Presidente da Chapecoense diz que sua política não é de trocar os treinadores e reforça conquistas com o comandante, no clube desde setembro de 2012
Uma
reunião na tarde desta quinta-feira vai definir o futuro do técnico
Gilmar Dal Pozzo na Chapecoense. Até lá, o comandante tem o apoio do
presidente Sandro Pallaoro. Desde 2012 à frente do Verdão do Oeste, o
treinador está há sete jogos sem vencer. A derrota para o Criciúma, na
noite de quarta-feira, motivou a análise da situação.
- A nossa intenção sempre foi essa (que o Gilmar cumpra o
contrato até o final do ano). O Gilmar já está aí há quase dois anos no
comando, tivemos grandes conquistas. Nosso objetivo nunca é de trocar
treinadores, estou como presidente há três anos e ele é o quarto
comandante que passou. Nós não temos essa maneira de trabalho (demitir
técnicos), temos um planejamento, mas vamos analisar com calma. A
intenção é que ele permaneça, mas vamos analisar amanhã com calma para
ver qual a melhor decisão a ser tomada - disse o presidente à rádio Eldorado, de Criciúma.
A
derrota para o Criciúma teve uma atuação abaixo do esperado. Dos cinco
chutes a gol, nenhum obrigou o goleiro Luiz a uma defesa. Com
deficiências na criação, Dal Pozzo fez alterações, mas a postura não
evoluiu e a Chapecoense pagou por um primeiro tempo ruim.
-
Agora é um momento difícil essa, situação de seis rodadas sem vitórias.
Hoje, pela postura da equipe, que esteve muito abaixo do que estávamos
esperando, mas temos que ter calma nesse momento. A gente chega
(quinta-feira) a tarde em Chapecó, aí vamos nos reunir com a comissão
técnica e diretoria para ver qual a melhor decisão para tomar nesse
momento - disse o presidente.
Enquanto decide o
futuro de seu treinador, a Chapecoense volta aos trabalhos pensando na
próxima rodada. Depois de duas partidas fora de casa, o Verdão recebe o
Palmeiras domingo, na Arena Condá, pela sétima rodada do Brasileirão.
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