Surfista de 19 anos desbanca o atual campeão mundial na ilha de Oahu, no Havaí
Praias desertas de mar azul turquesa e água transparente, corais, areia branca e coqueiros. O cenário paradisíaco do Havaí foi o lugar escolhido para o "Nas Ondas", programa que encerra o calendário do Verão Espetacular. Pelo segundo ano consecutivo, o paulista Filipe Toledo, 17º do ranking mundial, mostrou um vasto repertório de manobras e decolou em aéreos para sagrar-se campeão, repetindo o feito da Costa Rica. Ele foi o único que conseguiu parar o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, Gabriel Medina, em segundo lugar: 16,34 a 15,17. Miguel Pupo completou o pódio, com 7,17.
A disputa verde e amarela também contou com a presença de Jadson André, Alejo Muniz e Wiggolly Dantas, o mais novo represente do "Brazilian Storm" na elite. A competição serviu como preparação para o Circuito Mundial de 2015, que começou com a etapa da Gold Coast australiana, atualmente em andamento.
- Esta é uma das melhores edições do "Nas Ondas" por ser aqui no Havaí. Estou feliz por ter vencido. Estou morto - disse Filipinho, o rei do "Nas Ondas".
O arquipélago isolado no Oceano Pacífico, composto por oito ilhas principais, teve como palco a ilha de Oahu, a capital do país e do surfe. "Paraíso, água clara, um lugar especial", disse Medina, que escreveu o seu nome na história no mar de Pipeline, colocando o Brasil no topo do mundo, em dezembro do no ano passado. Ali perto, a cerca de quatro quilômetros do lendário pico, está a praia de Waikalea, na baía das tartarugas, em frente a um hotel de luxo. Um teatro a céu aberto para o espetáculo dos surfistas brasileiros, em um dia de sol e céu azul na "terra do arco-íris".
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- Estamos entre amigos, temos que saber administrar a amizade com a competição - ponderou Pupo.
Segundo da direita para a esquerda, Filipe festeja com os companheiros (Foto: Reprodução)
- O mais divertido foi surfar ondas que a gente não está muito acostumado. Não tinha lugar melhor - completou Alejo, que não conseguiu permanecer na elite este ano e terá de disputar as etapas da Divisão de Acesso (QS) para voltar ao seleto grupo dos melhores do mundo.
filipinho dá show de aéreos e bate wiggolly
Filipe Toledo, bicampeão do "Nas Ondas"
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
pupo derrota jadson em disputa acirrada
O Miguel só tem essa cara de bonzinho. Na água, ele é um monstro"
Jadson André
- O Miguel só tem essa cara de bonzinho. Na água, ele é um monstro - brincou Jadson.
Cobiçadas ondas do North Shore de Oahu, no
Havaí, foram o palco do "Nas Ondas"
(Foto: ASP)
- A última onda foi salvadora - comemorou Miguel.
medina vence "anjo da guarda"
O campeão mundial foi se soltando cada vez mais e aplicou uma sequência de manobras, com rasgadas e batidas. Ganhou 7,26 e ampliou para 11,43. Alejo reagiu e aplicou um leque de manobras na sequência para fazer 7,83 e encostar no placar, com 10,17. O argentino naturalizado brasileiro precisava de 3,61 para virar, mas acabou levando um 3,33. Gabriel não se abalou e continuou dando show. Depois de surfar uma onda para dar um "floater" e um aéreo 360º, o paulista de Maresias achou um tubo com pouca profundidade para aumentar a sua nota no fim, vencendo por 11,76 a 11,16. A diferença foi pequena, mas garantiu o fenômeno na final.
filipe toledo supera campeão mundial
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Miguel largou na frente, com 1,50, uma onda pequena e sem muito potencial. A disputa começou morna, mas Medina e Filipinho trataram de colocar fogo na sequência. O surfista de Maresias e o de Ubatuba controlaram as ações e ditaram o ritmo da final. Filipinho assumiu a liderança, com um aéreo que lhe rendeu 4,33. Gabriel respondeu na mesma moeda e ficou em primeiro ao ganhar 7,50, ampliando para 11,83. A disputa ficou ainda mais acirrada entre os dois jovens da nova geração. Filipinho recuperou o posto com quatro manobras em uma onda. Levou 8,00 e somou 12,33. Medina reagiu e mostrou que também tem um vasto repertório, com batidas e um "floater": 7,67. Com 15,17, no entanto, ele não conseguiu superar o inspirado amigo. Filipe ainda ampliou a nota no fim, com um "layback" (manobra em que o atleta empurra as costas para a parede de onda e se levanta em seguida). Selou a vitória com um 16,34, defendendo o títul
FONTE:
http://glo.bo/1KGaWN3
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