Treinador reconhece dificuldades em superar adversário diante da própria torcida e só lamenta os lances desperdiçados pelo Vasco: 'Não convertemos as chances'
O
Vasco dominou o jogo, finalizou 26 vezes a gol, teve mais volume e
posse de bola. Mas mesmo assim suou para conseguir ao menos o empate por
1 a 1 contra o Bonsucesso, neste sábado, em São Januário. Depois de
sair atrás do placar, a equipe do técnico Adilson Batista conseguiu a
igualdade nos minutos finais. Apesar do novo tropeço, o quinto contra
equipes de menor investimento no Campeonato Carioca, o comandante
elogiou a atuação cruz-maltina (reveja os melhores momentos da partida no vídeo abaixo).
- Finalizamos bastante, volume de jogo excelente. Quero também destacar a drenagem do gramado. Fizemos um bom jogo, com intensidade, volume, posse de bola, situações para definir, mas infelizmente não convertemos as chances - lamentou em entrevista coletiva ao término da partida.
Com o resultado, o Vasco chegou aos 25 pontos e ainda não garantiu a classificação às semifinais do Estadual. A vaga na próxima fase, no entanto, pode ser confirmada neste domingo dependendo dos outros jogos da rodada. Além da chuva durante todo o primeiro tempo da partida, Adilson Batista reiterou também as dificuldades encontradas diante da equipe comandada por Alfredo Sampaio.
- O adversário marcou, se fechou ainda mais, empatamos e até tivemos chance de virar. Mas também tivemos problemas, dificuldades, troca, improvisação. Tudo isso acarreta em dificuldades, mas como um todo eu gostei da atuação do Vasco - concluiu o treinador.
Apesar do empate, o Vasco manteve a programação estabelecida e deu dois dias de folga ao elenco. Os jogadores se reapresentam na próxima terça-feira, às 9h30m, em São Januário. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino encara o Fluminense, dia 16 de março, no Maracanã.
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
Insistência nas jogadas aéreas
- As jogadas aéreas foram mais de bola parada, de falta, escanteio... Trabalhamos bem pelos dois lados. Tentamos a bola rápida, mas o campo estava encharcado. E também não caprichamos nessa bola aérea. O problema é que criamos e não finalizamos direito. Jogamos bem. Se prestar bem atenção, houve lances que na dúvida o juiz poderia ter marcado pênalti. O que mudaria o jogo...
Contra o Boavista jogamos bem e perdemos pênalti, contra a Cabofriense também fomos superiores. Hoje tivemos mais posse, mais volume. Mas o adversário se fecha e joga por um contra-ataque, um erro nosso. Eles só tiveram mérito no chute, porque o início da jogada foi um erro nosso. Mas não temos o que lamentar. Temos mais dois compromissos e vamos tentar vencê-los. Vamos tentar buscar a vantagem. Vamos trabalhar pensando no clássico agora.
Superioridade
- Evidente que eu gostaria de vencer. Já vi o Barcelona ter 93% de posse de bola, e o Chelsea ganhar em uma bola. Isso é o futebol. Finalizamos mais de 20 vezes e só fizemos um. O adversário deu três chutes e também marcou um. Mas vi organização, volume, controle, posse de bola... Faltou achar o companheiro melhor colocado, chegar mais rapidamente ao ataque.
Classificação antecipada
- A obrigação existe sempre pelo investimento, pelos jogadores de qualidade, pela torcida, pela história. Mas no futebol a gente sabe que dentro de campo há dificuldades.
Clássico contra o Fluminense
- O confronto é aguardado pelo adversário, pelo bom trabalho do Renato, pelos bons jogadores do outro lado, pela rivalidade, pelos nossos objetivos. Vamos nos preparar adequadamente.
Esquema defensivo?
- Acho que não. Já vi equipes com três volantes serem superiores. Quando escalei dois meias, acho que fizemos o nosso pior jogo. Hoje gostei do que vi. Só lamento as oportunidades desperdiçadas.
Mudanças na equipe
- Esse mesmo Bonsucesso dificultou a vida do Flamengo também. Nosso volume hoje foi maior. Claro que tenho a equipe na cabeça. O jogador vai se escalando. Entre performance, rendimento... Foi o caso do Pedro Ken no último jogo. Hoje tivemos que improvisá-lo na direita porque o Diego Renan sentiu. Quem entra bem eu vou segurando, moldando, encaixando. Mas o que define a escalação é o rendimento de cada um.
Vaias e gritos de 'burro'
Já estou acostumado. Eu e vários outros treinadores. Muita gente já foi criticada. Faz parte da nossa cultura. Tenho que ter calma nesse momento. Discordo de algumas coisas, de alguns gostos. Eu estou no dia a dia, vivencio o trabalho e sei o que estou fazendo. Fizemos um ótimo jogo, mas é claro que o resultado não nos deixou satisfeitos. Temos que relevar. Nós agimos com a razão.
