com.br)
PC Gusmão lamentou o revés em casa e o 
rebaixamento do JEC (Foto: 
www.jec.com.br)


Sem o que aspirar no Brasileirão, o Joinville cumpre tabela diante do Cruzeiro (fora) e Grêmio (casa). Na terça-feira, o plantel pode ter baixas, com vista no planejamento para o ano que vem.


Confira a íntegra da entrevista coletiva com o treinador do Joinville:


ALTERAÇÕES NO DECORRER DO JOGO
Se tivesse de mudar, teria sido todo mundo. Ninguém esteve bem no primeiro tempo, desde o Agenor até na frente. Procuramos uma formação que tivéssemos um time mais inteiro, com os que tivessem desgaste menor para igualarmos um jogo decisivo. O que treinamos colocamos. Não adianta treinar e chegar em campo o time ser vergonhoso, esta é a palavra que define. No segundo tempo que igualou e foi como outros jogos: perdemos finalizações que caíram no pé de quem define.

QUATRO MUDANÇAS NA ESCALAÇÃO
O Marcelinho Paraíba estava em uma sequência de jogos e com alguma debilidade. Antes do jogo contra o Avaí, o Marcelinho ficou de seis dos 10 dias parado. Optamos por mudar no Avaí, e a proposta para este jogo não era ele de início, mas para o decorrer da partida. Na lateral (direita) eu falei que o Mario (Sérgio) havia entrado bem contra o Santos e ele foi bem hoje. Antes estávamos agudos só no lado esquerdo e foi esta a proposta. Na zaga optamos, em função das sequências, dar oportunidade para esta zaga de jogar sem peso contra o Vasco. Foi o que apostamos. Perdemos o Naldo por contusão e o Silvinho também, que era uma opção. Tem mais jogador saindo machucado neste jogo. Temos um time, praticamente, inativo. Montamos um time e teve de refazer. São coisas que acontecem, e acontecem demais aqui.

DOIS JOGOS
Temos muitos jogadores machucados, sentindo dores. Alguns terminaram sem condição, e já havíamos feito as três alterações. O Donato sentiu, o Danrlei estava sentindo. O Anselmo está suspenso para o próximo jogo, o Naldo está machucado. Vamos sentar para ver a forma que vamos montar. Não tem nada com isso, estou triste. Não tenho cabeça para falar o que pode ser feito. Vou sentar com Maringá e ver o que vai ser feito para a próxima partida.

PLANEJAMENTO PARA 2016
O baque é grande, não saberia responder agora e não tenho como projetar. Estou muito triste em função de tudo, de não conseguir cumprir o que me propus a fazer. Amanhã (segunda) o Maringá combinou comigo de tomar café, conversar e depois sentar com presidente e conversar. O Joinville é grande e forte. Hoje é triste, a cidade está triste como nós. Mas tem de se refazer, pois é uma potência para se reestruturar, e que não tenha um problema na reformulação para que volte à Série A. Se eu ficar ou não, tem de começar a pensar o ano que vem. O pensamento do presidente é de retorno, o que é positivo. Sei que é difícil falar agora, mas o Joinville precisa da torcida ao lado, ela vai ser importante na reformulação. Que seja um apoio irrestrito para que volte ainda no ano que vem.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2015/11/pc-relaciona-jogo-do-rebaixamento-do-joinville-com-campanha-de-degola.html

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