Imperador, que não atuava desde março de 2012, entra no fim do triunfo sobre
equipe boliviana. Furacão divide a liderança do Grupo 1 com o Vélez Sarsfield
A CRÔNICA
por
Fernando Freire
Uma noite especial na Vila Capanema. A vitória por 1 a 0 sobre o The
Strongest, nesta quinta-feira, não marcou apenas a estreia com pé
direito do Atlético-PR na fase de grupos da Taça Libertadores. Marcou
também o retorno de Adriano
aos gramados, depois de 22 meses afastado – a última partida do
atacante havia sido no dia 4 de março de 2012, na derrota do Corinthians
para o Santos, pelo Campeonato Paulista. Em seu primeiro jogo pelo
Furacão, ele entrou aos 40 minutos da etapa final, praticamente não
tocou na bola e não finalizou contra o gol rival. Mas quem se importa?
Após ameaçar largar a carreira por causa de várias lesões e problemas
extracampo, o Imperador era só alegria.
– É um dia muito importante. Poder volta a jogar era a coisa mais importante para mim. Obrigado a todos – disse o camisa 30 logo depois da partida.
Ainda em busca da melhor forma física e de ritmo de jogo, Adriano trabalha gradativamente para ajudar o Rubro-Negro na Libertadores. E enquanto não chega a hora de ele atuar durante 90 minutos, o Furacão deu o primeiro passo para chegar ao mata-mata. O volante Paulinho Dias fez o gol da vitória contra os bolivianos ainda no primeiro tempo, e a equipe divide a liderança do Grupo 1 com o Vélez Sarsfield – o time argentino venceu o Universitario no outro jogo da rodada.
O Atlético-PR volta a campo no próximo dia 25, às 19h45m (de Brasília), contra o o próprio Vélez Sarsfield, no estádio José Amalfitani, na Argentina. O The Strongest busca a reação contra o Universitario, dia 20, no Hernando Siles, na Bolívia.
A partida teve 11.731 presentes – 10.485 pagantes, com renda de R$ 234.995 –, e estes viram um primeiro tempo brigado, mas com vantagem rubro-negra. Os times apresentavam o mesmo desenho tático: o 4-4-2. O time de Miguel Ángel Portugal, porém, tinha uma postura mais ofensiva. Os laterais Sueliton e Natanael apoiavam bastante, e o volante Paulinho Dias também aparecia constantemente na frente.
A qualidade da partida caiu no segundo tempo. O Atlético-PR rondava a
área adversária, mas tinha dificuldades para chegar ao gol adversário.
Quando os espaços apareceram, Natanael e Ederson erraram o alvo.
Irritados, torcedores pediram a entrada de Adriano. O técnico, porém,
colocou Bruno Mendes e Mirabaje, que estreou com a camisa rubro-negra. E
foi só aos 40 minutos que Miguel Ángel colocou o Imperador. Ele
apareceu pouco no jogo, mas o suficiente para fazer a festa da torcida e
conquistar uma vitória pessoal.
Como um centroavante, Paulinho Dias faz 1 a 0
Atlético-PR e The Strongest sofreram com a forte marcação e com as péssimas condições do gramado nos 15 minutos iniciais, período em que a partida limitou-se ao meio-campo. Os mandantes começaram assustando com Ederson, que obrigou o goleiro Jemio a fazer a primeira defesa da partida, e com Natanael, que bateu por cima do gol. Apesar de mais cauteloso, com duas linhas de quatro jogadores e apenas Pablo Escobar e Boris Alfaro na frente, o Tigre também levou perigo. Primeiro, Alfaro bateu para fora. Depois, Ríos parou em Weverton.
Apoiado pela torcida, que lotou a Vila Capanema, o Furacão partiu para a pressão. Aos 19, Sueliton acertou o travessão, e na sequência Ederson obrigou Jemio à difícil defesa. Três minutos depois, não teve jeito. Sueliton, figura constante no campo de ataque, cruzou com precisão, e Paulinho Dias apareceu como um centroavante para mandar a bola para o fundo das redes: 1 a 0 e festa rubro-negra. A partida continuou movimentada, mas as chances de gol tornaram-se mais raras. O Furacão só voltou a assustar aos 37, quando Ederson bateu, a bola desviou e saiu rente à trave.
Adriano volta aos gramados após 22 meses
Os times retornaram para a etapa final sem alterações, mas o ritmo da partida caiu. O Atlético-PR rondava a área adversária, mas sem conseguir criar um lance de perigo. Natanael ainda apareceu livre, mas bateu para fora. Um raro momento de escape diante da forte marcação boliviana, e com 12 minutos de bola rolando os torcedores ensaiaram o primeiro coro pedindo a entrada de Adriano. O The Strongest quase empatou, mas Weverton salvou o cacebeceio de Lopez e o chute cruzado de Alfaro.
