Melhores da posição em seus últimos torneios disputados, Rogério, de 1,66m, e Laís, seis centímetros mais alta, sonham repetir feitos de Serginho e Fabi
No
alto de seus 1,66m, Rogério foi eleito o melhor do Mundial infanto, em
julho, no México, e já sonha em seguir os passos do ídolo Serginho na
seleção brasileira adulta (Foto: Arquivo pessoal)
A expectativa sobre ele é tão grande, que durante um período de treinos da seleção principal o jogador chegou a ser convidado por Serginho para bater uma bola com ele e o ex-capitão da seleção Giba (confira no vídeo abaixo). Incrédulo, o camisa 4 das seleções infanto e juvenil quase perdeu a fala, mas fez bonito ao lado do ídolo.
- Esse é meu objetivo, mas sei que a concorrência será muito grande. Temos ótimos líberos no país, mas vou continuar trabalhando para chegar lá com chances. Mas primeiro quero disputar a Superliga e realizar o sonho de enfrentar o Serginho. Existe a possibilidade de acertar com o novo time do Ricardinho e disputar a próxima Superliga.
Sucesso também entre as mulheres
O jogador do Amavôlei Maringá não é o único que tem brilhado com a camisa do Brasil. Seis centímetros mais alta que o amigo, com 1,72m, Laís Vasques foi escolhida a melhor líbero da Copa Pan-Americana da Guatemala e espera repetir a trajetória de Rogério durante o Mundial infanto feminino, na Tailândia.
- Não sei se vou conseguir repetir o feito do Rogério. Ele joga demais e certamente será o novo Serginho. Temos um time forte e se conquistar o título do Mundial na Tailândia já estará de bom tamanho. Se o prêmio de MVP vier melhor ainda - afirmou Laís.
Aos 17 anos, Laís foi eleita a melhor líbero da Copa Pan-Americana na Guatemala (Foto: Arquivo pessoal)
- Como eu joguei vôlei de praia, sempre fui muito habilidosa e isso sempre me ajudou a ter um passe bom. Como eu fui ficando pequena ao longo dos anos, decidi me tornar líbero no infantil. Como jogava no Tijuca, e a Fabi treinava muito lá com o time do Rio de Janeiro, ela acabou sendo uma referência muito grande para mim. Mas também gosto da Camila Brait - explicou Laís, que apesar da enorme procura pela posição de líbero não acredita que os baixinhos estejam ameaçados.
- O Rogério é a maior prova viva de que os baixinhos ainda terão vida longa no vôlei. A procura pela posição e a estatura dos líberos estão crescendo, mas os baixinhos sempre terão espaço por serem os mais habilidosos - completou a líbero de 17 anos, que também está negociando com alguns clubes para disputar a próxima Superliga.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/na-carona-dos-idolos-nova-geracao-de-liberos-brilha-com-camisa-da-selecao.html
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