Atacante do Botafogo recebe carinho dos pais e do irmão no Estádio Durival Britto, onde iniciou no futebol, depois de dar a vitória ao Botafogo sobre o Paraná
A
torcida do Paraná Clube era a maioria na fria noite da última
terça-feira, em Curitiba. Mas ali nas cadeiras do Estádio Durival Britto
estavam quatro pessoas que tiveram o efeito de uma multidão na tarefa
de fazer Rodrigo Pimpão
não desistir. Nem mesmo aos 47 minutos do segundo tempo, quando um
chute que aparentemente não pegou em cheio parar no fundo da rede e dar
ao Botafogo a vitória por 2 a 1 sobre o Paraná Clube, pela Série B do
Campeonato Brasileiro.
Rodrigo Pimpão com a família após vitória
contra o Paraná (Foto: Gustavo Rotstein
/ GloboEsporte.com)
Então,
a noite tornou-se ainda mais especial quando Rodrigo Pimpão pôde, ainda
no estádio onde começou a jogar futebol, celebrar o gol com seus
familiares, todos de Curitiba. Estavam lá o pai Ivan, a mãe Seleni, o
irmão Gustavo e o primo Edson, que esperaram o atacante na porta do
vestiário para dar a ele o calor que faltou durante os 90 minutos
jogando com uma temperatura de 12 graus na capital paranaense.
-
Viu o chute, mãe? A bola foi devagarinho e entrou - disse Pimpão logo
após receber o beijo, quase que revivendo um diálogo fácil de imaginar
quando, ainda adolescente, ele atuava no futsal do Paraná Clube.
- Ele gosta de fazer gol depois dos 40 minutos - brincou Seleni. (Veja abaixo o gol de Pimpão)
Abraçado
pelo irmão Gustavo, que seguiu a carreira de dentista que Rodrigo
abandonou para tornar-se jogador de futebol, o atacante logo entregou ao
pai a camisa 7 com que fez o gol da vitória do Botafogo e com a qual
enxugou algumas lágrimas ainda no gramado, lembrando o início de sua carreira no clube.
-
É uma emoção para guardar, porque a Vila Capanema me trouxe muita
felicidade e continua a me trazer, mesmo agora eu vestindo outras cores.
E a família quando vem, motiva. Então esse gol é para os meus
familiares e para a torcida do Botafogo - disse Pimpão.
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