A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Diante de sua apaixonada torcida na Fonte Nova, o Bahia mostrou mais
uma vez seu crescimento sob o comando de Cristóvão Borges e venceu o
Flamengo por 3 a 0, pela décima rodada do Brasileiro. Fernandão,
Wallyson e Marquinhos Gabriel marcaram os gols do time da casa, que
chegou à vice-liderança com 19 pontos, um atrás do Coritiba, e um jogo a
mais do que a maioria de seus concorrentes. O Rubro-Negro de Mano
Menezes, por sua vez, segue seu calvário na competição e retornou à zona
de rebaixamento, na 17ª posição com apenas dez pontos.
A torcida do Bahia empurrou durante todo o jogo, fez a festa em 90 minutos e até gritou "olé" nos momentos finais diante da troca de passes de seus jogadores. O público pagante foi de 26.033 pessoas (e 29.013 presentes), com renda de R$ 1.131.520.
- O auxiliar disse que não levantou a bandeira. Disse na minha cara que não levantou a bandeira. Isso é brincadeira - disse o goleiro no intervalo.
Marquinhos Gabriel, que havia desencantado no Bahia contra o Goiás, marcando dois gols, comemorou a boa fase.
- Tive a oportunidade de fazer o gol, mas vou exaltar o time, que está fechado. Vai ser difícil deixar alguma coisa atrapalhar - elogiou. - É sempre bom fazer gols, e eu vinha me cobrando muito. Estou me sentindo à vontade. O professor tem me deixado atacar, sem me descuidar das funções defensivas.
O Bahia folga no fim de semana, pois já disputou o jogo da 11ª rodada no dia 10 de julho, na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, que faz excursão pelo exterior. Já o Flamengo enfrenta o Atlético-MG em sua segunda casa, o estádio Mané Garrincha, no domingo, às 16h (de Brasília).
Bahia melhor e gol irregular
O Bahia se estabeleceu melhor em campo desde o início. Bem arrumado por Cristóvão Borges, não deu espaços. O Flamengo até teve mais posse de bola no primeiro tempo (56% a 44%), mas foi improdutivo. Tocou muito para os lados e não teve qualidade em seus armadores para se aproximar, com perigo, de Marcelo Lomba. O Tricolor baiano, por sua vez, explorava bem o porte de Fernandão. Com 1,92m, ele levou ampla vantagem sobre a zaga rubro-negra, que tem apresentado falhas em jogadas pelo alto durante todo o Campeonato Brasileiro. Em duas oportunidades, o atacante levou a melhor e cabeceou com perigo, mas Felipe fez defesas acrobáticas em ambos os lances.
O atacante, no entanto, abriu o placar com os pés, em lance de oportunismo, aos 29 minutos. Hélder finalizou de muito longe, quase do grande círculo, e o goleiro Felipe bateu roupa depois do quique da bola, que ficou pronta para a finalização do atacante, agora com cinco gols no Brasileiro. Só no primeiro tempo o camisa 9 finalizou seis vezes ao gol, mais do que todo o time do Flamengo no jogo (cinco). Improdutivo, principalmente devido a atuações fracas de Carlos Eduardo e Paulinho, o Flamengo via o Bahia com mais vontade. E o polêmico segundo gol, no último minuto do primeiro tempo, foi um duro golpe para o time de Mano.
Fla melhora um pouco, mas Bahia amplia
Diante da fraca atuação da dupla, Mano sacou Paulinho e Carlos Eduardo no intervalo e lançou Gabriel e Fernandinho. O time mostrou um pouco mais de movimentação, mas ainda muito pouco para esboçar uma reação em busca do empate. Ainda mais depois de desperdiçar chances claras como a que teve Marcelo Moreno. De frente para Marcelo Lomba, o boliviano chutou no canto, mas o goleiro desviou e a bola ainda foi na trave.
O Bahia seguia com menos posse de bola que o rival, mas nem por isso se sentia seriamente ameaçado. Com tranquilidade e bem distribuídos em campo, os comandados de Cristóvão conseguiram segurar o ímpeto inicial do Flamengo na etapa final e tiveram frieza para matar o jogo no contra-ataque. Depois de cruzamento de Raul, González cortou mal, e Marquinhos Gabriel pegou de primeira para fechar o placar, aos 31. Foi a deixa para a festa aumentar ainda mais nas arquibancadas da Fonte Nova.