Miguel Ángel Portugal, então, mexeu no time, mas nada do Imperador. Mosquito e Fran Mérida saíram para as entradas de Bruno Mendes e Mirabaje, respectivamente, e o jogo continuou mais brigado do que jogado. Em outra rara oportunidade, Ederson apareceu livre pela direita, mas errou o alvo. O jogo caminhava para uma vitória sem muita emoção do Atlético-PR, até Miguel Ángel, aos 40, colocar o Imperador, para delírio da torcida. O atacante pouco tocou na bola, mas pôde comemorar uma importante vitória. Pessoal e coletiva.
– É um dia muito importante. Poder volta a jogar era a coisa mais importante para mim. Obrigado a todos – disse o camisa 30 logo depois da partida.
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Ainda em busca da melhor forma física e de ritmo de jogo, Adriano trabalha gradativamente para ajudar o Rubro-Negro na Libertadores. E enquanto não chega a hora de ele atuar durante 90 minutos, o Furacão deu o primeiro passo para chegar ao mata-mata. O volante Paulinho Dias fez o gol da vitória contra os bolivianos ainda no primeiro tempo, e a equipe divide a liderança do Grupo 1 com o Vélez Sarsfield – o time argentino venceu o Universitario no outro jogo da rodada.
O Atlético-PR volta a campo no próximo dia 25, às 19h45m (de Brasília), contra o o próprio Vélez Sarsfield, no estádio José Amalfitani, na Argentina. O The Strongest busca a reação contra o Universitario, dia 20, no Hernando Siles, na Bolívia.
A partida teve 11.731 presentes – 10.485 pagantes, com renda de R$ 234.995 –, e estes viram um primeiro tempo brigado, mas com vantagem rubro-negra. Os times apresentavam o mesmo desenho tático: o 4-4-2. O time de Miguel Ángel Portugal, porém, tinha uma postura mais ofensiva. Os laterais Sueliton e Natanael apoiavam bastante, e o volante Paulinho Dias também aparecia constantemente na frente.
Adriano era a imagem da felicidade ao entrar no
gramado depois de 22 meses (Foto: AFP)
Como um centroavante, Paulinho Dias faz 1 a 0
Atlético-PR e The Strongest sofreram com a forte marcação e com as péssimas condições do gramado nos 15 minutos iniciais, período em que a partida limitou-se ao meio-campo. Os mandantes começaram assustando com Ederson, que obrigou o goleiro Jemio a fazer a primeira defesa da partida, e com Natanael, que bateu por cima do gol. Apesar de mais cauteloso, com duas linhas de quatro jogadores e apenas Pablo Escobar e Boris Alfaro na frente, o Tigre também levou perigo. Primeiro, Alfaro bateu para fora. Depois, Ríos parou em Weverton.
Apoiado pela torcida, que lotou a Vila Capanema, o Furacão partiu para a pressão. Aos 19, Sueliton acertou o travessão, e na sequência Ederson obrigou Jemio à difícil defesa. Três minutos depois, não teve jeito. Sueliton, figura constante no campo de ataque, cruzou com precisão, e Paulinho Dias apareceu como um centroavante para mandar a bola para o fundo das redes: 1 a 0 e festa rubro-negra. A partida continuou movimentada, mas as chances de gol tornaram-se mais raras. O Furacão só voltou a assustar aos 37, quando Ederson bateu, a bola desviou e saiu rente à trave.
Paulinho Dias comemora o gol que deu a vitória
do Atlético-PR sobre o Strongest (Foto: EFE)
Os times retornaram para a etapa final sem alterações, mas o ritmo da partida caiu. O Atlético-PR rondava a área adversária, mas sem conseguir criar um lance de perigo. Natanael ainda apareceu livre, mas bateu para fora. Um raro momento de escape diante da forte marcação boliviana, e com 12 minutos de bola rolando os torcedores ensaiaram o primeiro coro pedindo a entrada de Adriano. O The Strongest quase empatou, mas Weverton salvou o cacebeceio de Lopez e o chute cruzado de Alfaro.
Miguel Ángel Portugal, então, mexeu no time, mas nada do Imperador. Mosquito e Fran Mérida saíram para as entradas de Bruno Mendes e Mirabaje, respectivamente, e o jogo continuou mais brigado do que jogado. Em outra rara oportunidade, Ederson apareceu livre pela direita, mas errou o alvo. O jogo caminhava para uma vitória sem muita emoção do Atlético-PR, até Miguel Ángel, aos 40, colocar o Imperador, para delírio da torcida. O atacante pouco tocou na bola, mas pôde comemorar uma importante vitória. Pessoal e coletiva.
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