Técnico do Botafogo elogia mudança de postura no intervalo, enaltece força do Ceará no Castelão e lamenta só o placar em branco: "Se saísse 1 a 1 ficaria mais contente"
Para René Simões, o único motivo para o Botafogo lamentar no empate por 0 a 0 com o Ceará no Castelão (veja os melhores momentos no vídeo acima), na noite desta terça-feira, foi a falta de gols. Apesar de Luis Henrique ter carimbado o travessão e Lulinha ter perdido uma chance sem goleiro nos acréscimos, o técnico alvinegro enalteceu a força do adversário diante de sua torcida, destacou a atuação de Jefferson e elogiou a mudança de postura no segundo tempo para valorizar o ponto conquistado fora de casa, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro se manteve na liderança com 24 pontos, já que Paysandu, América-MG e Náutico tropeçaram.
- Eu não gosto de avaliar o resultado, mas sim o desempenho. Não saí satisfeito no primeiro tempo, não tivemos a mesma pegada. No segundo tempo voltamos diferentes, mais ligados, entendendo que tinha que tirar o Ricardinho do jogo. O jogo ficou melhor. Para avaliar esse jogo temos que lembrar do jogo do Paysandu, que vencemos fora. Nós ainda vamos lembrar muito desse empate aqui. O Ceará vai crescer muito. Você tem o clima, que não é fácil, tem um belo time e um excelente treinador (Geninho) que chegou agora. O empate não foi um resultado ruim. O Jefferson fez três defesas sensacionais, e nós tivemos quatro oportunidades incríveis. Não perder não é um mau negócio. O Botafogo sempre pensa em vencer. Mas se saísse um empate em 1 a 1 eu ficaria mais contente. Não gosto de 0 a 0.
René Simões valorizou o empate do Bota
conquistado contra o Ceará no Castelão
(Foto: LC Moreira / Agência Estado)
- Vi o Ceará com mais posse de bola, mas isso em função de uma marcação mais baixa que fizemos hoje. Sabíamos que com esse calor seria muito difícil fazer. Foi difícil fisicamente, principalmente pelo Luis Henrique, que sentiu cãibras. O Daniel Carvalho também sentiu, já que havia jogado o jogo passado e ficou muito difícil para ele. Quando entrou o Gegê, tivemos mais oportunidades. O Giaretta também sentiu muito. No intervalo, eu já tinha decidido tirar ele e colocar o Camacho. Mas aí ele vomitou, colocou tudo para fora e voltou inteiro.
O Alvinegro volta a campo na sexta-feira, quando visita o Bragantino, às 21h50 (de Brasília), no Nabi Abi Chedid.
Confira outros trechos da entrevista:
DANIEL CARVALHO FORÇOU O CARTÃO?
Interessante que ele veio a mim e pediu um tempinho a mais, quando eu iria substituí-lo. Eu não entendi. Não lembrava que ele estava com dois cartões. Agora no vestiário que eu me toquei. Ele já não jogaria contra o Bragantino, não teria condições de jogar na sexta.
JOGO MOVIMENTADO
Não gosto de 0 a 0. Se me avisarem que um jogo vai ser 0 a 0, eu nem saio de casa. O momento maior do futebol é o gol. Alguém tem que vibrar, e lógico que espero que seja o meu time. Fiz substituições para frente. Buscamos a vitória. Quase deu certo. Foi bom o jogo, tivemos chances, e o Ceará também teve oportunidades.
DANIEL CARVALHO
Ele tem que entender que todos vão dobrar a marcação em cima dele. Tive essa conversa com ele no intervalo. Falei que ele não poderia girar a bola, ele teria que acelerar. Tenho conversado muito com ele sobre isso. Ele já não é o mesmo jogador que foi, que conseguia arrastar todo mundo. Ele tem que acelerar para não deixarem encontrar nele. Ele perder algumas bolas nesse sentido. Nos segundo tempo melhorou um pouco, mas não a ponte de ser o que ele é. Ele errou algumas boas bolas, fruto do desgaste e da temperatura
FONTE:
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