Recordista de GPs na Fórmula 1, veterano de 42 anos larga na pole, escapa da pista em mancha de óleo, mas mostra calma para assegurar a taça em Curitiba, Paraná
Foram
23 anos de espera desde o título da Fórmula 3 inglesa
em 2001. Mas neste domingo, na decisão da Stock Car em Curitiba, Rubens
Barrichello finalmente soltou da garganta o grito de “É campeão!”. E as
quase
duas décadas na Fórmula 1, que proporcionaram esse longo jejum, ajudaram
Rubinho a ter experiência e calma para assegurar o título da principal
categoria do automobilismo nacional.
Rubinho dá sua tradicional sambadinha no pódio em Curitiba (Foto: Carsten Horst / Divulgação)
Eram oito concorrentes ao título: Barrichello, Átila Abreu, Thiago Camilo, Julio Campos, Antonio Pizzonia, Sergio Jimenez, Cacá Bueno e Allam Khodair – os três primeiros com mais chances. Líder do campeonato e largando da pole, Rubinho precisava de no máximo um quarto lugar para assegurar a taça.
Rubinho recebe a bandeirada após chegar em
terceiro em Curitiba (Foto: Carsten Horst
/ Divulgação)
Rubinho escapa e cai para 4º; Camilo bate e sai da briga
O veterano de 42 anos largou bem, manteve a liderança, mas ainda no começo da corrida foi surpreendido por uma mancha de óleo na pista, escapou e caiu para quarto. Na parada dos boxes, ganhou uma posição e subiu para terceiro, posição que administrou até o fim para levar a taça.
Após a largada, Daniel Serra seguiu em segundo, enquanto Átila passou Camilo
e Cacá e pulou para terceiro. Em uma largada muito tumultuada e com muitas
batidas, dois concorrentes ao título, Sergio Jimenez e Julio Campos, acabaram
se envolvendo em acidentes e se complicando. Assista ao vídeo acima da largada!
Ainda nas primeiras voltas, o líder Rubinho escorregou em
uma mancha de óleo na pista e acabou escapando. Com isso, Serra, Átila e
Khodair pularam para as primeiras colocações. Camilo perdeu o controle do carro
no mesmo local e bateu em Ricardo Maurício. Com o carro muito danificado,
acabou abandonando a prova e saindo da briga pelo título.
Na relargada, Serrinha manteve a ponta, seguido de perto de Átila,
Khodair, Rubinho e Cacá. Os quatro primeiros fugiram rapidamente do restante do
grid. “Intruso”, o piloto do carro 29 da RBR Mattheis começou a abrir vantagem
na ponta.
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Serra e Khodair foram para os boxes. Com isso, Átila assumiu
a ponta, seguido de Rubinho – os dois que permaneciam fortes na briga pelo
título. Barrichello entrou nos boxes na volta seguinte e retornou em quinto, ganhando
a posição do companheiro de equipe Khodair. Enquanto isso, Átila retardava ao
máximo o pit stop. O segundo colocado era Serra, seguido de Pizzonia, que também
não havia parado nos boxes.
Átila, enfim, fez seu pit stop a 12 minutos do fim e voltou
à pista logo atrás de Daniel Serra, que reassumiu a liderança. Com a parada de
Pizzonia, Rubinho subiu para terceiro, posição que lhe garantia o título.
Em quarto, Khodair servia de escudeiro de Barrichello,
segurando a pressão de Cacá Bueno. O companheiro de Rubinho segurou o
pentacampeão enquanto pôde, mas acabou sendo superado a 5 minutos do fim.
Serra seguia na frente com folga. Átila aparecia em segundo,
acompanhado de perto por Rubens, que apenas administrava a terceira colocação.
Barrichello mostrou calma, segurou o terceiro lugar aé o fim e ficou com a taça.
Rubens Barrichello comemora título junto com
a sua equipe (Foto: Carsten Horst / Divulgação)
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