Baixo público
- Não acontece só no Carioca, e sim nos cinco primeiros meses do futebol brasileiro. Mas eu não comando isso. Meu foco agora é trabalhar para fazer um grande jogo contra o Fluminense e conseguir a vantagem. Eles jogam no domingo, podem abrir vantagem... Fizemos dois bons clássicos, fomos prejudicados em um, assim como em outros jogos. Mas isso não é de minha responsabilidade.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/03/adilson-minimiza-tropeco-e-valoriza-atuacao-em-empate-tivemos-volume.html
- Finalizamos bastante, volume de jogo excelente. Quero também destacar a drenagem do gramado. Fizemos um bom jogo, com intensidade, volume, posse de bola, situações para definir, mas infelizmente não convertemos as chances - lamentou em entrevista coletiva ao término da partida.
Com o resultado, o Vasco chegou aos 25 pontos e ainda não garantiu a classificação às semifinais do Estadual. A vaga na próxima fase, no entanto, pode ser confirmada neste domingo dependendo dos outros jogos da rodada. Além da chuva durante todo o primeiro tempo da partida, Adilson Batista reiterou também as dificuldades encontradas diante da equipe comandada por Alfredo Sampaio.
- O adversário marcou, se fechou ainda mais, empatamos e até tivemos chance de virar. Mas também tivemos problemas, dificuldades, troca, improvisação. Tudo isso acarreta em dificuldades, mas como um todo eu gostei da atuação do Vasco - concluiu o treinador.
Apesar do empate, o Vasco manteve a programação estabelecida e deu dois dias de folga ao elenco. Os jogadores se reapresentam na próxima terça-feira, às 9h30m, em São Januário. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino encara o Fluminense, dia 16 de março, no Maracanã.
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
Insistência nas jogadas aéreas
- As jogadas aéreas foram mais de bola parada, de falta, escanteio... Trabalhamos bem pelos dois lados. Tentamos a bola rápida, mas o campo estava encharcado. E também não caprichamos nessa bola aérea. O problema é que criamos e não finalizamos direito. Jogamos bem. Se prestar bem atenção, houve lances que na dúvida o juiz poderia ter marcado pênalti. O que mudaria o jogo...
Contra o Boavista jogamos bem e perdemos pênalti, contra a Cabofriense também fomos superiores. Hoje tivemos mais posse, mais volume. Mas o adversário se fecha e joga por um contra-ataque, um erro nosso. Eles só tiveram mérito no chute, porque o início da jogada foi um erro nosso. Mas não temos o que lamentar. Temos mais dois compromissos e vamos tentar vencê-los. Vamos tentar buscar a vantagem. Vamos trabalhar pensando no clássico agora.
Adilson Batista orienta o time contra o Bonsucesso (Foto: Alexandre Brum / Agência Estado)
- Evidente que eu gostaria de vencer. Já vi o Barcelona ter 93% de posse de bola, e o Chelsea ganhar em uma bola. Isso é o futebol. Finalizamos mais de 20 vezes e só fizemos um. O adversário deu três chutes e também marcou um. Mas vi organização, volume, controle, posse de bola... Faltou achar o companheiro melhor colocado, chegar mais rapidamente ao ataque.
Classificação antecipada
- A obrigação existe sempre pelo investimento, pelos jogadores de qualidade, pela torcida, pela história. Mas no futebol a gente sabe que dentro de campo há dificuldades.
Clássico contra o Fluminense
- O confronto é aguardado pelo adversário, pelo bom trabalho do Renato, pelos bons jogadores do outro lado, pela rivalidade, pelos nossos objetivos. Vamos nos preparar adequadamente.
Esquema defensivo?
- Acho que não. Já vi equipes com três volantes serem superiores. Quando escalei dois meias, acho que fizemos o nosso pior jogo. Hoje gostei do que vi. Só lamento as oportunidades desperdiçadas.
Mudanças na equipe
- Esse mesmo Bonsucesso dificultou a vida do Flamengo também. Nosso volume hoje foi maior. Claro que tenho a equipe na cabeça. O jogador vai se escalando. Entre performance, rendimento... Foi o caso do Pedro Ken no último jogo. Hoje tivemos que improvisá-lo na direita porque o Diego Renan sentiu. Quem entra bem eu vou segurando, moldando, encaixando. Mas o que define a escalação é o rendimento de cada um.
Vaias e gritos de 'burro'
Já estou acostumado. Eu e vários outros treinadores. Muita gente já foi criticada. Faz parte da nossa cultura. Tenho que ter calma nesse momento. Discordo de algumas coisas, de alguns gostos. Eu estou no dia a dia, vivencio o trabalho e sei o que estou fazendo. Fizemos um ótimo jogo, mas é claro que o resultado não nos deixou satisfeitos. Temos que relevar. Nós agimos com a razão.
Baixo público
- Não acontece só no Carioca, e sim nos cinco primeiros meses do futebol brasileiro. Mas eu não comando isso. Meu foco agora é trabalhar para fazer um grande jogo contra o Fluminense e conseguir a vantagem. Eles jogam no domingo, podem abrir vantagem... Fizemos dois bons clássicos, fomos prejudicados em um, assim como em outros jogos. Mas isso não é de minha responsabilidade.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/03/adilson-minimiza-tropeco-e-valoriza-atuacao-em-empate-tivemos-volume.html
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