á cinco anos encarando cobranças e polêmicas do futebol, ela admite que é preciso lidar com o machismo e conta com ajuda de psicóloga na CBF
Jovem, bonita e loira. Modelo? Não. Fernanda Colombo, de 23 anos, é auxiliar de arbitragem no futebol brasileiro, e a convite do “Zona de Impacto” topou um novo desafio. Acostumada com as emoções dentro de campo, ela dessa vez encarou um rapel em Águas Mornas, Santa Catarina, na Cachoeira da Ressureição, no Rio Forquilhas. Auxiliar há cinco anos, ela acredita que as duas atividades se assemelham, já que ambos são “radicais” (assista ao vídeo).
- (Meu trabalho) é bastante radical, enfrentando torcedores emocionados com sua equipe, realmente é muito radical. (...) No futebol, se deu tudo certo, a gente sai muito feliz. Se acontece algum problema, a gente fica triste. Na CBF temos uma psicóloga para ajudar a lidar com todas as emoções que envolvem o futebol. E aqui foi uma aula prática de psicologia, onde a gente tem que manter muita concentração e o foco naquilo que estamos fazendo. Foi uma atividade muito prazerosa de fazer, tudo de bom.
Fernanda Colombo encarou descida de
rapel com o Zona de Impacto (Foto:
Reprodução / SporTV.com)
- Os jogadores são profissionais também, eles estão ali para trabalhar, não incomoda tanto. O extracampo é outra história.
No Brasileirão deste ano, Fernando chegou se viu envolvida numa grande polêmica quando atuou no clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, no primeiro turno. Ela sinalizou um impedimento inexistente da Raposa, e sofreu com as críticas dos dirigentes celestes.
Fernanda Colombo é auxiliar de
arbitragem hácinco anos
(Foto: Reprodução / SporTV.com)
Após o clássico mineiro, o dirigente cruzeirense Alexandre Mattos fez comentários machistas sobre a assistente. No Zona de Impacto, Fernanda admitiu que escuta bastante xingamentos machistas.
- A gente escuta no começo, durante e após o jogo, mas a gente tem que manter o foco no jogo. Ouvimos, mas temos que ignorar um pouquinho. Ouço desde elogios a xingamentos. Isso faz parte do futebol. Eles não pegam leve, inclusive fazem xingamentos com conotações mais machistas. Infelizmente tive que me acostumar com isso.
Descida de rapel aconteceu na
Cachoeira da Ressurreição, em
Águas Mornas-SC
(Reprodução/SporTV.com)
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