A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Portuguesa e Flamengo fizeram um jogo muito fraco tecnicamente, e nada
mais justo que o placar ficasse mesmo no 0 a 0, pela 31ª rodada do
Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada na Arena Castelão a
pedido da equipe paulista, que era a mandante e esperava faturar com a
popularidade do Rubro-Negro no Nordeste. De fato, 21.967 torcedores
pagaram ingresso (renda de R$ 890.950), mas certamente saíram
decepcionados com uma partida com muitos erros e poucos lances de
emoção.
Uma das justificativas para a baixa qualidade técnica, ao menos do lado rubro-negro, pode ser o desgaste do time depois da partida decisiva pelas quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Botafogo. O técnico Jayme de Almeida chegou a pensar em poupar os titulares, mas escalou força máxima. O zagueiro Chicão ressaltou também a longa viagem até o Ceará, de olho no primeiro jogo da semifinal, na quarta-feira, contra o Goiás.
- Estamos falando durante o ano que o calendário machuca muitos jogadores. Temos uma semifinal de Copa do Brasil e esse jogo (com a Portuguesa) poderia ter sido em São Paulo, muito mais perto do Rio. Nada contra Fortaleza, mas o desgaste é maior.
Na próxima rodada do Brasileiro, as duas equipes têm clássicos pela frente. A Portuguesa enfrenta o São Paulo no Morumbi, no sábado, enquanto o Flamengo pega o Fluminense, domingo, no Maracanã.
Ritmo muito lento no primeiro tempo
O jogo começou em ritmo lento, muito em função do calor em Fortaleza, que tinha temperatura de 30°C no apito inicial. A Portuguesa procurava começar a marcação no campo de ataque, dificultando a saída de bola do Flamengo. O Rubro-Negro, sem opções, e parecendo ainda sentir o esforço do jogo contra o Botafogo, passou quase toda a primeira etapa apelando para as bolas longas, na expectativa de aproveitar uma escapada de Paulinho. Com o retorno de João Paulo à lateral esquerda, André Santos voltou ao meio de campo, mas a dupla não conseguiu encaixar uma jogada sequer.
A Portuguesa tentava tomar a iniciativa, fazia uma marcação muito eficiente, mas também tinha dificuldade em articular a saída de bola. As situações mais lúcidas foram criadas quando a bola passou pelos pés de Souza. Isolado, o atacante Gilberto, de volta ao time, precisava recuar constantemente para buscar o jogo. A melhor oportunidade aconteceu em função de um erro do Flamengo. Amaral tentou o drible, Bergson roubou, e Bruno Henrique finalizou com perigo, mas para fora. Do lado do Fla, a torcida só se manifestou quando Hernane foi agarrado por Lima dentro da área. Anderson Daronco ignorou o pênalti.
Lusa pede pênalti; Hernane acerta a trave
No intervalo, o técnico Jayme de Almeida cobrou mais atitude do Flamengo. E, até os dez minutos do segundo tempo, até que deu resultado. O time mostrou um mínimo de disposição, e André Santos perdeu chance incrível na área, com Lauro batido. Depois disso, no entanto, o ritmo voltou a cair. A Portuguesa cresceu e passou a cercar a área rival. Em cobrança de falta, Souza reclamou muito, com razão, de mão na bola de André Santos, que estava na barreira. Seria pênalti, que o árbitro novamente ignorou.
A Lusa apertou a marcação. Os volantes rubro-negros erravam muito, e o Flamengo não conseguia sair para o jogo. Em uma das roubadas de bola do time paulista, a saída rápida em contra-ataque encontrou Gilberto, que obrigou Felipe a difícil defesa. Hernane, principal esperança de gols dos cariocas, tocou pouco na bola e só conseguiu sua melhor chance em uma cobrança de escanteio. A cabeçada bateu na quina entre a trave e o travessão e saiu. Nos minutos finais, o jogo ficou mais aberto, e as oportunidades começaram a aparecer, mas sem muita coordenação. No fim, não tinha como o zero sair do placar.
