Técnico do Atlético-MG lembra ritual da Libertadores, se diz confiante no título mundial no Marrocos e enaltece união do time com a torcida atleticana: 'Somos um só'
Cuca concedeu coletiva nesta quinta, em Marrakesh (Foto: Fernando Martins)
Parece frase de campanha eleitoral, mas é o lema do técnico Cuca na corrida do Atlético-MG em busca do título mundial. Sua primeira entrevista no Marrocos, na tarde desta quinta-feira, foi longa. Ele falou sobre muitos assuntos, mas, principalmente, é claro, sobre a missão de conquistar o torneio que terá início para os brasileiros no dia 18, contra o vencedor do duelo entre Raja Casablanca e Monterrey.
Cuca negou que o título da Libertadores tenha sido o seu ápice e desta equipe atleticana. Para ele, é preciso sempre tentar alcançar o maior objetivo. Apesar de um rival nem tão conhecido na semifinal e da possibilidade grande de ter o poderoso Bayern de Munique pela frente na decisão, o treinador está otimista.
Da mesma forma que a cada vitória na competição sul-americana havia uma contagem regressiva para se chegar à conquista, Cuca aproveitou para inaugurar a do Mundial.
- O que um clube pode ter de maior é um campeonato mundial, e faltam duas partidas. Na Libertadores, diziam que faltavam seis, quatro, duas, uma... Agora só faltam duas e, se Deus quiser, passando na quarta-feira, vai faltar só uma. É o que queremos, nosso ápice é ser campeão do mundo. Nossa missão é dura, são equipes muito fortes, mas temos confiança.
A torcida atleticana ainda não chegou em grande número a Marrakesh, mas o clube tem expectativa de que isso ocorra a partir do início da próxima semana. Um indício disso foi a despedida no aeroporto de Confins, na última segunda-feira. Uma multidão foi demonstrar seu apoio ao time e deixaram treinador e jogadores comovidos.
- Foi emocionante ver a entrega daquele povo, a necessidade de uma nova conquista, a gratidão que tiveram conosco. E eles também não têm que se queixar dessa equipe, que sempre deu a alma por eles. Somos seres humanos, às vezes não dá tudo certo, mas temos feito o máximo e vai ser assim - disse Cuca.
O tom do treinador foi reforçado pelo capitão Réver.
- Não tem como não ser contagiante. Temos de nos transformar em campo porque não é por nós. É por eles.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/12/com-torcedor-na-veia-cuca-retoma-contagem-regressiva-faltam-duas.html
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