A CRÔNICA
por
Marco Antonio Astoni
A bola sofreu no Independência. América-MG e Boa Esporte até tentaram
tratá-la bem, lutaram e buscaram a vitória, mas o que se viu na noite
desta sexta-feira, no estádio do Horto, foi sofrível. O 0 a 0, que não
saiu do placar após 90 minutos de bola rolando, foi reflexo de muita
correria e pouco talento das duas equipes. O jogo foi muito truncado,
concentrado entre as duas intermediárias. As poucas oportunidades de gol
foram desperdiçadas pelos atacantes, que não estavam em noite
inspirada.
O Coelho segue a sina de não atuar bem diante de sua torcida - esta foi a quinta partida consecutiva sem vitória em casa. Até agora, dos 44 pontos conquistados pelo time na Série B do Campeonato Brasileiro, 24 foram fora de casa e apenas 20 no Independência. O América-MG segue estagnado na oitava colocação da tabela. O Boa também está em posição intermediária. Com 37 pontos, está em 11º, mas ainda corre risco de rebaixamento, já que está a apenas sete do América-RN, primeiro do Z-4, faltando nove rodadas para o fim da competição.
Terça-feira é dia de rodada cheia na Série B. América-MG e Boa Esporte
voltam a campo às 19h30m (de Brasília). O Coelho vai ao Recife, onde
enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, enquanto a Coruja recebe o
Joinville, no Melão, em Varginha.
Pouca inspiração e muita transpiração
Os 1.008 torcedores que pagaram ingresso para assistir ao jogo entre América-MG e Boa Esporte podem reclamar de tudo, menos de pouca disposição dos dois times. Se por um lado faltou talento e técnica para os jogadores, por outro sobrou correria e vontade de vencer.
As duas equipes entraram com propostas táticas bem parecidas: o 4-4-2, com um meia de criação que concentrava em si a armação da maioria das jogadas. Bady, pelo time da capital, e Marcelinho Paraíba, pelo do interior, faziam essa função.
O fato é que as boas chances de gol foram raras na primeira etapa, mas elas existiram, principalmente com chutes de média distância. O melhor momento dos primeiros 45 minutos foi uma jogada individual de Fernando Karanga, que passou por dois marcadores, mas parou no goleiro Mateus.
Mais do mesmo
O jogo ficou um pouquinho melhor no segundo tempo, já que o América-MG partiu pra cima do Boa, tentando o gol a qualquer custo. Com isso, a equipe de Varginha teve espaços para contra-atacar. Porém, tanto um time quanto o outro esbarraram em suas próprias limitações, e a fagulha inicial de entusiasmo logo se apagou.
O técnico Silas tentou dar novo ânimo ao Coelho mandando Fábio Júnior e Tiago Alves para o jogo, mas, por mais que tentassem, os atacantes pouco produziram. O Boa Esporte, parecendo satisfeito com o resultado, tocava a bola tranquilamente, e assim tinha mais presença de ataque. Mateus chegou a fazer um milagre, cara a cara com Malaquias, após bom passe de Marcelinho Paraíba.
A torcida chiou no Independência, a bola continuou sendo maltratada, e o placar não foi modificado. América-MG e Boa Esporte mostraram que têm muito a evoluir se realmente quiserem o acesso à elite do futebol brasileiro no próximo ano.
O Coelho segue a sina de não atuar bem diante de sua torcida - esta foi a quinta partida consecutiva sem vitória em casa. Até agora, dos 44 pontos conquistados pelo time na Série B do Campeonato Brasileiro, 24 foram fora de casa e apenas 20 no Independência. O América-MG segue estagnado na oitava colocação da tabela. O Boa também está em posição intermediária. Com 37 pontos, está em 11º, mas ainda corre risco de rebaixamento, já que está a apenas sete do América-RN, primeiro do Z-4, faltando nove rodadas para o fim da competição.
América-MG e Boa Esporte ficaram no 0 a 0 no Independência
(Foto: Marco Antônio Astoni)
Pouca inspiração e muita transpiração
Os 1.008 torcedores que pagaram ingresso para assistir ao jogo entre América-MG e Boa Esporte podem reclamar de tudo, menos de pouca disposição dos dois times. Se por um lado faltou talento e técnica para os jogadores, por outro sobrou correria e vontade de vencer.
As duas equipes entraram com propostas táticas bem parecidas: o 4-4-2, com um meia de criação que concentrava em si a armação da maioria das jogadas. Bady, pelo time da capital, e Marcelinho Paraíba, pelo do interior, faziam essa função.
O fato é que as boas chances de gol foram raras na primeira etapa, mas elas existiram, principalmente com chutes de média distância. O melhor momento dos primeiros 45 minutos foi uma jogada individual de Fernando Karanga, que passou por dois marcadores, mas parou no goleiro Mateus.
Mais do mesmo
O jogo ficou um pouquinho melhor no segundo tempo, já que o América-MG partiu pra cima do Boa, tentando o gol a qualquer custo. Com isso, a equipe de Varginha teve espaços para contra-atacar. Porém, tanto um time quanto o outro esbarraram em suas próprias limitações, e a fagulha inicial de entusiasmo logo se apagou.
O técnico Silas tentou dar novo ânimo ao Coelho mandando Fábio Júnior e Tiago Alves para o jogo, mas, por mais que tentassem, os atacantes pouco produziram. O Boa Esporte, parecendo satisfeito com o resultado, tocava a bola tranquilamente, e assim tinha mais presença de ataque. Mateus chegou a fazer um milagre, cara a cara com Malaquias, após bom passe de Marcelinho Paraíba.
A torcida chiou no Independência, a bola continuou sendo maltratada, e o placar não foi modificado. América-MG e Boa Esporte mostraram que têm muito a evoluir se realmente quiserem o acesso à elite do futebol brasileiro no próximo ano.
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