Vitória por 2 a 0 na abertura do segundo turno do Gauchão ainda marca o retorno de Kleber Gladiador após quatro meses lesionado
A CRÔNICA
por
Hector Werlang
Se o Grêmio não empolgou, o que dizer de Zé Roberto? O meia foi o
brilho individual da vitória com discreto futebol coletivo sobre o
Lajeadense, na noite desta sábado, na Arena, na abertura do segundo
turno do Gauchão. Fez os dois gols do 2 a 0. E um deles foi uma
obra-prima: com um gancho, encobriu o goleiro Eduardo Martini.
O resultado determinou um início com pé direito ao Tricolor. Somou os primeiros três pontos no Grupo A. O time do Interior conheceu a sua primeira derrota no campeonato. Os quatro primeiros passam à fase eliminatória. O campeão terá o direito de enfrentar o Internacional na decisão do título.
As duas equipes voltam a jogar na quarta-feira. Às 20h30m, na Arena Alviazul, o Lajeadense recebe o Cruzeiro. O Grêmio, uma hora e meia depois, desafia o Pelotas na Boca do Lobo.
Futebol discreto
Apesar da escalação com força máxima e a repetição do time pela quarta vez, o Grêmio começou em ritmo lento. Teve dificuldade para sair da marcação de um rival cuja defesa era a melhor da competição - havia sofrido quatro gols em oito partidas. Precisou suar para criar oportunidades de marcar.
Começou com uma jogada de bola parada. Aos 15 minutos, Zé Roberto cobrou escanteio, Barcos desviou de cabeça, e Eduardo Martini fez boa defesa. Até então, os meias Elano e Zé Roberto não conseguiam abastecer Vargas e Barcos. Tanto que Fernando e Souza começaram a se aventurar ao ataque.
Os volantes até ameaçaram, mas só a partir da movimentação dos meias o Tricolor passou a ser superior. Zé, em passe de Elano, perdeu gol dentro da área. A grande chance ocorreria aos 25: após cruzamento de Souza, Barcos dominou na área, limpou a defesa e chutou da altura da marca do pênalti. Martini, em puro reflexo, espalmou, e a bola ainda bateu na trave.
A insistência seria recompensada. Pará foi à linha de fundo, cruzou para trás, e Zé Roberto, de primeira, concluiu no contrapé de Martini: 1 a 0, aos 30 minutos. O Lajeadense não mudou a postura. Viveu apenas de um chute cruzado de Rafael Aidar.
Gol enche os olhos
O panorama não se alterou no segundo tempo. O Grêmio continuou melhor, controlando as ações e sem correr riscos. A atuação, porém, não enchia os olhos como nas goleadas diante de Fluminense e Caracas pela Libertadores. Até que... Zé Roberto fez valer o preço do ingresso.
Revivendo a parceria com Barcos que resultara em gol contra os venezuelanos, o meia surgiu livre na frente de Martini. Então, deu um gancho e marcou por cobertura. Genial. Surpreendente. Lindo. Golaço, um dos mais bonitos na curta história do novo estádio tricolor: 2 a 0, aos 23 minutos.
Depois do gol, nada poderia merecer tamanho destaque. Houve, porém, a entrada de Kleber na vaga de Elano, após quatro meses de recuperação de cirurgia no tornozelo. Eram 27 minutos. O Gladiador mostrou vontade, participou, chutou e foi bem. Mas mostrou estar no começo agora da retomada do ritmo de jogo. Caso se inspire em Zé Roberto...
O resultado determinou um início com pé direito ao Tricolor. Somou os primeiros três pontos no Grupo A. O time do Interior conheceu a sua primeira derrota no campeonato. Os quatro primeiros passam à fase eliminatória. O campeão terá o direito de enfrentar o Internacional na decisão do título.
As duas equipes voltam a jogar na quarta-feira. Às 20h30m, na Arena Alviazul, o Lajeadense recebe o Cruzeiro. O Grêmio, uma hora e meia depois, desafia o Pelotas na Boca do Lobo.
Zé Roberto comemora um dos dois gols marcados contra Lajeadense (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
Apesar da escalação com força máxima e a repetição do time pela quarta vez, o Grêmio começou em ritmo lento. Teve dificuldade para sair da marcação de um rival cuja defesa era a melhor da competição - havia sofrido quatro gols em oito partidas. Precisou suar para criar oportunidades de marcar.
Começou com uma jogada de bola parada. Aos 15 minutos, Zé Roberto cobrou escanteio, Barcos desviou de cabeça, e Eduardo Martini fez boa defesa. Até então, os meias Elano e Zé Roberto não conseguiam abastecer Vargas e Barcos. Tanto que Fernando e Souza começaram a se aventurar ao ataque.
Os volantes até ameaçaram, mas só a partir da movimentação dos meias o Tricolor passou a ser superior. Zé, em passe de Elano, perdeu gol dentro da área. A grande chance ocorreria aos 25: após cruzamento de Souza, Barcos dominou na área, limpou a defesa e chutou da altura da marca do pênalti. Martini, em puro reflexo, espalmou, e a bola ainda bateu na trave.
A insistência seria recompensada. Pará foi à linha de fundo, cruzou para trás, e Zé Roberto, de primeira, concluiu no contrapé de Martini: 1 a 0, aos 30 minutos. O Lajeadense não mudou a postura. Viveu apenas de um chute cruzado de Rafael Aidar.
Gol enche os olhos
O panorama não se alterou no segundo tempo. O Grêmio continuou melhor, controlando as ações e sem correr riscos. A atuação, porém, não enchia os olhos como nas goleadas diante de Fluminense e Caracas pela Libertadores. Até que... Zé Roberto fez valer o preço do ingresso.
Revivendo a parceria com Barcos que resultara em gol contra os venezuelanos, o meia surgiu livre na frente de Martini. Então, deu um gancho e marcou por cobertura. Genial. Surpreendente. Lindo. Golaço, um dos mais bonitos na curta história do novo estádio tricolor: 2 a 0, aos 23 minutos.
Depois do gol, nada poderia merecer tamanho destaque. Houve, porém, a entrada de Kleber na vaga de Elano, após quatro meses de recuperação de cirurgia no tornozelo. Eram 27 minutos. O Gladiador mostrou vontade, participou, chutou e foi bem. Mas mostrou estar no começo agora da retomada do ritmo de jogo. Caso se inspire em Zé Roberto...
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