segunda-feira, 28 de abril de 2014

Eutrópio considera Figueira melhor na etapa inicial, mas não “a todo vapor”

Para o técnico do Furacão do Estreito, sair atrás do marcador no Brasileirão, como contra o Bahia neste domingo, faz toda a diferença. Sequência de jogos fora preocupa


Por Barueri, SP

 
Segunda rodada, segunda derrota, a última neste domingo, para o Bahia, por 2 a 0, na Arena Barueri. Além disso, nenhum gol feito, três sofridos. O Figueirense começou mal a Série A do Campeonato Brasileiro, e o técnico Vinícius Eutrópio sabe disso. Na Arena Barueri, em São Paulo, o Furacão do Estreito atuou com novo esquema, sem os habituais três homens de ataque, como no Campeonato Catarinense. Mas esse não era o único problema.
Contra um rival tradicional, que levou a melhor nas divididas, o time catarinense era o mandante, mas, por cumprir perda de mando de campo, teve de mandar o jogo longe de Santa Catarina. E em São Paulo, a maioria da torcida foi do time rival...

- Entramos devagar, não nos adaptamos ao adversário, perdemos divididas, o campeonato pede começar o jogo a todo vapor desde o primeiro segundo.
Tivemos mais posse de bola, mas não tínhamos um homem de referência. A bola demorou a chegar ao Everton, e quando colocamos o Dudu levamos gol de bola parada. O jogo em si, no primeiro tempo estava mais equilibrado para nós, e no segundo tempo ficamos expostos, a tendência é que a gente mantenha um nível dentro do sistema do primeiro tempo, tivemos o controle do jogo no primeiro tempo - comentou Eutrópio.

Jogo neste domingo e time para frente
- Tem importância sair na frente ou atrás. Os dois times se equivalem, sair atrás muda todo o panorama. Hoje tomamos dois gols praticamente de bola parada, um de lateral e outro de bola parada mesmo. É trabalho, o grupo está em transição, temos uma situação atípica, jogando literalmente fora, a torcida era do adversário, temos cinco jogos também mando de campo nosso, mas com a torcida contra a gente. Temos que saber controlar isso. Tem que ter mudança de atitude.

Começar um camisa 9 de ofício
- Eliminamos um homem que tem posse de bola, o Vitor Júnior. Ele preenchia o meio, mas não tinha referência, e quando tirei ele, perdemos um pouco posse de bola. Não adianta ter atacantes e não ter quem faça a bola chegar.

Rendimento de Marcos Assunção
- A função que ele exerceu é a mesma do Catarinense, não temos que mudar em função de um jogador, o campeonato não nos permite. Temos que fazer variações para todos serem usados da melhor maneira. Não tem titularidade absoluta, a competitividade tem que ser saudável. Esses dois jogos não fomos competitivos no nível que estávamos antes. Apesar de não termos finalizado muito, tínhamos a posse. Não temos que chorar e lamentar, temos que acatar e achar soluções.

Muda o time?
- Sempre tem que fazer ajuste, independente de ganhar ou perder. Estamos num campeonato totalmente diferente, numa adversidade muito grande, de jogar sete jogos fora. Falei que iria montar um time para esses seis jogos fora e com a torcida contra.  

Sem Marquinhos Pedroso
- Em cima da hora sempre pega o jogador de surpresa, ou colocaríamos o rival, que também seria de adaptação, ou o Luan, que já tinha feito esse papel. 

O futebol brasileiro é assim mesmo, somos carentes financeiramente, todos os times são carentes, não podemos tolir um jogador de ir para um time maior. 
  
Reposição na lateral esquerda
- O Ivan só não jogou hoje porque havia tomado um remédio há 21 dias, tinha a questão de doping, uma liberação, então o clube resolveu não arriscar. 
Temos ele, mas temos que buscar mais um jogador para repor.  

Jogar em Cuiabá como mandante
- Nunca é bom jogar fora de casa, fomos punidos pela CBF, temos que cumprir, e vamos jogar contra a torcida, toda a favor do Santos. Mais um desafio para superar.


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