Reunião na tarde desta terça-feira, no Heriberto Hülse, sela a saída do treinador, com retrospecto de três vitórias, um empate e seis derrotas em dez partidas disputadas
Caio Júnior deixou o clube em seu carro
sem se despedir (Foto:
João Lucas Cardoso )
Caio Júnior não é mais técnico do Criciúma. O treinador foi demitido
ao final da reunião com dirigentes do clube, no estádio Heriberto
Hülse, nesta terça-feira. Os números do time sob seu comando foram
preponderantes para a decisão. Em 10 partidas, o treinador teve 33,3% de
aproveitamento dos pontos disputados, entre Campeonato Catarinense, primeira
fase da Copa do Brasil e as duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. O auxiliar técnico
permanente do clube, Wilson Vaterkemper, o Wilsão, assume o comando da
equipe interinamente. Ainda assim, o Criciúma espera ter um novo
comandante até a quinta-feira.
Em sua curta passagem pela equipe catarinense, foram três vitórias, um empate e seis derrotas, as duas últimas no Brasileirão. Contratado no final da primeira fase do Campeonato Catarinense, o paranaense de 49 anos levou à equipe ao quadrangular final, mas não conseguiu deixar o Tricolor entre os dois melhores para a disputa das finais do estadual – perdeu a última e decisiva partida para o Figueirense, em casa. Na Copa do Brasil, o Criciúma foi eliminado na primeira fase pelo Londrina, com o placar agregado de 3 a 2. Na partida de volta, no Heriberto Hülse, o 2 a 1 favorável foi a última vitória da equipe sob seu comando.
Em sua curta passagem pela equipe catarinense, foram três vitórias, um empate e seis derrotas, as duas últimas no Brasileirão. Contratado no final da primeira fase do Campeonato Catarinense, o paranaense de 49 anos levou à equipe ao quadrangular final, mas não conseguiu deixar o Tricolor entre os dois melhores para a disputa das finais do estadual – perdeu a última e decisiva partida para o Figueirense, em casa. Na Copa do Brasil, o Criciúma foi eliminado na primeira fase pelo Londrina, com o placar agregado de 3 a 2. Na partida de volta, no Heriberto Hülse, o 2 a 1 favorável foi a última vitória da equipe sob seu comando.
Duca despediu-se dos companheiros, ao contrário do treinador (Foto: João Lucas Cardoso )
O
começo do Brasileirão também não foi dos melhores, com
derrotas para Palmeiras e Goiás. Nos dois jogos, o Carvoeiro sofreu os
gols
fatais após o 30º minuto do segundo tempo, sendo dois deles diante da
equipe paulista, ambos os tentos da virada que deu a vitória ao Verdão.
Caio Júnior sempre deixou claro
que aceitou o convite do Criciúma – e também uma remuneração inferior ao
seu padrão – por conta de ter nas mãos uma equipe na Série A. Porém,
por apenas duas semanas, dos 63 dias no clube, esteve no comando do time
durante o Campeonato Brasileiro. Com ele, saem os auxiliares
Almir Domingos e Eduardo Duca e o observador Luiz Felipe, que eram pagos
pelo
próprio treinador.
Às 14h40 desta terça, Caio Junior deixou o estádio Heriberto
Hülse em seu carro, sem despedida ou falar sobre sua saída: apenas
acenou de dentro do automóvel, sinalizando que não daria entrevista.
Levava apenas uma maleta pendurada nos ombros pela alça.
Também deixaram o estádio seus os dois auxiliares, Domingues e Duca.
EM COLETIVA, GOMES FALA EM BAIXO RENDIMENTO
De acordo com o diretor de futebol Cláudio Gomes, em
entrevista coletiva, horas depois de oficialização da saída de Caio Júnior, a demissão
foi uma posição do alto comando do clube, do presidente Antenor Angeloni e seu
irmão, Arnaldo, que comandam a Gestão de Ativos (GA), grupo que administra o
clube. A base para a decisão da demissão, segundo Gomes, foi os resultados.
Só temos a agradecer, podem achar a decisão prematura, mas futebol é medido em resultados
Cláudio Gomes
diretor de futebol
diretor de futebol
A declaração de Caio Júnior após o revés diante do Goiás, de que o atacante Lucca necessitava de “uma postura mais forte”, em relação as dores que tem sentido no joelho direito, conforme Gomes, também teve relação na decisão de Angeloni. No entanto não justifica exclusivamente a demissão.
- Foi um conjunto de tudo. Foi uma decisão que tem convicção de quem comanda a GA, é o que o torcedor espera, o sócio espera... Vai juntando tudo, coletivas, declarações... Acho que pode ter havido influência, sim, mas não que tenha pesado tanto nesta decisão. Até conversei com ele (Caio) sobre essa declaração. Ele tem seu ponto de vista, o defendeu e a gente respeita.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2014/04/com-aproveitamento-de-333-caio-junior-e-demitido-do-criciuma.html
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