Titulares da Seleção no início do projeto para a Copa de 2014, meio-campista e atacante vivem mau momento e agora tentam reagir no São Paulo
Neymar, Pato e Ganso, no primeiro amistoso após Copa de 2010, contra os EUA (Foto: Getty Images)
Os jogadores estiveram lado a lado no CT da Barra Funda horas depois de Luiz Felipe Scolari anunciar os “estrangeiros” da Seleção para o amistoso contra a África do Sul, o último antes da Copa do Mundo. Restam poucas vagas para a lista final. O mau momento é tanto que ambos sequer aparecem nas relações de possíveis convocados. Só um milagre os colocará no Mundial.
Enquanto o Brasil tentará o hexa, Pato e Ganso buscarão um caminho para a carreira que, um dia, se desenhou brilhante. As dúvidas estão presentes também na cabeça dos dirigentes são-paulinos. Todos estão animados com a qualificação do elenco, mas reconhecem que os dois precisam despertar para fazer o time apagar a má impressão deixada em 2013, quando lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
De Nova Jersey para São Paulo, Ganso viveu dias difíceis mergulhado em atritos públicos com a diretoria do Santos e convivendo com seguidas lesões. Até agora, não justificou os quase R$ 24 milhões investidos pelo Tricolor. No fim de 2013, teve lampejos do período brilhante ao lado de Neymar, mas, no início de 2014, já voltou a decepcionar com atuações apagadas.
Torcedores fantasiados pediam Ganso e Pato na Copa de 2010, na África (Foto: Márcio Iannacca)
Pato vive uma situação muito parecida. O candidato a “novo Ronaldo” das categorias de base do Internacional não se firmou no Milan, ficando bem distante de corresponder à expectativa. O retorno ao Brasil para defender o Corinthians por R$ 40 milhões serviria como um recomeço, mas também não aconteceu como o esperado.
O atacante deixou o Timão classificado como “alienado” e “mimado” por seu comportamento indolente em determinadas ocasiões. Mais que isso, sua postura irritou dirigentes, Tite e Mano Menezes. Tanto que o clube decidiu emprestá-lo pagando metade dos salários.
A missão de resgatá-los está nas mãos de Muricy Ramalho. Ganso já é bastante cobrado pelo treinador para ser mais participativo nos jogos. Com Pato não será diferente. O técnico já avisou: quer um time vibrante e voluntarioso para colocar o Tricolor na briga por títulos. Jogadores apenas com técnica, como no caso de ambos, não terão espaço.
Em campo, a "química" entre eles só poderá ser vista em março. Como fez mais de três partidas pelo Corinthians no Paulistão, Pato só está livre para atuar na Copa do Brasil, a partir de 12 de março, contra o CSA, em Alagoas.
Alexandre Pato já se apresentou ao São Paulo,
de Rogério Ceni (Foto: Rubens
Chiri/Divulgação sãopaulofc.net)
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