Para o técnico do Furacão do Estreito, sair atrás do marcador no Brasileirão, como contra o Bahia neste domingo, faz toda a diferença. Sequência de jogos fora preocupa
Contra um rival tradicional, que levou a melhor nas divididas, o time catarinense era o mandante, mas, por cumprir perda de mando de campo, teve de mandar o jogo longe de Santa Catarina. E em São Paulo, a maioria da torcida foi do time rival...
- Entramos devagar, não nos adaptamos ao adversário,
perdemos divididas, o campeonato pede começar o jogo a todo vapor desde o
primeiro segundo.
Tivemos mais posse de bola, mas não tínhamos um homem de
referência. A bola demorou a chegar ao Everton, e quando colocamos o Dudu levamos
gol de bola parada. O jogo
em si, no primeiro tempo estava mais equilibrado para nós, e no segundo tempo
ficamos expostos, a tendência é que a gente mantenha um nível dentro do sistema
do primeiro tempo, tivemos o controle do jogo no primeiro tempo - comentou Eutrópio.
Jogo neste domingo e time para frente
- Tem importância sair na frente ou atrás. Os dois
times se equivalem, sair atrás muda todo o panorama. Hoje tomamos dois gols praticamente
de bola parada, um de lateral e outro de bola parada mesmo. É trabalho, o grupo está em transição, temos uma situação
atípica, jogando literalmente fora, a torcida era do adversário, temos cinco
jogos também mando de campo nosso, mas com a torcida contra a gente. Temos que
saber controlar isso. Tem que ter mudança de atitude.
Começar um camisa 9 de ofício
- Eliminamos um homem que tem posse de bola, o Vitor Júnior.
Ele preenchia o meio, mas não tinha referência, e quando tirei ele, perdemos um
pouco posse de bola. Não adianta ter atacantes e não ter quem faça a bola
chegar.
Rendimento de Marcos Assunção
- A função que ele exerceu é a mesma do Catarinense, não temos que mudar em função
de um jogador, o campeonato não nos permite. Temos que fazer variações para
todos serem usados da melhor maneira. Não tem titularidade absoluta, a competitividade
tem que ser saudável. Esses dois jogos não fomos competitivos no nível que estávamos
antes. Apesar de não termos finalizado muito, tínhamos a posse. Não temos que
chorar e lamentar, temos que acatar e achar soluções.
Muda o time?
- Sempre tem que fazer ajuste, independente de ganhar ou perder. Estamos num
campeonato totalmente diferente, numa adversidade muito grande, de jogar sete
jogos fora. Falei que iria montar um time para esses seis jogos fora e com a
torcida contra.
Sem Marquinhos Pedroso
- Em
cima da hora sempre pega o jogador de surpresa, ou colocaríamos o rival, que também
seria de adaptação, ou o Luan, que já tinha feito esse papel.
O futebol
brasileiro é assim mesmo, somos carentes financeiramente, todos os times são carentes,
não podemos tolir um jogador de ir para um time maior.
Reposição na lateral esquerda
- O Ivan só
não jogou hoje porque havia tomado um remédio há 21 dias, tinha a questão de
doping, uma liberação, então o clube resolveu não arriscar.
Temos ele, mas
temos que buscar mais um jogador para repor.
Jogar em Cuiabá como mandante
- Nunca é
bom jogar fora de casa, fomos punidos pela CBF, temos que cumprir, e vamos
jogar contra a torcida, toda a favor do Santos. Mais um desafio para superar.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário