domingo, 20 de julho de 2014

Guto considera "acidente" gol sofrido e diz que empate seria mais justo

Técnico do Figueirense lamenta acaso no gol que decretou a quinta derrota dentro de casa para o time alvinegro; treinador vê time com dificuldades de imposição


Por Florianópolis

Em um jogo de poucas chances de gol, o Figueirense levou a pior mais uma vez. O técnico Guto Ferreira, em análise depois da derrota para o Grêmio, classificou o único gol da partida no estádio Orlando Scarpelli, como um “acidente” e que o resultado mais justo na noite deste sábado, seria um empate. (Confira os melhores momentos no vídeo acima)

Dentro de casa, onde ainda não venceu neste Brasileirão, o revés incomoda o treinador da equipe alvinegra que, mesmo com a manutenção do time na zona do rebaixamento, fez questão de encontrar evolução no time. Contudo, ressaltou a dificuldade do time de impor o jogo sobre os adversários diante do torcedor.

- Tomamos um gol em uma infelicidade. Houve um acidente ali, uma tirada de bola sobrou para o jogador do Gremio fazer o gol. Se você pega chances do Grêmio, depois do gol, você não encontra. O mesmo vale para o Figueirense, na minha opinião, o resultado mais justo, seria o empate – disse Guto Ferreira.

Com o resultado, o Figueirense permanece na zona de rebaixamento com sete pontos ganhos em 11 jogos. A equipe terá pela frente, na próxima quarta-feira, o Bragantino, em disputa de vaga na Copa do Brasil –no primeiro encontro entre as equipes, vitória do time paulista por 2 a 1. No Brasileiro, o Figueira volta a atuar no sábado, em Minas Gerais, diante do Cruzeiro.

Confira os principais trechos da coletiva de Guto Ferreira.

Guto Ferreira Figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Guto Ferreira diz que empate seria mais 
justo (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Partida sem inspiração

- Se você pegar as jogadas efetivas do Grêmio, você não encontrar e no Figueirense é a mesma coisa. O que ambos tiveram foram chegadas com finalizações fracas, mascadas e travadas. E nesse ponto, nós tivemos mais que o Grêmio. Não foi um jogo convincente, mas mesmo quando tivemos um a menos, não deixamos de agredir.

Derrotas em casa

- É um detalhe: situação de imposição de jogo. Dentro de casa, você necessita propor mais o jogo, quando você necessita disso, os adversários jogam no seu erro, que é a estratégia que você normalmente monta fora de casa. Temos que propor mais o jogo. No momento, evoluímos nesse ponto, mas ainda estamos sofrendo com isso.

Dupla da base

- O Léo Lisboa, na minha opinião, talvez tenha sido o melhor jogador do Figueirense. Só que ai ele leva uma cotovelada nas costas e tem que sair, e isso o juiz não viu. Enfim, acho que a entrada do Clayton deu mais velocidade, nos ajudou muito, entrou om moral, principalmente com muita velocidade. Acho que com ele o Figueirense cresceu bastante.

Jogar em casa em má fase no Brasileiro

- Olha, é difícil de falar, logicamente não são todos os jogadores que se sentem confortável, esse tipo de situação tem que ser passado por cima, temos que dar moral, valorizar o jogador, e ele passar pela experiência de que essa insegurança essa situação de receber apupos de “A” e “B”, não pode interferir. O jogador tem que amadurecer e aprender a conviver com tudo isso, ser menos auditivos nessa situação, competência tem,  e se não analisarmos assim, quem vamos colocar para jogar? Temos que ir amadurecendo no jogo a jogo.

Estreia de Roberto Cereceda

- O Cereceda foi tranquilo. Se fosse um jogador mais jovem, no lance do gol, poderia ter se abatido e não ter feito o jogo que fez depois. Marcou com convicção e apareceu na frente. É um jogador que sabe como jogar o jogo, é maduro. É isso que precisamos, de jogadores assim.


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