Na campanha do deca do Grand Prix, seleção brasileira feminina vence suas maiores rivais, vê renascimento de Jaqueline e evolução de reservas antes do Mundial da Itália
Além de aumentar a hegemonia do Brasil no Grand Prix, a
conquista do décimo título da competição anual, no domingo, no Japão, foi
encarada pela seleção brasileira feminina como a sua aprovação em um grande teste para a
disputa do seu grande objetivo neste ano, o Mundial, entre 23 de setembro e 12
de outubro, na Itália. A competição disputada a cada quatro anos é a única da elite que
a equipe nacional feminina jamais venceu na história. Por isso, chegar embalada
nas quadras italianas é um motivo para muita comemoração.
- Essa competição foi um grande teste para todos nós. Aprendi muito, principalmente com a Fabiana e a Sheilla, que me ajudaram em diversos momentos durante essas cinco semanas. O Grand Prix é muito desgastante. São muitas viagens, jogos e pressão todo o tempo. Tenho que agradecer ao grupo, mas principalmente as mais experientes que foram de uma dedicação e bom senso durante todo esse campeonato - comentou Zé Roberto.
Durante o Grand Prix, a seleção enfrentou e venceu duas vezes cada as suas principais adversárias, Rússia e Estados Unidos. O último triunfo sobre as russas foi uma verdadeira lavada em três sets, no último sábado. Todas as jogadoras e a comissão técnica do Brasil não escondem o desejo de obter um novo triunfo no Mundial. Elas não esquecem o fato de que as europeias foram as algozes brasileiras nas finais dos dois últimos Mundiais: 2006 e 2010.
- Nós queremos muito conquistar esse título que nos falta. Vamos lutar muito para que isso aconteça este ano na Itália. Não vai nos faltar dedicação em busca do título mundial - afirmou a capitã e central Fabiana.
Zé Roberto também não se cansa de comemorar o renascimento da ponteira Jaqueline. Mesmo sem clube e fora de ritmo por ter ficado um ano afastada das quadras para ser mãe, a jogadora foi convocada e bancada pelo treinador. A aposta foi extremamente acertada, pois Jaque reconquistou a sua posição de titular e teve grandes atuações ao longo do Grand Prix. Outra titular que sai fortalecida é a líbero Camila Brait, que substituiu muito bem a bicampeã olímpica Fabi, aposentada da seleção brasileira. Além delas, as outras titulares (Dani Lins, Fabiana, Thaisa, Sheilla e Fernanda Garay) também brilharam ao longo da campanha vitoriosa, demonstrando que estão um alto nível.
Outro aspecto importante visto na conquista do Grand Prix foi ver a evolução do banco de reservas. Em quase todas as suas entrevistas ao longo da competição, Zé Roberto falou sobre o seu desejo de ver as atletas suplentes atuando no mesmo nível ou ainda melhor do que as titulares. E isso aconteceu em algumas partidas importantes, como no duelo contra a Turquia, pela primeira rodada da fase final. Apesar da derrota por 3 sets a 2, a ponteira Gabi, da oposta Tandara e da levantadora Fabíola tiveram excelentes atuações e foram fundamentais para que a a seleção somasse um ponto no revés. Foi justamente por conta desse ponto que o Brasil ficou à frente do Japão na classificação final e levantou o caneco.
A seleção brasileira retornará ao Brasil na madrugada desta terça-feira. Após o desembarque, as jogadoras e a comissão técnica viajam para Saquarema, onde retomarão os treinamentos e o regime de concentração para o Mundial da Itália.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/08/campeao-em-teste-brasil-fica-mais-forte-para-buscar-inedito-titulo-mundial.html
- Essa competição foi um grande teste para todos nós. Aprendi muito, principalmente com a Fabiana e a Sheilla, que me ajudaram em diversos momentos durante essas cinco semanas. O Grand Prix é muito desgastante. São muitas viagens, jogos e pressão todo o tempo. Tenho que agradecer ao grupo, mas principalmente as mais experientes que foram de uma dedicação e bom senso durante todo esse campeonato - comentou Zé Roberto.
Jogadoras da seleção celebram a conquista
do décimo título do Grand Prix (Foto:
Divulgação/FIBV)
Durante o Grand Prix, a seleção enfrentou e venceu duas vezes cada as suas principais adversárias, Rússia e Estados Unidos. O último triunfo sobre as russas foi uma verdadeira lavada em três sets, no último sábado. Todas as jogadoras e a comissão técnica do Brasil não escondem o desejo de obter um novo triunfo no Mundial. Elas não esquecem o fato de que as europeias foram as algozes brasileiras nas finais dos dois últimos Mundiais: 2006 e 2010.
- Nós queremos muito conquistar esse título que nos falta. Vamos lutar muito para que isso aconteça este ano na Itália. Não vai nos faltar dedicação em busca do título mundial - afirmou a capitã e central Fabiana.
Zé Roberto também não se cansa de comemorar o renascimento da ponteira Jaqueline. Mesmo sem clube e fora de ritmo por ter ficado um ano afastada das quadras para ser mãe, a jogadora foi convocada e bancada pelo treinador. A aposta foi extremamente acertada, pois Jaque reconquistou a sua posição de titular e teve grandes atuações ao longo do Grand Prix. Outra titular que sai fortalecida é a líbero Camila Brait, que substituiu muito bem a bicampeã olímpica Fabi, aposentada da seleção brasileira. Além delas, as outras titulares (Dani Lins, Fabiana, Thaisa, Sheilla e Fernanda Garay) também brilharam ao longo da campanha vitoriosa, demonstrando que estão um alto nível.
Jaqueline vibra com a medalha de campeã
do Grand Prix, competição que marcou
seu retorno às quadras
(Foto: Divulgação/FIBV)
(Foto: Divulgação/FIBV)
Outro aspecto importante visto na conquista do Grand Prix foi ver a evolução do banco de reservas. Em quase todas as suas entrevistas ao longo da competição, Zé Roberto falou sobre o seu desejo de ver as atletas suplentes atuando no mesmo nível ou ainda melhor do que as titulares. E isso aconteceu em algumas partidas importantes, como no duelo contra a Turquia, pela primeira rodada da fase final. Apesar da derrota por 3 sets a 2, a ponteira Gabi, da oposta Tandara e da levantadora Fabíola tiveram excelentes atuações e foram fundamentais para que a a seleção somasse um ponto no revés. Foi justamente por conta desse ponto que o Brasil ficou à frente do Japão na classificação final e levantou o caneco.
A seleção brasileira retornará ao Brasil na madrugada desta terça-feira. Após o desembarque, as jogadoras e a comissão técnica viajam para Saquarema, onde retomarão os treinamentos e o regime de concentração para o Mundial da Itália.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/08/campeao-em-teste-brasil-fica-mais-forte-para-buscar-inedito-titulo-mundial.html
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