A torcida do Bahia empurrou durante todo o jogo, fez a festa em 90 minutos e até gritou "olé" nos momentos finais diante da troca de passes de seus jogadores. O público pagante foi de 26.033 pessoas (e 29.013 presentes), com renda de R$ 1.131.520.
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Apesar da vitória incontestável do Bahia, a partida teve um erro grave
do árbitro Heber Roberto Lopes no segundo gol tricolor, no fim do
primeiro tempo. Wallyson finalizou depois de rebote de Felipe, que foi
atrapalhado por tentativa de cabeçada do zagueiro Rafael Donato, em
impedimento. O auxiliar Rosnei Hoffmann Scherer chegou a levantar a
bandeira, mas, após consulta, Heber confirmou o gol. Os rubro-negros
reclamaram muito, e o goleiro levou cartão amarelo.- O auxiliar disse que não levantou a bandeira. Disse na minha cara que não levantou a bandeira. Isso é brincadeira - disse o goleiro no intervalo.
Marquinhos Gabriel, que havia desencantado no Bahia contra o Goiás, marcando dois gols, comemorou a boa fase.
- Tive a oportunidade de fazer o gol, mas vou exaltar o time, que está fechado. Vai ser difícil deixar alguma coisa atrapalhar - elogiou. - É sempre bom fazer gols, e eu vinha me cobrando muito. Estou me sentindo à vontade. O professor tem me deixado atacar, sem me descuidar das funções defensivas.
O Bahia folga no fim de semana, pois já disputou o jogo da 11ª rodada no dia 10 de julho, na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, que faz excursão pelo exterior. Já o Flamengo enfrenta o Atlético-MG em sua segunda casa, o estádio Mané Garrincha, no domingo, às 16h (de Brasília).
Jogadores do Bahia comemoram na vitória sobre o Flamengo (Foto: Ricardo Cardoso / Agência Estado)
O Bahia se estabeleceu melhor em campo desde o início. Bem arrumado por Cristóvão Borges, não deu espaços. O Flamengo até teve mais posse de bola no primeiro tempo (56% a 44%), mas foi improdutivo. Tocou muito para os lados e não teve qualidade em seus armadores para se aproximar, com perigo, de Marcelo Lomba. O Tricolor baiano, por sua vez, explorava bem o porte de Fernandão. Com 1,92m, ele levou ampla vantagem sobre a zaga rubro-negra, que tem apresentado falhas em jogadas pelo alto durante todo o Campeonato Brasileiro. Em duas oportunidades, o atacante levou a melhor e cabeceou com perigo, mas Felipe fez defesas acrobáticas em ambos os lances.
O atacante, no entanto, abriu o placar com os pés, em lance de oportunismo, aos 29 minutos. Hélder finalizou de muito longe, quase do grande círculo, e o goleiro Felipe bateu roupa depois do quique da bola, que ficou pronta para a finalização do atacante, agora com cinco gols no Brasileiro. Só no primeiro tempo o camisa 9 finalizou seis vezes ao gol, mais do que todo o time do Flamengo no jogo (cinco). Improdutivo, principalmente devido a atuações fracas de Carlos Eduardo e Paulinho, o Flamengo via o Bahia com mais vontade. E o polêmico segundo gol, no último minuto do primeiro tempo, foi um duro golpe para o time de Mano.
Fla melhora um pouco, mas Bahia amplia
Diante da fraca atuação da dupla, Mano sacou Paulinho e Carlos Eduardo no intervalo e lançou Gabriel e Fernandinho. O time mostrou um pouco mais de movimentação, mas ainda muito pouco para esboçar uma reação em busca do empate. Ainda mais depois de desperdiçar chances claras como a que teve Marcelo Moreno. De frente para Marcelo Lomba, o boliviano chutou no canto, mas o goleiro desviou e a bola ainda foi na trave.
O Bahia seguia com menos posse de bola que o rival, mas nem por isso se sentia seriamente ameaçado. Com tranquilidade e bem distribuídos em campo, os comandados de Cristóvão conseguiram segurar o ímpeto inicial do Flamengo na etapa final e tiveram frieza para matar o jogo no contra-ataque. Depois de cruzamento de Raul, González cortou mal, e Marquinhos Gabriel pegou de primeira para fechar o placar, aos 31. Foi a deixa para a festa aumentar ainda mais nas arquibancadas da Fonte Nova.
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