segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ponte supera expulsão, freia embalo do Náutico e fecha o turno em alta

Com um a menos desde os oito minutos do segundo tempo, Macaca faz 2 a 0 e tira 100% do Timbu com Dado Cavalcanti. Cajá entra e faz a diferença


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com



Era uma partida simbólica para Ponte Preta e Náutico. O reencontro entre Dado Cavalcanti, em alta no Timbu, e a Macaca. O último jogo do primeiro turno na Série B do Campeonato Brasileiro. A chance para consolidar a evolução no torneio. E quem saiu ainda mais fortalecida foi a Macaca. Na base da superação e com uma pitada de talento de Renato Cajá, a Alvinegra campineira levou a melhor. Com um a menos desde os oito minutos do segundo tempo, manteve o nível para marcar com Rafael Costa e Cafu e vencer por 2 a 0 na tarde deste sábado, no Estádio Moisés Lucarelli (assista aos gols no vídeo ao lado).


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O resultado deixa a Ponte em alta, na cola do G-4, e freia o embalo do Náutico, até então com 100% de aproveitamento sob o comando de Dado (três vitórias em três jogos). Com o quarto triunfo em cinco jogos (exceção foi a derrota por 3 a 0 para o América-MG), a Macaca alcançou os 31 pontos, na sexta colocação. A pontuação atinge a meta estabelecida pela comissão técnica para o time entrar no segundo turno na briga pelo acesso. Reforça a confiança o desempenho de Renato Cajá na reestreia. O meia sobrou em campo, deu a assistência para Cafu e deixou Rafael Costa na cara do gol três vezes. No Náutico, a derrota impede a aproximação do G-4. Com 27 pontos, aparece no meio da tabela.

O Timbu abre o returno contra o Bragantino, sábado que vem, em casa. Já o próximo compromisso da Ponte depende dos bastidores do futebol. Na tabela, a Macaca tem pela frente o Icasa-CE, sexta-feira, às 21h, no Romeirão, mas o STJD excluiu o time cearense da Série B. Tudo vai depender do que acontecer nos tribunais ao longo da semana.

cafu ponte preta x nautico (Foto: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/Agência Estado)
Jogadores da Ponte comemoram gol 
(Foto: LUCIANO CLAUDINO
/CÓDIGO19/Agência Estado)

Ponte domina, mas para em Julio Cesar
Julio Cesar entrou em campo disposto a se vingar da Ponte Preta. Foi a Macaca, nas quartas de final do Paulistão de 2012, que comprometeu a história do atual goleiro do Náutico no Corinthians. Ele falhou em dois gols da vitória da Ponte por 3 a 2, no Pacaembu. O reencontro era a chance para se redimir, mesmo que em outro clube. E foi ele o responsável por segurar o 0 a 0 no placar no primeiro tempo.

A Ponte tomou a iniciativa e colocou Julio Cesar para trabalhar. A aproximação entre os jogadores de frente proporcionou as melhores oportunidades. Pela direita, Cafu e Rodinei se entendiam bem. Roni, Adrianinho, Juninho tentaram. A principal participação do goleiro do Timbu foi em chute de Juninho. O mais insistente, no entanto, era Rafael Costa. Até de bicicleta o atacante chegou perto de marcar. O Náutico estava na dele. Apesar da intensa movimentação ofensiva alvinegra, o Timbu marcava forte e só saía na boa. Assustou com Marinho, logo no começo, em roubada de bola na intermediária. Depois, contou com um primeiro tempo inspirado de Julio Cesar, principalmente na parte final, para ir ao vestiário sem prejuízo.


Com Cajá em campo, Ponte supera expulsão e comprova superioridade

renato caja ponte preta x nautico (Foto: Rodrigo Villalba/Futura Press/Agência Estado)
Caja reestreia bem pela Ponte 
(Foto: RodrigoVillalba/Futura 
Press/Agência Estado)


Eram sete minutos do segundo tempo quando Guto Ferreira chamou Renato Cajá. Chegava, enfim, a hora da reestreia, enquanto Tiago Alves errava um bote no meio de campo, levava o segundo cartão amarelo e era expulso. Mas Guto bancou a entrada de Cajá mesmo com um a menos. Adrianinho saiu. Na sequência, recompôs a zaga com a entrada de Gilvan no lugar de Roni.

A aposta valeu a pena. Cajá entrou inspirado. Logo em seu primeiro toque na bola, deixou Rafael Costa na cara do gol, mas o atacante perdeu a chance. O Náutico, apesar da vantagem numérica, sucumbiu à entrega alvinegra. O Timbu não conseguiu frear o ímpeto da Ponte. Em jogada iniciada por Rodinei, Rafael Costa se redimiu e abriu o placar em chute cruzado, aos 18 minutos. A partir daí, a estratégia da Ponte foi recuar e esperar um contra-ataque para matar a partida. O Náutico caiu na armadilha. Bastou a bola cair nos pés de Cajá com liberdade para a Macaca ampliar. O meia lançou Cafu, que invadiu a área e tocou na saída de Julio Cesar, aos 34 minutos. A fatura estava liquidada. Ainda houve tempo para Cajá deixar Rafael Costa mais duas vezes na cara do gol, mas o camisa 9 errou. Era para consagrar Cajá de vez. Mas o cartão de visitas do meia já foi mais do que suficiente. A Macaca também deixou uma boa impressão para o segundo turno.





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