Com dois gols
nos dez primeiros minutos de jogo, Raposa abre cinco pontos para o
segundo colocado. Verdão aumenta jejum, e torcida pressiona
A CRÔNICA
por
Felipe Zito
A paralisação do Campeonato Brasileiro em virtude da Copa do Mundo em
nada modificou a rotina de Palmeiras e Cruzeiro. Quem beirava a crise
agora parece mergulhar de cabeça nela. Quem sonhava com o segundo título
seguido confirma que será difícil tirá-lo da liderança. Tudo isso
resumido em apenas dez minutos. Foi o tempo necessário para a Raposa
fazer dois gols e abrir caminho para a vitória por 2 a 1 sobre o Verdão,
neste domingo, no Pacaembu.
Não chegou a ser um massacre como aquele da Alemanha diante do Brasil no primeiro tempo, mas o Cruzeiro se mostrou maduro e preparado para o título. Em um início arrasador, controlando o jogo e o adversário, Ricardo Goulart, aos sete, e Manoel, aos 10, marcaram. O Palmeiras lutou muito no segundo tempo até o argentino Tobio descontar. A pressão, porém, não foi suficiente para empatar, e a torcida pediu reforços após o apito final.
Com a igualdade do Corinthians diante do Vitória, em Salvador, o Cruzeiro ganha folga na liderança. São agora cinco pontos de vantagem para o Timão: 25 a 20. Inter e São Paulo aparecem logo abaixo, com 19. Já o Palmeiras se complica com a quinta partida seguida sem vencer. Aparece em 12º, com 13 pontos, mais próximo da zona do rebaixamento do que dos primeiros lugares.
O próximo jogo do Palmeiras é pela Copa do Brasil - quarta-feira, contra o Avaí, em Florianópolis. No Brasileirão, encara o Corinthians, domingo, na Arena de Itaquera. Já o Cruzeiro passa a semana se preparando para encarar o Figueirense, sábado, às 18h30, no Mineirão.
O jogo
O Cruzeiro jogou como líder no primeiro tempo, principalmente nos minutos iniciais. Marcelo Oliveira ocupou o meio de campo e tirou proveito do esquema 4-3-3 montado por Ricardo Gareca. Com mais jogadores no setor, a Raposa chegou fácil demais ao ataque, com Marquinhos em dia inspirado. Ricardo Goulart, artilheiro do Brasileirão com sete gols, aproveitou um cruzado da esquerda para marcar. Três minutos depois, Manoel desviou de cabeça uma cobrança de falta.
Que início!
O Palmeiras custou a acordar, ou melhor, demorou demais para perceber que tocando a bola dificilmente chegaria à área adversária. O time melhorou quando o volante Eguren lesionou a coxa esquerda e deu lugar ao meia Felipe Menezes. Leandro parou em Fábio e, no rebote, Henrique mandou por cima uma chance inacreditável.
O Verdão voltou para o segundo tempo disposto a sufocar. E conseguiu. Mais rápido, envolveu o Cruzeiro, que se retraiu à espera de um contra-ataque. Na base da raça e do apoio da torcida, os palmeirenses dominaram a parte final e marcaram com o zagueiro argentino Tobio, aos oito.
A pressão aumentou. Gareca colocou quatro atacantes, avançou toda a equipe, mas faltou qualidade para o Palmeiras furar o bloqueio mineiro. A melhor oportunidade veio nos pés de Henrique novamente. O centroavante, porém, errou mais uma vez. Fábio fez linda defesa com o braço esquerdo. Defesa de líder e de favorito ao título.
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Não chegou a ser um massacre como aquele da Alemanha diante do Brasil no primeiro tempo, mas o Cruzeiro se mostrou maduro e preparado para o título. Em um início arrasador, controlando o jogo e o adversário, Ricardo Goulart, aos sete, e Manoel, aos 10, marcaram. O Palmeiras lutou muito no segundo tempo até o argentino Tobio descontar. A pressão, porém, não foi suficiente para empatar, e a torcida pediu reforços após o apito final.
Com a igualdade do Corinthians diante do Vitória, em Salvador, o Cruzeiro ganha folga na liderança. São agora cinco pontos de vantagem para o Timão: 25 a 20. Inter e São Paulo aparecem logo abaixo, com 19. Já o Palmeiras se complica com a quinta partida seguida sem vencer. Aparece em 12º, com 13 pontos, mais próximo da zona do rebaixamento do que dos primeiros lugares.
O próximo jogo do Palmeiras é pela Copa do Brasil - quarta-feira, contra o Avaí, em Florianópolis. No Brasileirão, encara o Corinthians, domingo, na Arena de Itaquera. Já o Cruzeiro passa a semana se preparando para encarar o Figueirense, sábado, às 18h30, no Mineirão.
Henrique, do Palmeiras, disputa com o
xará do Cruzeiro (Foto: Mauro Horita
/ Globoesporte.com)
O Cruzeiro jogou como líder no primeiro tempo, principalmente nos minutos iniciais. Marcelo Oliveira ocupou o meio de campo e tirou proveito do esquema 4-3-3 montado por Ricardo Gareca. Com mais jogadores no setor, a Raposa chegou fácil demais ao ataque, com Marquinhos em dia inspirado. Ricardo Goulart, artilheiro do Brasileirão com sete gols, aproveitou um cruzado da esquerda para marcar. Três minutos depois, Manoel desviou de cabeça uma cobrança de falta.
Que início!
O Palmeiras custou a acordar, ou melhor, demorou demais para perceber que tocando a bola dificilmente chegaria à área adversária. O time melhorou quando o volante Eguren lesionou a coxa esquerda e deu lugar ao meia Felipe Menezes. Leandro parou em Fábio e, no rebote, Henrique mandou por cima uma chance inacreditável.
O Verdão voltou para o segundo tempo disposto a sufocar. E conseguiu. Mais rápido, envolveu o Cruzeiro, que se retraiu à espera de um contra-ataque. Na base da raça e do apoio da torcida, os palmeirenses dominaram a parte final e marcaram com o zagueiro argentino Tobio, aos oito.
A pressão aumentou. Gareca colocou quatro atacantes, avançou toda a equipe, mas faltou qualidade para o Palmeiras furar o bloqueio mineiro. A melhor oportunidade veio nos pés de Henrique novamente. O centroavante, porém, errou mais uma vez. Fábio fez linda defesa com o braço esquerdo. Defesa de líder e de favorito ao título.
Manoel comemora o segundo gol do
Cruzeiro contra o Palmeiras (Foto:
Mauro Horita / Globoesporte.com)
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