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Como parâmetro: as equipes erraram, somadas, 81 passes no duelo (40 da
Lusa e 41 do Fla), quase um por minuto, e foram apenas cinco chances de
gol (uma dos mandantes, quatro dos visitantes). O resultado também não
ajuda muito a situação dos times na classificação. O Rubro-Negro fica na
11ª posição, com 41 pontos, enquanto a Portuguesa está na 13ª
colocação, com 39 pontos, ambos ainda ao alcance da zona de
rebaixamento.Uma das justificativas para a baixa qualidade técnica, ao menos do lado rubro-negro, pode ser o desgaste do time depois da partida decisiva pelas quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Botafogo. O técnico Jayme de Almeida chegou a pensar em poupar os titulares, mas escalou força máxima. O zagueiro Chicão ressaltou também a longa viagem até o Ceará, de olho no primeiro jogo da semifinal, na quarta-feira, contra o Goiás.
- Estamos falando durante o ano que o calendário machuca muitos jogadores. Temos uma semifinal de Copa do Brasil e esse jogo (com a Portuguesa) poderia ter sido em São Paulo, muito mais perto do Rio. Nada contra Fortaleza, mas o desgaste é maior.
Na próxima rodada do Brasileiro, as duas equipes têm clássicos pela frente. A Portuguesa enfrenta o São Paulo no Morumbi, no sábado, enquanto o Flamengo pega o Fluminense, domingo, no Maracanã.
O rubro-negro Léo moura na marcação do meia Souza, da Portuguesa
(Foto: Jarbas Oliveira / Futura Press)
O jogo começou em ritmo lento, muito em função do calor em Fortaleza, que tinha temperatura de 30°C no apito inicial. A Portuguesa procurava começar a marcação no campo de ataque, dificultando a saída de bola do Flamengo. O Rubro-Negro, sem opções, e parecendo ainda sentir o esforço do jogo contra o Botafogo, passou quase toda a primeira etapa apelando para as bolas longas, na expectativa de aproveitar uma escapada de Paulinho. Com o retorno de João Paulo à lateral esquerda, André Santos voltou ao meio de campo, mas a dupla não conseguiu encaixar uma jogada sequer.
A Portuguesa tentava tomar a iniciativa, fazia uma marcação muito eficiente, mas também tinha dificuldade em articular a saída de bola. As situações mais lúcidas foram criadas quando a bola passou pelos pés de Souza. Isolado, o atacante Gilberto, de volta ao time, precisava recuar constantemente para buscar o jogo. A melhor oportunidade aconteceu em função de um erro do Flamengo. Amaral tentou o drible, Bergson roubou, e Bruno Henrique finalizou com perigo, mas para fora. Do lado do Fla, a torcida só se manifestou quando Hernane foi agarrado por Lima dentro da área. Anderson Daronco ignorou o pênalti.
Lusa pede pênalti; Hernane acerta a trave
No intervalo, o técnico Jayme de Almeida cobrou mais atitude do Flamengo. E, até os dez minutos do segundo tempo, até que deu resultado. O time mostrou um mínimo de disposição, e André Santos perdeu chance incrível na área, com Lauro batido. Depois disso, no entanto, o ritmo voltou a cair. A Portuguesa cresceu e passou a cercar a área rival. Em cobrança de falta, Souza reclamou muito, com razão, de mão na bola de André Santos, que estava na barreira. Seria pênalti, que o árbitro novamente ignorou.
A Lusa apertou a marcação. Os volantes rubro-negros erravam muito, e o Flamengo não conseguia sair para o jogo. Em uma das roubadas de bola do time paulista, a saída rápida em contra-ataque encontrou Gilberto, que obrigou Felipe a difícil defesa. Hernane, principal esperança de gols dos cariocas, tocou pouco na bola e só conseguiu sua melhor chance em uma cobrança de escanteio. A cabeçada bateu na quina entre a trave e o travessão e saiu. Nos minutos finais, o jogo ficou mais aberto, e as oportunidades começaram a aparecer, mas sem muita coordenação. No fim, não tinha como o zero sair do placar.
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