Treinador do Avaí destaca a luta dos comandados no duelo de volta pela Copa do BR
O Avaí tentou, criou oportunidades, mas a bola não balançou a rede do goleiro Alex Muralha. Na noite desta quarta-feira, no estádio Orlando Scarpelli, o time alvinegro superou a vantagem do rival, venceu por 2 a 0 e "roubou" a vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Para Gilson Kleina, o Leão buscou o tento para comemorar no fim do confronto, mas a noite não foi azurra.
- Tentei não descaracterizar para ficar aquelas ligações diretas, sabendo que o adversário faz muita ligação direta. Daí tomamos um segundo gol. Para jogar uma classificação desse naipe tem que entender que não tem jogo bonito, tem que jogar pegado. O time deles sei lá quantos chutões deu para a frente, simplificou. A nossa equipe tentou, depois de 20, 30 minutos a nossa equipe encaixou, teve poucas chances, poderíamos ter feito um gol, tínhamos que buscar sempre, buscamos. No segundo tempo eles ficaram esperando o nosso erro, tentamos trabalhar, colocamos jogadores que pudessem sair de trás com a bola controlada, três atacantes, mas não foi a nossa noite, infelizmente. Tem que rever os erros. Deixamos uma classificação e vamos ficar muito sentidos, porque fizemos de tudo para ter essa classificação - disse ele.
Com a eliminação na Copa do Brasil, o Avaí volta as atenções ao Campeonato Brasileiro da Série A. No domingo, em Porto Alegre, às 18h30, o Leão da Ilha enfrenta o Internacional e busca a primeira vitória na disputa.
Gilson Kleina lamenta derrota, mas pede
time de cabeça erguida (Foto: Jamira
Furlani/Avaí FC)
Entrada do Denere Eduardo Costa
- Quando ele colocou mais um volante, ficou com duas linha de quatro, ficou com um atacante ali na frente, não tinha mais porque ficar com dois volantes no setor. Deixei o Eduardo e coloquei dois meias. O Dener no treinamento é um jogador de articulação, trabalha bem a bola por trás. Trouxe ele para ficar do lado do Marquinhos. A entrada do Eduardo por duas situações: para dar liberdade para o Renanzinho e para o Renan Oliveira e para fazer uma saída mais tranquila com os nossos laterais. Isso aconteceu.
Roberto sentiu
- Ainda não conversamos sobre isso, está ali com gelo, tem que ver se isso aconteceu. Ele trocou, foi para o outro lado. Ele tem uma puxada forte para o lado direito. Jogador perigoso, tem a velocidade, o drible. Vamos esperar. É o jogador que muda o ritmo. Mas tinha que manter a situação. Foi essa a opção.
Domínio do Figueira no meio-campo no início
- Não fizemos gol. Se fizesse o gol, mudava o sistema. Acho que a gente manteve. Eles encaixaram a bola muito rápido do gol e cresceram. Toda a equipe é assim. Era o Fabinho que vinha por dentro, era uma jogada que a gente já conversou com o Renan Oliveira. Tomamos um gol de rebote, uma jogada que eles criaram, tiveram mérito no início do jogo, fizeram um primeiro tempo mais forte que o nosso. Mesmos sendo clássico temos que dar o mérito e entender que falou alguma coisa para nós e rever. É levantar a cabeça, não achar que ninguém presta, no futebol tem que ter muita cautela, administrar.
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