Thaisa, Sheilla, Camila Brait, o técnico Luizomar de Moura e o preparador físico enumeram os motivos para o time ter vencido todos os seus 26 jogos nesta Superliga
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Caso derrote o Brasília no primeiro jogo das quartas de final, o Osasco vai alcançar a sua 27ª vitória consecutiva e se tornar o dono da maior série invicta da história da Superliga feminina, disputada desde a temporada de 1994/95. Atualmente, o time está empatado com o Sorocaba da temporada de 1995/96, que foi campeão invicto na ocasião.
Jogadoras do Osasco comemoram a 26ª vitória
seguida do time na Superliga (Foto: Luiz
Pires/FotoJump/Divulgação)
Confira os cinco fatores que levaram o Osasco ao vencer todos os seus 26 jogos na atual edição da Superliga feminina:
01
grupo sem vaidade
– O grupo do Osasco é muito bacana. A gente se gosta muito e não tem briga interna ou qualquer desavença. E isso é muito difícil de acontecer quando se reúne um monte de mulher. Essa união faz com que uma jogadora lute pela outra dentro de quadra, e isso nos ajuda muito a vencer partidas que poderiam ser complicadas – explicou a central Thaisa.
– Nosso grupo está muito gostoso de trabalhar. Uma confia na outra de olho fechado. Tudo flui mais fácil e naturalmente. Nosso time todo está tendo uma maturidade muito grande nos momentos mais decisivos dos sets. Isso tudo sem vaidade entre quem sai jogando e quem fica no banco – endossou a oposta Sheilla, que é bicampeã olímpica, assim como Thaisa.
Time do Osasco não é unido apenas na hora de
comemorar os pontos (Foto: João
Pires/FotoJump/Divulgação)
02
força física
– Nós estamos malhando muito forte e isso tem feito a diferença. O time está mais forte e suportando a sequência de jogos muito bem. Estamos bem fisicamente e temos tudo para continuar assim nos playoffs – disse Sheilla.
– Não existe uma fórmula mágica, mas esse grupo está sobrando fisicamente porque se dedica muito na academia e nos exercícios dentro de quadra. Não existe uma metodologia de quartel, tudo é feito na base do diálogo e isso está funcionando muito bem. Mesmo quando as meninas entram cansadas em quadra, por conta da bateria de jogos, elas conseguem demonstrar que estão bem preparadas fisicamente, e acabam tendo uma postura muito forte na quadra – comentou o preparador físico do Osasco, Giovani Ciprandi.
Thaisa faz musculação na academia do Ginásio
José Liberatti, onde o Osasco treina e joga
(Foto: David Abramvezt)
03
Estrelas
– O time tem jogadoras consagradas, que já ganharam tudo pela seleção brasileira, mas que estão encarando essa Superliga com muita responsabilidade. Isso tem sido muito importante para essa invencibilidade. Estou muito satisfeito com o rendimento e a entrega dentro de quadra dessas jogadoras de alto nível – comemorou o técnico Luizomar de Moura.
Sheilla aparece entre as top 5 da Superliga em
quatro importantes fundamentos(Foto: João
Pires/FotoJump/Divulgação)
04
gringas e Banco em alta
Quem também merece lembrança é o banco do time. Um exemplo é a ponteira reserva Gabi, que tem entrado muito bem nos jogos, como na última rodada, quando ela foi eleita a melhor em quadra na vitória por 3 sets a 0 sobre o Rio de Janeiro, no Rio, que deu ao time o recorde de 26 vitórias seguidas.
– A gente não sabia como a Caterina Bosetti e a Sarja se comportariam no Brasil, na Superliga. Principalmente a Caterina, porque era a primeira vez que ela estava jogando fora. Mas elas já se sentem em casa agora e estão nos ajudando muito, jogando muito bem. Deu tudo certo na adaptação – explicou Sheilla.
– Temos excelente jogadoras e todas estão correspondendo. Mas além disso, nós temos um grupo inteiro muito bom. Se todas não estivessem rendendo bem, nós não conseguiríamos ter essa campanha. Precisamos dividir os méritos – acrescentou Camila Brait.
Em sua primeira Superliga, a ponteira sérvia
Sanja mostra boa adaptação (Foto: João
Pires/FotoJump/Divulgação)
05
estudo das rivais
– O Fábio, que nós chamamos de Magrinho, tem feito um excelente trabalho. Eu dou para ele o meu mérito nos bloqueios. Seria muito difícil eu ter de marcar a rede inteira se ele não me passasse sempre a jogadora que eu devo bloquear. Ele faz isso em todos os setores do time e tem conseguindo acertar na maioria das vezes – disse Thaisa.
Com ajuda das estatísticas dos rivais, bloqueio
do Osasco tem funcionado bem (Foto: João
Pires/FotoJump/Divulgação)
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