Doze torcedores de Atlético-PR e Vasco pediram revogação da prisão preventiva, mas relator decidiu pela manutenção da prisão por não ver 'garantias' em liberdade
Torcedores envolvidos tiveram o pedido de
habeas corpus negado (Foto: Geraldo
Bubniak / Agência Estado)
A Justiça negou o pedido de habeas corpus de 12 torcedores envolvidos nas brigas da Arena Joinville, na partida entre Atlético-PR e Vasco. O relator de plantão, o desembargador Guilherme Nunes Born, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville, publicou a decisão na última terça, 24, ao entender que há necessidade de os torcedores seguirem presos até que sejam julgados. A defesa dos torcedores solicitava a revogação da prisão preventiva.
Assim, os torcedores que haviam solicitado a liberdade provisória (Agnaldo da Silva Reis; Rafael Enrique Marçal; Leonardo Rodrigo Borges; Luiz Felipe Menegatti Pereira; Rodrigo Augusto da Silva; Stevan Vieira da Silva; Gabriel Almeida Ziemer; Salatiel Dias Lima; Thiago Paese Weber; Daniel Gomes, Jorge Luiz de Oliveira Júnior e Willian Batista da Silva) seguirão presos na cidade de Joinville.
Na última semana, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) encaminhou mais duas denúncias contra 28 envolvidos no confronto entre as torcidas. Todos os acusados foram denunciados por formação de quadrilha, dano ao patrimônio público e incitação e prática à violência - crime previsto no Estatuto do Torcedor. Quatro deles também irão responder por tentativa de homicídio e poderão ir a júri popular, caso o judiciário atenda ao pedido do promotor Ricardo Paladino.
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