A CRÔNICA
No primeiro grande teste da Arena Amazônia para a Copa do Mundo, nenhum
gol em um jogo entre equipes do Rio de Janeiro. Os titulares sequer
viajaram, e os reservas do Vasco até pressionaram, mas pararam no
goleiro Mauro, do Resende, na noite desta quinta-feira, com mando de
campo do time do Sul Fluminense. A grande maioria dos torcedores
presentes era cruz-maltina. Empurraram o time em boa parte do tempo,
xingaram o árbitro, fizeram ola e assistiram a partida movimentada,
porém, sem gols: 0 a 0 na estreia pela primeira fase da Copa do Brasil. A
Arena Amazônia recebeu público pagante de 38.189 pessoas (40.189
presentes). A renda foi de R$ 2.122.210,00.
- Não foi o resultado que a gente esperava. A gente veio aqui com o intuito de vencer, mas saiu com o empate. Não conseguimos fazer o gol fora, que é importante na Copa do Brasil. Mas acredito que criamos e infelizmente não conseguimos fazer o gol - disse Dakson.
Ao poupar os titulares, Adilson Batista deixou clara a prioridade para a decisão do Campeonato Carioca. Domingo começa. O clássico contra o Flamengo será às 16h. Já o confronto decisivo entre Vasco e Resende acontece dia 16, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. Empate com gols dá a vaga para o Resende. Novo 0 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Quem vencer avança.
Quem não faz, quase leva
O Vasco pressionou desde o início no campo ofensivo. Tentou sufocar o Resende. Os meias Dakson, Bernando e Montoya e o atacante Thalles, além de marcar, deram velocidade aos lances de ataque. Dakson e Montoya voltaram mais para arriscar passes em profundidade. Em um deles, o colombiano recebeu do companheiro e ficou livre. Bateu em cima de Mauro.
Thalles movimentou-se bastante. Tentou bicicleta - o árbitro marcou falta -, chute, drible. E pediu pênalti. O árbitro Edmar Campos da Encarnação mandou seguir, para desespero dos torcedores, que falaram palavras impublicáveis em sua “homenagem”.
Quieto e atento. O Resende se comportou na maioria do tempo com cautela. Afinal, uma derrota por dois gols de diferença o eliminaria. Assustou em dois contra-ataques. O mais perigoso foi segundos antes do fim do primeiro tempo. Bruno Gallo chutou cruzado e passou perto.
Muito ataque, nenhum gol
No segundo tempo, cinco minutos de jogo, o destaque foi na arquibancada. Um torcedor com a camisa do Flamengo apareceu e, logo em seguida, ouviu vaias até ser retirado do local. Passado o entrevero com o arquirrival, os cruz-maltinos quase ganharam motivo para comemorar. Thiago Sales desviou uma cobrança de falta no susto e por pouco não entregou o ouro. Dakson, duas vezes, e Bernardo vieram em seguida com finalizações que pararam em Mauro.
O lado esquerdo defensivo era o problema. O Resende insistiu algumas vezes em jogadas pelo setor. Jomar evitou problema maior ao cortar cruzamento de Bruno Gallo. Adilson apostou na velocidade e na juventude. Os armadores Dakson e Montoya deram lugar a Marquinhos e Yago, atletas da base vascaína. A pressão seguiu, Bernardo chutou rente à trave. E Gallo era o mais perigoso nos contra-ataques do adversário. Diogo Silva salvou aos 40 minutos. Nada de gol.
saiba mais
- Não foi o resultado que a gente esperava. A gente veio aqui com o intuito de vencer, mas saiu com o empate. Não conseguimos fazer o gol fora, que é importante na Copa do Brasil. Mas acredito que criamos e infelizmente não conseguimos fazer o gol - disse Dakson.
Ao poupar os titulares, Adilson Batista deixou clara a prioridade para a decisão do Campeonato Carioca. Domingo começa. O clássico contra o Flamengo será às 16h. Já o confronto decisivo entre Vasco e Resende acontece dia 16, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. Empate com gols dá a vaga para o Resende. Novo 0 a 0 leva a disputa para os pênaltis. Quem vencer avança.
Fellipe Bastos busca o drible para cima
do jogador do Resende (Foto:
Isabella Pina)
O Vasco pressionou desde o início no campo ofensivo. Tentou sufocar o Resende. Os meias Dakson, Bernando e Montoya e o atacante Thalles, além de marcar, deram velocidade aos lances de ataque. Dakson e Montoya voltaram mais para arriscar passes em profundidade. Em um deles, o colombiano recebeu do companheiro e ficou livre. Bateu em cima de Mauro.
Thalles movimentou-se bastante. Tentou bicicleta - o árbitro marcou falta -, chute, drible. E pediu pênalti. O árbitro Edmar Campos da Encarnação mandou seguir, para desespero dos torcedores, que falaram palavras impublicáveis em sua “homenagem”.
Quieto e atento. O Resende se comportou na maioria do tempo com cautela. Afinal, uma derrota por dois gols de diferença o eliminaria. Assustou em dois contra-ataques. O mais perigoso foi segundos antes do fim do primeiro tempo. Bruno Gallo chutou cruzado e passou perto.
Torcida do Vasco lota as arquibancadas
da Arena Amazônia (Foto: Isabella Pina)
Muito ataque, nenhum gol
No segundo tempo, cinco minutos de jogo, o destaque foi na arquibancada. Um torcedor com a camisa do Flamengo apareceu e, logo em seguida, ouviu vaias até ser retirado do local. Passado o entrevero com o arquirrival, os cruz-maltinos quase ganharam motivo para comemorar. Thiago Sales desviou uma cobrança de falta no susto e por pouco não entregou o ouro. Dakson, duas vezes, e Bernardo vieram em seguida com finalizações que pararam em Mauro.
O lado esquerdo defensivo era o problema. O Resende insistiu algumas vezes em jogadas pelo setor. Jomar evitou problema maior ao cortar cruzamento de Bruno Gallo. Adilson apostou na velocidade e na juventude. Os armadores Dakson e Montoya deram lugar a Marquinhos e Yago, atletas da base vascaína. A pressão seguiu, Bernardo chutou rente à trave. E Gallo era o mais perigoso nos contra-ataques do adversário. Diogo Silva salvou aos 40 minutos. Nada de gol.
Bernardo leva a melhor na disputa de
bola com o adversário (Foto: Dida
Sampaio / Ag. Estado)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário