A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A homenagem a Fernandão foi à altura do grande ídolo. No primeiro jogo
no Beira-Rio após a morte do ex-jogador e treinador colorado num
acidente aéreo, em junho, o Inter goleou o Flamengo por 4 a 0 pelo
Campeonato Brasileiro e fez festa completa: família do ex-atacante
presente, nome em todas as camisas coloradas, reverências, músicas e
gritos de "olé". Rafael Moura, D'Alessandro, Fabrício e Alex marcaram.
Fora o baile. Foram 18 finalizações contra apenas duas do adversário em
toda a partida. O Rubro-Negro foi presa fácil na tarde deste domingo,
principalmente nos 45 minutos finais, quando teve um jogador a menos -
Chicão foi expulso no fim da etapa inicial.
O resultado leva o Colorado a 19 pontos e ao terceiro lugar - para se
manter na posição, precisa secar os concorrentes Fluminense,
Atlético-PR, Goiás e Sport que jogam ainda neste domingo. E também
mantém o Flamengo na lanterna do Brasileiro, com sete pontos. O
Rubro-Negro chega ao oitavo jogo sem saber o que é vencer, sendo sete
sob o comando de Ney Franco.
Inter e Fla agora ganham uma semana de preparação antes da próxima rodada. O Colorado visita o Bahia no sábado, às 21h (de Brasília), na Fonte Nova, enquanto o Rubro-Negro joga no dia seguinte o clássico com o Botafogo, no Maracanã, às 18h30.
Jogo de um time só
Foi jogo de um time só desde quando a bola rolou no Beira-Rio. A mudança de esquema de Ney Franco do 3-5-2 para 4-4-2 por conta dos desfalques de nada adiantou para segurar o Inter. Colorado que, na contramão do rival, ganhava de volta peças que ficaram fora na rodada anterior. Entre elas Aranguíz, craque da seleção do Chile, mas que pouco jogou e deixou o campo mancando ainda no primeiro tempo - ele preocupa com dores no joelho direito, local em que levou pancada contra o Brasil na Copa do Mundo. O argentino Luque fez sua estreia e, nervosso, foi o único que destoou de um time que sobrou em campo. O primeiro gol saiu logo aos 15 minutos, em jogada ensaiada.
D'Alessandro cobrou falta, Juan escorou para o meio da área, e Rafael Moura completou. Tudo de primeira. Na comemoração, joelhos no gramado e reverência diante da camisa de Fernandão.
O gol não fez o Fla mudar a forma de jogar, e o time preferiu seguir fechando os espaços do que tentar atacar. Deu só um chute a gol, com Amaral, para fora. A tática para não levar mais gols funcionou até o último lance do primeiro tempo. Até que Mugni entregou uma bola de graça para Wellington Silva, derrubado de carrinho por Chicão na área. O árbitro Sandro meira Ricci expulsou o zagueiro, e D'Alessandro converteu o pênalti fazendo 2 a 0.
Com um a menos, o Rubro-Negro teria árdua tarefa na etapa final. O Inter aproveitou os espaços para fazer mais dois, um gol Fabrício e outro com Alex, que entrou no segundo tempo. E claramente segurou o ritmo no fim. Pelo Fla, Negueba corria de um lado para outro, perdido, simbolizando a atuação do time em Porto Alegre.
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Inter e Fla agora ganham uma semana de preparação antes da próxima rodada. O Colorado visita o Bahia no sábado, às 21h (de Brasília), na Fonte Nova, enquanto o Rubro-Negro joga no dia seguinte o clássico com o Botafogo, no Maracanã, às 18h30.
D'Alessandro corre para a galera: ao
fundo, Felipe lamenta (Foto: Diego
Guichard/GloboEsporte.com)
Foi jogo de um time só desde quando a bola rolou no Beira-Rio. A mudança de esquema de Ney Franco do 3-5-2 para 4-4-2 por conta dos desfalques de nada adiantou para segurar o Inter. Colorado que, na contramão do rival, ganhava de volta peças que ficaram fora na rodada anterior. Entre elas Aranguíz, craque da seleção do Chile, mas que pouco jogou e deixou o campo mancando ainda no primeiro tempo - ele preocupa com dores no joelho direito, local em que levou pancada contra o Brasil na Copa do Mundo. O argentino Luque fez sua estreia e, nervosso, foi o único que destoou de um time que sobrou em campo. O primeiro gol saiu logo aos 15 minutos, em jogada ensaiada.
D'Alessandro cobrou falta, Juan escorou para o meio da área, e Rafael Moura completou. Tudo de primeira. Na comemoração, joelhos no gramado e reverência diante da camisa de Fernandão.
O gol não fez o Fla mudar a forma de jogar, e o time preferiu seguir fechando os espaços do que tentar atacar. Deu só um chute a gol, com Amaral, para fora. A tática para não levar mais gols funcionou até o último lance do primeiro tempo. Até que Mugni entregou uma bola de graça para Wellington Silva, derrubado de carrinho por Chicão na área. O árbitro Sandro meira Ricci expulsou o zagueiro, e D'Alessandro converteu o pênalti fazendo 2 a 0.
Com um a menos, o Rubro-Negro teria árdua tarefa na etapa final. O Inter aproveitou os espaços para fazer mais dois, um gol Fabrício e outro com Alex, que entrou no segundo tempo. E claramente segurou o ritmo no fim. Pelo Fla, Negueba corria de um lado para outro, perdido, simbolizando a atuação do time em Porto Alegre.
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