A CRÔNICA
por
Laion Espíndula
Cruzeiro e Chapecoense entraram em campo na tarde escaldante deste
domingo com a vida resolvida. De um lado, o campeão com duas rodadas de
antecedência, que foi a campo com um time misto, ainda mais depois da
desgastante final contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. Do outro, o
mandante do confronto, que garantiu o principal objetivo do ano, a
permanência na Série A. Diante deste cenário, o que se viu na Arena
Condá foi um duelo de festa. Em despedida da sua torcida, o Verdão do
Oeste abriu o placar no primeiro tempo. Na etapa final, o time mineiro
deixou tudo igual e se aproxima de bater o recorde de pontos corridos do
Campeonato Brasileiro no atual formato, com 20 clubes.
Duas curiosidades marcaram o confronto pela penúltima rodada da competição nacional. Bruno Rangel marcou pela segunda vez desde que voltou à Chape, na metade deste ano. E os dois gols do atacante saíram justamente contra o Cruzeiro. O primeiro foi na partida em Minas Gerais. E o camisa 9 repetiu a dose em casa. A Raposa viu brilhar a estrela do garoto Hugo Ragelli. Na estreia como profissional, o jogador balançou as redes com apenas um minuto em campo.
O resultado mantém, até o momento, a Chapecoense na 14ª posição do Brasileiro. O time tem 43 pontos. O Cruzeiro segue líder, com 77, e precisa vencer o próximo compromisso para atingir a marca de maior número de pontos na competição - em poder do São Paulo em 2006, com 78 pontos. Pela última rodada do torneio nacional, os dois times voltam a campo no próximo domingo, às 17h. O time celeste recebe o Fluminense no Mineirão, enquanto o Verdão tem duelo com o Goiás, fora de casa.
O jogo
O forte calor em Chapecó atrapalhou um pouco o desenvolvimento da partida no primeiro tempo. Os jogadores sentiram a alta temperatura e fizeram um confronto lento nos 45 minutos iniciais. Com o apoio da torcida e sem qualquer preocupação, a Chapecoense apresentou maior posse de bola e fechou bem o meio-campo, enquanto o Cruzeiro arriscava idas ao ataque com Marlone.
Logo no início da partida, o meia Camilo cobrou escanteio na medida para Bruno Rangel, mas o cabeceio saiu por cima do gol. O time celeste surpreendeu com boa saída aos 17 minutos, Lucas Silva deixou Neilton cara a cara com o goleiro Danilo. O atacante deu um toque leve, mas a bola foi para fora. Logo depois, Tiago Luis meteu uma bomba de fora da área e obrigou Elisson a fazer ótima defesa. Só que o goleiro não conseguiu salvar aos 40, quando Wanderson saiu do meio, tabelou com Camilo, ganhou de Manoel na área e cruzou rasteiro para trás, onde estava Bruno Rangel sozinho. Daí era só tocar para as redes e comemorar o 1 a 0.
O cansaço bateu na Chapecoense no segundo tempo. O time do técnico Celso Rodrigues pouco conseguiu fazer depois do intervalo e foi inferior ao Cruzeiro. Logo no início da etapa final, o treinador colocou o goleiro Nivaldo no lugar de Danilo, atendendo a um pedido da torcida da Chape. Há oito anos no time verde e branco, Nivaldo é um dos ídolos do clube e foi uma forma de homenagem ao jogador.
Aos 13 minutos, o arremate de Camilo para fora foi praticamente o último para os mandantes A partir daí, o técnico Marcelo Oliveira passou a apostar nos garotos, e o Cruzeiro tornou-se superior no confronto. E foi dos pés de um menino que o campeão igualou. Aos 26, Hugo Ragelli, em sua primeira participação, iniciou bela jogada até chegar a bola a Judivan, que devolveu para o jovem tocar de cabeça para a meta. Os mineiros seguiram em cima, mas pararam nas defesas de Nivaldo, que garantiu o 1 a 1.
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Duas curiosidades marcaram o confronto pela penúltima rodada da competição nacional. Bruno Rangel marcou pela segunda vez desde que voltou à Chape, na metade deste ano. E os dois gols do atacante saíram justamente contra o Cruzeiro. O primeiro foi na partida em Minas Gerais. E o camisa 9 repetiu a dose em casa. A Raposa viu brilhar a estrela do garoto Hugo Ragelli. Na estreia como profissional, o jogador balançou as redes com apenas um minuto em campo.
O resultado mantém, até o momento, a Chapecoense na 14ª posição do Brasileiro. O time tem 43 pontos. O Cruzeiro segue líder, com 77, e precisa vencer o próximo compromisso para atingir a marca de maior número de pontos na competição - em poder do São Paulo em 2006, com 78 pontos. Pela última rodada do torneio nacional, os dois times voltam a campo no próximo domingo, às 17h. O time celeste recebe o Fluminense no Mineirão, enquanto o Verdão tem duelo com o Goiás, fora de casa.
Com domínio em cada etapa, Chape e
Cruzeiro empatam (Foto: Alexandre
Schneider / Getty Images)
O forte calor em Chapecó atrapalhou um pouco o desenvolvimento da partida no primeiro tempo. Os jogadores sentiram a alta temperatura e fizeram um confronto lento nos 45 minutos iniciais. Com o apoio da torcida e sem qualquer preocupação, a Chapecoense apresentou maior posse de bola e fechou bem o meio-campo, enquanto o Cruzeiro arriscava idas ao ataque com Marlone.
Logo no início da partida, o meia Camilo cobrou escanteio na medida para Bruno Rangel, mas o cabeceio saiu por cima do gol. O time celeste surpreendeu com boa saída aos 17 minutos, Lucas Silva deixou Neilton cara a cara com o goleiro Danilo. O atacante deu um toque leve, mas a bola foi para fora. Logo depois, Tiago Luis meteu uma bomba de fora da área e obrigou Elisson a fazer ótima defesa. Só que o goleiro não conseguiu salvar aos 40, quando Wanderson saiu do meio, tabelou com Camilo, ganhou de Manoel na área e cruzou rasteiro para trás, onde estava Bruno Rangel sozinho. Daí era só tocar para as redes e comemorar o 1 a 0.
O cansaço bateu na Chapecoense no segundo tempo. O time do técnico Celso Rodrigues pouco conseguiu fazer depois do intervalo e foi inferior ao Cruzeiro. Logo no início da etapa final, o treinador colocou o goleiro Nivaldo no lugar de Danilo, atendendo a um pedido da torcida da Chape. Há oito anos no time verde e branco, Nivaldo é um dos ídolos do clube e foi uma forma de homenagem ao jogador.
Aos 13 minutos, o arremate de Camilo para fora foi praticamente o último para os mandantes A partir daí, o técnico Marcelo Oliveira passou a apostar nos garotos, e o Cruzeiro tornou-se superior no confronto. E foi dos pés de um menino que o campeão igualou. Aos 26, Hugo Ragelli, em sua primeira participação, iniciou bela jogada até chegar a bola a Judivan, que devolveu para o jovem tocar de cabeça para a meta. Os mineiros seguiram em cima, mas pararam nas defesas de Nivaldo, que garantiu o 1 a 1.
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