Técnico do Atlético-PR avalia atuação na vitória sobre o Bota, explica escalação de Douglas Coutinho entre reservas e quer mais: "Tem muita coisa a ser melhorada"
O técnico Doriva voltou a sorrir. Depois de sair de campo nas duas últimas rodadas vendo o Atlético-PR ser derrotado, dessa vez o placar foi favorável. Jogando na Arena da Baixada, o Furacão venceu o Botafogo, por 2 a 0, e colou na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro (assista ao lado os melhores momentos da partida). Com gols dos atacantes Cléo e Douglas Coutinho, o Rubro-Negro chegou à quinta colocação, com 22 pontos em 14 jogos.
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Foi uma vitória importantíssima, até porque vínhamos de duas
derrotas, e estávamos precisando ganhar confiança na competição. Estamos
felizes com a vitória, sofremos pressão no
final, o que é algo natural por se tratar do Botafogo, que adiantou as
suas linhas e queria fazer o gol. Perdemos alguns contra-ataques que
poderíamos ter matado o jogo no
início do segundo, mas felizmente conseguimos a vitória e fazer o
segundo gol
com o Coutinho - analisou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.
Confira abaixo outras declarações do treinador
- Estamos no caminho certo, mas precisamos melhorar bastante, principalmente essa pressão que o adversário exerceu. Temos que ter mais controle de jogo para não sofrer e aproveitar melhor quando tempos a bola. Tem muita coisa a ser melhorada.
Doriva conversa com o atacante Douglas
Coutinho, do Atlético-PR (Foto: Monique Silva)
DOUGLAS COUTINHO
- Eu mostrei para ele que independente de ele começar jogando ou entrando no decorrer do jogo ele é um jogador importante para nós. A gente entendia que a gente precisava de uma equipe mais consistente e, para isso, precisávamos manter o Marquinhos, que é um jogador que sofre um pouco mais na hora da perda da bola, mas que tem essa intensidade para ajudar e fechar a equipe, e ao mesmo tempo tem força para chegar na frente. Não que o Douglas Coutinho não tenha, mas é um perfil diferente. Optamos pela mudanças e achamos a equipe bem interessante, com posse de bola e bastante intensidade na hora da recomposição.
- Eu mostrei para ele que independente de ele começar jogando ou entrando no decorrer do jogo ele é um jogador importante para nós. A gente entendia que a gente precisava de uma equipe mais consistente e, para isso, precisávamos manter o Marquinhos, que é um jogador que sofre um pouco mais na hora da perda da bola, mas que tem essa intensidade para ajudar e fechar a equipe, e ao mesmo tempo tem força para chegar na frente. Não que o Douglas Coutinho não tenha, mas é um perfil diferente. Optamos pela mudanças e achamos a equipe bem interessante, com posse de bola e bastante intensidade na hora da recomposição.
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PRESSÃO DO ADVERSÁRIO- A ideia era colocar o Coutinho para dar velocidade, mas o Botafogo também fez as suas substituições e ficou com um time mais técnico e conseguia ficar com a bola. E eles nos envolveram. É bem verdade que tivemos chances no início do segundo tempo que poderíamos ter decidido a partida. Perdemos os contra-ataques, poderíamos ter feito os gols, mas não fizemos. No final do jogo houve sim uma pressão por parte do Botafogo e obviamente isso é natural pois eles são uma grande equipe, que tem qualidade. Mas ainda assim nós tivemos dois ou três contra-ataques em que a gente poderia ter feito gols.
DEFESA- Eu acho que a equipe
ficou mais consistente, não que não fosse, era consistente, e a nossa
proposta era jogar nos contra-ataques, principalmente contra o
Atlético-MG, que dava espaços nas costas dos laterais. A nossa ideia era
usar os espaços, mas as coisas não aconteceram em Minas e perdemos o
jogo de uma maneira anormal, não é sempre que a gente faz dois gols
contra. A proposta que a gente tinha não deu certo, mas hoje tivemos uma
consistência que a gente esperava. A equipe se comportou bem, fez um
bom primeiro tempo, criamos muitos lances e principalmente,
conseguiu marcar o Botafogo no campo ofensivo.
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