Ponteira de apenas 19 anos é destaque na vitória do Rio de Janeiro contra o Sesi-SP por 3 sets a 1 e fatura o seu segundo título consecutivo da Superliga feminina
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Das mãos da caçulinha do time saíram 14 pontos da vitória do Rio de Janeiro sobre o Sesi-SP, na final da Superliga feminina, neste domingo, no Rio. Aos 19 anos, Gabi foi decisiva na conquista do nono campeonato da equipe carioca.
Segura e consistente, a ponteira de 1,80m de altura usou a experiência acumulada no último ano na equipe de Bernardinho e na seleção brasileira para se tornar a maior pontuadora da decisão e faturar o seu segundo título consecutivo.
- Acabou o jogo e fiquei meio anestesiada, fui para o
vestiário meio sem acreditar. Foram duas finais de Superliga seguidas,
agora jogando dentro de casa, com essa torcida maravilhosa. Não tem emoção
maior do que estar vivendo isso. Ainda mais por ter a oportunidade de trabalhar
com a Fofão.
Não sei o que ela vai decidir da vida dela agora, mas é uma emoção
muito grande ter vivido isso com a Fofão e esse time maravilhoso – disse Gabi,
referindo-se à levantadora de 44 anos, que ainda está decidindo se vai se aposentar
este ano ou não.
Gabi fez 14 pontos e foi a maior
pontuadora da final da Superliga
(Foto: Divulgação/CBV)
O primeiro título jogando na categoria adulta foi na última
temporada (2012/2013). Também nesta edição que a promessa do vôlei feminino se firmou
no cenário nacional, chamando a atenção do técnico da seleção brasileira José
Roberto Guimarães. Passou a defender o Brasil em competições internacionais e,
na busca pelo bi da Superliga, foi ainda mais atuante.
- É uma Gabi um aninho só mais velha, mas muito mais
amadurecida. Consegui pegar uma experiência muito boa também na seleção, joguei
o Grand Prix. Na minha cabeça, sabia que teria que assumir uma responsabilidade
maior. Eu me preparei muito para essa parte final para retribuir bem o que o Bernardinho
estava me cobrando.
Ponteira escapa de marcação do bloqueio
do Sesi para marcar mais um ponto (Foto:
Marcio Rodrigues / MPIX)
A vitória por 3 sets a 1 sobre o Sesi na final tirou o peso
dos ombros da jovem Gabi e de toda a equipe do Rio de Janeiro. Depois de uma
temporada irregular, com tropeços na fase classificatória, o time precisou de
calma para virar o jogo e sair de quadra mais uma vez campeão.
- A gente conversou bastante, fizemos uma reunião antes e
lembramos de tudo o que passamos nessa Superliga. Muita gente não acreditava
que a gente chegaria nessa final, mas a gente chegou. A gente sabia que tinha
que jogar com o coração - afirmou.
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