Goleiro do Verdão do Oeste faz milagres, segura o 0 a 0 no estádio Orlando Scarpelli e atrapalha os planos do clube alvinegro de se afastar da zona de rebaixamento
Em
uma tarde em que a necessidade de vencer pesou sobre os jogadores do
Figueirense, a Chapecoense, apesar de mais organizada em boa parte do
jogo, pouco produziu, e o empate sem gols no Orlando Scarpelli, sem
dúvidas, ficou pior para a equipe de Florianópolis na tarde deste
domingo, faltando agora duas rodadas para o fim do Brasileirão. A luta
contra o rebaixamento ainda segue viva para o Alvinegro, que conquistou
apenas um ponto.
Uma partida repleta de erros e
nervosismo, mais pelo lado do Figueirense, afinal, a Chapecoense vive
situação mais tranquila no Brasileirão. As chances criadas pelos donos
da casa pararam nas mãos do goleiro Nivaldo, que teve atuação destacada,
segurando o placar sem gols, para desespero da torcida alvinegra, que
pode ver o Z-4 ficar ainda mais próximo após o término desta 36ª
rodada.
No próximo fim de semana, o Figueirense vai até o Morumbi encarar o São Paulo, no sábado, às 17h. A Chapecoense, no dia seguinte, às 18h, recebe o Goiás, na Arena Condá. Esta será a penúltima rodada do Brasileirão 2015.
No próximo fim de semana, o Figueirense vai até o Morumbi encarar o São Paulo, no sábado, às 17h. A Chapecoense, no dia seguinte, às 18h, recebe o Goiás, na Arena Condá. Esta será a penúltima rodada do Brasileirão 2015.
Clayton e Bruno Silva não comemoram gols
neste domingo (Foto: Cristiano Andujar
/ Estadão Conteúdo )
Mais
confortável na tabela do Brasileirão, a Chapecoense estava mais leve
dentro de campo e também mais organizada pelo técnico Guto Ferreira.
Consequentemente, na primeira etapa, assustou mais o gol adversário. O
Orlando Scarpelli, com as arquibancadas repletas de torcedores
alvinegros, pulsava ansiedade. O discurso ao longo da semana, de que uma
vitória deixaria a equipe praticamente livre do rebaixamento, pesou
sobre os ombros dos jogadores. O que se viu foram erros de passes e
jogadas equivocadas, típicas do nervosismo. O grupo do Figueira, ao
descer as escadas do vestiário, ouviu vaias da própria torcida na
primeira etapa.
A conversa com Hudson Coutinho no
vestiário surtiu efeito. Em menos de 15 minutos, o Figueirense fez mais
do que em toda a primeira etapa, porém, parou em duas ótimas defesas do
goleiro Nivaldo, nas tentativas de Dudu e Clayton. A Chapecoense sentiu a
pressão rival, ficou menos com a bola nos pés e passou a buscar o
contra-ataque. Apesar de quase marcar, no cabeceio de Marcão, desviado
novamente pelo goleiro do Verdão, o Figueira seguiu apresentando erros e
a partida morna, com poucas chances.
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