Campeã Olímpica revela preocupação antes da estreia pelo Praia Clube. Foram 11 meses se recuperando de lesão no joelho, e estreia ocorreu diante do Cannes
– Precisava desse sossego, não queria mais enfrentar aquele trânsito das capitais – disse Mari.
A atacante Mari, nas quadras do Praia Clube
(Foto: Divulgação)
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Depois de todas as dificuldades que envolvem a recuperação de uma lesão grave, veio à alegria. Alegria, de mais uma vez estar em quadra em uma partida oficial. Mari, de 30 anos, jogou quatro partidas em Basileia, pelo Praia, no Torneio Internacional Top Volley e confidenciou que o joelho nesses último meses se tornou um “filho”.
– Foi um período de evolução gradativa. Muito tempo treinando sozinha, e o que faz a perna voltar a ter força é a musculação. Fiz tudo da melhor maneira, abri mão de muita coisa, me dediquei, e o meu joelho virou um filho. Agora, é só ganhar ritmo e força – disse.
Mari se recuperando na piscina do Praia
(Foto: Gullit Pacielle)
(Foto: Gullit Pacielle)
– Foi bom, tranquilo, fiquei meio preocupada, porque antes do campeonato foram cinco dias sem treinar. No total, havia feito apenas sete treinos coletivos, treinei pouco, mas todos fizeram uma programação muito boa. Entrei de vagar para dar ritmo, e deu para sentir como é estar dentro da quadra – falou.
A estreia de Mari ocorreu diante do Cannes (FRA), depois ela atuou contra Team Suisse (SUI), Volero (SUI), e Dynamo Krasnodar (RUS). O Praia venceu os três primeiro jogos, perdeu para as russas e trouxe a medalha de prata para o Brasil.
– Fomos muito bem. Pelo nível técnico, são equipes fortes, mas a gente pensou que jogariam com os elencos completos. Nosso time tinha a Herrera, com dor no joelho, a Kim, voltando de lesão, eu para estrear e só perdemos para um dos melhores times do mundo. O importante é que o grupo cresceu – concluiu.
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